O Livro Escolar Único foi uma ferramenta crucial no sistema educativo do Estado Novo, refletindo a tentativa do regime de controlar e doutrinar a população desde a infância. Através desses manuais, o governo de Salazar conseguiu não apenas padronizar o ensino, mas também promover a sua ideologia de maneira eficaz e duradoura. A centralização e a censura aplicadas aos conteúdos educacionais mostram como o Estado Novo utilizou a educação como um meio de perpetuar o seu poder e os seus valores na sociedade portuguesa. Neste sentido , esta atividade funcionou como uma aula de História diferente, e contextualizou o 50º aniversário da democracia em Portugal.
"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
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22 abril, 2024
Livro escolar único como retrato ideológico do Estado Novo
O Livro Escolar Único foi uma ferramenta crucial no sistema educativo do Estado Novo, refletindo a tentativa do regime de controlar e doutrinar a população desde a infância. Através desses manuais, o governo de Salazar conseguiu não apenas padronizar o ensino, mas também promover a sua ideologia de maneira eficaz e duradoura. A centralização e a censura aplicadas aos conteúdos educacionais mostram como o Estado Novo utilizou a educação como um meio de perpetuar o seu poder e os seus valores na sociedade portuguesa. Neste sentido , esta atividade funcionou como uma aula de História diferente, e contextualizou o 50º aniversário da democracia em Portugal.
20 abril, 2024
Livro escolar único como retrato ideológico do Estado Novo
A História revela as raízes de conflitos, desenvolvimentos sociais e mudanças políticas, permitindo uma visão mais profunda das questões contemporâneas. Neste sentido, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro , com a sua exposição A educação no Estado Novo, pretendeu contextualizar historicamente o regime que antecedeu a revolução portuguesa de 25 de abril de 1974, neste ano do seu 50º aniversário.
A matriz autoritária é uma das características dominantes da política educativa
A construção deste projeto nacionalista não poderia jamais deixar de estar associada ao ensino da História. (…)
O poder político cedo se apercebeu que a escola era um espaço de socialização primordial para a formação de uma consciência nacional.
19 abril, 2024
Livro escolar único como retrato ideológico do Estado Novo
Durante o Estado Novo em Portugal, regime autoritário que vigorou de 1933 a
1974, a educação foi um instrumento essencial para a propagação dos valores
ideológicos do governo. Nesse
contexto, o livro escolar único desempenhou um papel central na política
educativa do regime.
Nesta atividade, com os alunos do 9ºC3, foram explorados, pela professora bibliotecária, excertos de manuais, ilustrações e capas de livros, interpretados à luz do lema Deus, Pátria, Família.
18 abril, 2024
Livro escolar único como retrato ideológico do Estado Novo
17 abril, 2024
Livro escolar único como retrato ideológico do Estado Novo
Os documentos históricos de época funcionam como testemunhas autênticas do passado, preservando a memória e proporcionando uma ligação direta com as experiências vividas por gerações anteriores. Foi nesta perspetiva que a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, a propósito das celebrações dos 50 anos da Revolução de 25 de abril de 1974, dinamizou sessões para as turmas de 9º ano, onde apresenta o que foi o pendor ideológico do Estado Novo, através dos livros escolares da época.
Durante o Estado Novo em Portugal (1933-1974), um dos elementos chave da política educacional foi o Livro Escolar Único. Essa iniciativa era parte do esforço do regime liderado por António de Oliveira Salazar para consolidar o controlo ideológico e promover uma visão única da história e valores nacionais. O Livro Escolar Único buscava uniformizar o currículo e limitar a diversidade de perspetivas presentes nos materiais didáticos.
Esta sessão, dinamizada pela professora bibliotecária, foi com alunos do 9ºB3 que puderam conhecer o interior textual e gráfico de manuais escolares do Estado Novo, pertencentes à colação da professora bibliotecária. Sob a trilogia ideológica Salazarista Deus, Pátria, Família, foram dados a conhecer textos e ilustrações de livros escolares que transmitiam esses valores.
Os livros escolares eram cuidadosamente selecionados para
refletir a ideologia do Estado Novo, glorificando a história de Portugal,
enfatizando o papel do império e promovendo valores conservadores. A intenção
era moldar a mente das gerações mais jovens de acordo com os princípios do
regime autoritário, controlando assim a narrativa educacional e reforçando a
lealdade ao Estado.
«Em todas as escolas públicas do ensino primário infantil elementar existirá, por detrás e acima da cadeira do professor, um crucifixo, como símbolo de educação cristã determinada pela Constituição.» - Lei n.º 1 941, Base XIII.