Mais uma vez os livros da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro viajaram até às salas de aula. Hoje foram alunos de 9º ano, na disciplina de História, que abordaram o tema da Revolução Portuguesa de 25 de Abril de 1974 através da consulta do acervo da biblioteca escolar. São as nossas Leituras+ em Rota Livre.
"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra
Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.
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21 abril, 2022
03 maio, 2021
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa: a independência e a diversidade da imprensa em tempos de crise
Esta segunda-feira, 3 de maio, as Nações Unidas marcam o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa com o tema “Informação como bem público”. Em mensagem sobre a data, o secretário-geral diz que os desafios criados pela Covid-19 “sublinham o papel crítico da informação confiável, verificada e universalmente acessível para salvar vidas e construir sociedades fortes e resilientes.”
ONU News
Partilhamos
as palavras de António Guterres, Secretário Geral das Nações Unidas
sobre a independência e a diversidade dos mídia em tempos de crise.
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa: o Jornal do Fundão
A 3 de maio as Nações Unidas comemoram o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A propósito deste dia publicamos
uma reportagem sobre o Jornal do Fundão durante o Estado Novo em Portugal,
reveladora dos mecanismos da censura sobre a imprensa,
antes da Revolução Portuguesa de 25 de Abril de 1974.
25 abril, 2021
Como era Portugal antes da Democracia?
Compreender a importância da Revolução de 25 de abril de 1974 em Portugal
é também conhecer
18 abril, 2021
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios: presença romana na Península Ibérica
No âmbito da presença romana na Península Ibérica podemos desfrutar de vários vestígios dessa grande civilização. Exemplos dessa presença são as inúmeras pontes, estradas, aquedutos e ruinas de cidades.
Neste vídeo destaca-se a capacidade engenhosa dos romanos nas suas construções. Os Aquedutos são prova da sua capacidade de ultrapassar os obstáculos naturais para conseguirem os seus objetivos, neste caso água.
vemos uma animação que mostra a construção do Aqueduto de Gades, Espanha.
Esta construção levava água desde a sua nascente El Tempul, Jerez de la Frontera até ao Valle dos Arquillos que depois abastecia a província de Cádis, isto numa distância de mais de 83 Quilómetros.
08 março, 2021
Dia Internacional da Mulher - Beatriz Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal
Em Dia Internacional da Mulher, divulgamos a biografia da primeira mulher a votar em Portugal.
Beatriz Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal
Carolina Beatriz Ângelo (1879-1911) formou-se em medicina e foi a primeira mulher em Portugal a realizar uma cirurgia e a votar numas eleições, aproveitando um lapso legal da legislação eleitoral. Liderou o movimento feminista, o movimento republicano feminino e ajudou a costurar as bandeiras republicanas utilizadas na Revolução de 5 de Outubro de 1910.
Nascida na Guarda, licenciou-se em medicina em 1902 e, no mesmo ano, casou com o primo, Januário Barreto, também médico e republicano. A partir de 1906 adere e participa em comités e associações ligadas às ideias republicanas. Surge também associada à Maçonaria.
À data da Revolução de 5 de Outubro, Carolina Beatriz Ângelo – já viúva -, era dirigente da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas e quando aconteceram as primeiras eleições encontrou forma de utilizar a lei para votar. O código eleitoral atribuía o direito de voto a “todos os portugueses maiores de vinte e um anos, à data de 1 de maio” de 1911,“residentes em território nacional”, que sabiam “ler e escrever” e eram “chefes de família.”
https:ensina.rtp.pt/artigo/beatriz-angelo-a-primeira-mulher-a-votar-em-portugal/
pode ser visto um trabalho produzido pela RTP, em 2015,
sobre a figura de Beatriz Ângelo.
sobre a figura de Beatriz Ângelo.
Carolina Beatriz Ângelo, médica, republicana e sufragista,
foi a primeira mulher a votar em Portugal,
aproveitando o facto de a lei não especificar que apenas os cidadãos do sexo masculino tinham capacidade eleitoral.
Ainda sobre esta figura feminina portuguesa, apresentamos
um documentário do Gabinete de Comunicação da Assembleia da República.
07 março, 2021
Dia Internacional da Mulher - A mulher portuguesa no Estado Novo.
Perto da comemoração do Dia Internacional da Mulher, lembramos como viveu a mulher portuguesa no Estado Novo.
Na ideologia vigente do Estado Novo em Portugal, os direitos da mulher eram quase nenhuns. Não podia votar. Não podia ser juíza, diplomata, militar ou polícia. Para trabalhar no comércio, sair do país, abrir conta bancária ou tomar contracetivos, a mulher era obrigada a pedir autorização ao marido. E ganhava quase metade do salário pago aos homens. Estas e outras leis foram rasgadas no 25 de Abril, quando, um ano depois da revolução, os direitos das mulheres ficaram consagrados na Constituição da República.
Mãe, esposa e dona-de-casa. Papéis femininos valorizados e incentivados no Estado Novo. O regime fabricou a mulher ideal, afastada do espaço público, sem acesso a certas profissões e com direitos muito limitados. Os homens mandavam, as mulheres obedeciam.
Apesar de a Constituição de 1933 estabelecer o princípio da igualdade, na prática a lei não era a mesma para homens e mulheres. Sobretudo as casadas, que não podiam trabalhar nem ir para o estrangeiro sem autorização do chefe de família. A mulher perfeita era a que ficava em casa, a manter a ordem e o asseio do lar, a cuidar da educação dos filhos, numa doce submissão ao marido. As escolas seguiam estes valores, as meninas eram educadas para as alegrias do casamento e desincentivadas de seguir o ensino secundário. O regime salazarista providenciava cursos para formar o seu ideal feminino.
A historiadora Irene Flunser Pimentel é testemunha deste tempo que transformou em objeto de estudo. Revoltada contra a função secundária que lhe queriam atribuir, tornou-se feminista e, mais tarde, investigadora. No livro “A cada um seu lugar – a política feminina na ditadura de Salazar” analisa este período da história portuguesa. Diz-nos a autora que a discriminação e inferiorização das mulheres foi também possível porque existia uma grande passividade da população que não lutava contra as regras instituídas. Mas nos anos 60, as raparigas começaram a invadir os liceus e nada voltou a ser como até então.
https://ensina.rtp.pt/artigo/irene-pimentel-faz-um-retrato-da-mulher-no-estado-novo/
Podemos visionar
uma entrevista à historiadora Irene Pimentel
sobre a mulher em Portugal
durante o Estado Novo.
Entretanto aconselhamos a leitura do livro A cada um o seu lugar, de Irene Pimentel.
Antes do 25 de Abril a mulher era tratada como um ser inferior ao homem. Elas governavam a casa, eles, mandavam no mundo.
Os direitos eram tão limitados que só era possível sair do país com autorização do marido. O modelo educava o país de Salazar.
Ser o outro sexo, estar em segundo plano, ou mesmo em terceiro, ter um papel definido pelo dominador, obedecer sempre e deixar-se violentar sempre. A cartilha é longa e passou de mães para filhas, numa herança disciplinada e castradora. Na história das mulheres há desigualdade, discriminação e muita violência. A libertação, a luta pelos mesmos direitos humanos do homem, é dura e longa e, ainda hoje não chega a todas as casas nem a todas as mentalidades. Muito menos quando existe uma ideologia a alimentar e a fomentar a opressão do machismo. Foi que aconteceu em Portugal, durante 48 anos.
No país do Estado Novo, a mulher existia para ser a mãe extremosa, a esposa dedicada, uma verdadeira fada do lar. Desde pequenina que era treinada para ser assim, submissa ao poder patriacal do pai, do irmão e, mais tarde, do marido. O único futuro que podia ambicionar era o de fazer um bom casamento que garantisse o sustento da família, que, custasse o que custasse, tinha de se manter unida, estável e forte; uma metáfora do próprio regime. Oliveira Salazar não permitia que a ordem social fosse questionada, todos os assomos de feminismo iam sendo silenciados. Até ao dia que as mentalidades começaram a evoluir. A industrialização levou a mulher para fora de casa mas, a verdade, é que um contrato de trabalho valia menos do que um contrato nupcial.
Na ideologia vigente, os direitos da mulher eram quase nenhuns. Não podia votar. Não podia ser juíza, diplomata, militar ou polícia. Para trabalhar no comércio, sair do país, abrir conta bancária ou tomar contraceptivos, a mulher era obrigada a pedir autorização ao marido. E ganhava quase metade do salário pago aos homens. Estas e outras leis foram rasgadas no 25 de Abril, quando, um ano depois da revolução, os direitos das mulheres ficaram consagrados na Constituição da República.
No país do Estado Novo, a mulher existia para ser a mãe extremosa, a esposa dedicada, uma verdadeira fada do lar. Desde pequenina que era treinada para ser assim, submissa ao poder patriacal do pai, do irmão e, mais tarde, do marido. O único futuro que podia ambicionar era o de fazer um bom casamento que garantisse o sustento da família, que, custasse o que custasse, tinha de se manter unida, estável e forte; uma metáfora do próprio regime. Oliveira Salazar não permitia que a ordem social fosse questionada, todos os assomos de feminismo iam sendo silenciados. Até ao dia que as mentalidades começaram a evoluir. A industrialização levou a mulher para fora de casa mas, a verdade, é que um contrato de trabalho valia menos do que um contrato nupcial.
Na ideologia vigente, os direitos da mulher eram quase nenhuns. Não podia votar. Não podia ser juíza, diplomata, militar ou polícia. Para trabalhar no comércio, sair do país, abrir conta bancária ou tomar contraceptivos, a mulher era obrigada a pedir autorização ao marido. E ganhava quase metade do salário pago aos homens. Estas e outras leis foram rasgadas no 25 de Abril, quando, um ano depois da revolução, os direitos das mulheres ficaram consagrados na Constituição da República.
ouvimos Esmeralda recordar o tempo em que as mulheres
só podiam defender o lar e dizer “sim”.
06 março, 2021
Dia Internacional da Mulher : a emancipação feminina.
No próximo dia 8 de março comemora-se mais um Dia Internacional da Mulher, que nos deverá fazer lembrar o que as Nações Unidas têm como objetivo para a Igualdade de Género:
Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas, em toda parte.
Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos.
Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e envolvendo crianças, bem como as mutilações genitais femininas.
Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, por meio da disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social, bem como a promoção da responsabilidade partilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais.
Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos.
Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e envolvendo crianças, bem como as mutilações genitais femininas.
Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, por meio da disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social, bem como a promoção da responsabilidade partilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais.
Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, económica e pública.
Assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos, em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão.
Realizar reformas para dar às mulheres direitos iguais aos recursos económicos, bem como o acesso à propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, serviços financeiros, herança e os recursos naturais, de acordo com as leis nacionais
Aumentar o uso de tecnologias de base, em particular as tecnologias de informação e comunicação, para promover o empoderamento das mulheres.
Adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável para a promoção da igualdade de género e o empoderamento de todas as mulheres e meninas em todos os níveis.
https://unric.org/pt/objetivo-5-igualdade-de-genero-2/
Para percebermos melhor esta caminhada pela luta da emancipação da mulher,
um documentário da escola virtual da Porto Editora
sobre a emancipação feminina ao longo do século XX.
sobre a emancipação feminina ao longo do século XX.
27 novembro, 2020
A Pedra na Arquitetura
No programa Cientificamente Provável da Rede de Bibliotecas Escolares, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro estabeleceu em mais um ano parceria com o Instituto Superior Técnico e o Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA). No passado dia 26 de novembro pudemos realizar várias sessões sobre o tema A Pedra na Arquitetura com a abordagem da questão da pedra aplicada às construções, tanto em monumentos como em construções recentes.
Através de uma sequência de imagens da História da Humanidade a Professora Doutora Amélia Dionísio começou por revelar uma ligação forte entre a pedra e a arquitetura, desde o paleolítico, passando pela Antiguidade, Idade Média e Moderna, até aos dias de hoje. Os alunos puderam perceber como as técnicas de aplicar a pedra na arquitetura foram evoluindo e acompanharam as tendências estéticas.
A pedra como recurso natural que a partir da Revolução Industrial permite a sua aplicação em espaços de onde não é originária e cada vez mais distantes, vai sendo aplicada em pavimentos, escadarias, revestimentos, materiais industriais à base de pedra, etc.
Foi mostrada aos nossos alunos a riqueza do património monumental edificado em Sintra e a aplicação da pedra nos monumentos. Granito, mármore, calcário, lioz, foram algumas das amostras que os nossos alunos puderam observar.
A Professora Doutora Amélia Dionísio pôde mostrar aos alunos como o mármore, granito, calcário e xisto nos monumentos sofrem de atuais patologias causadas por aspetos naturais e pela ação do Homem: poluição, vandalismo, microrganismos, chuvas, incêndios, os pombos e os seus digestos, etc.
Os sintomas das doenças das pedras manifestam-se de diversas maneiras: desfazerem-se, saltam em camadas, racham, etc. Foi na sequência desta temática que foi abordado o tema da preservação do património e da intervenção na conservação dos edifícios.
Para além da abordagem do programa de História do 3º ciclo, na sua vertente artística e de património, e do programa de Ciências Naturais de 7º ano no subtema Dinâmica Externa da Terra, com estas sessões sobre a pedra na arquitetura a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro pôde participar na implementação do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória na Área de Competências na Sensibilidade estética e artística, possibilitando o desenvolvimento de critérios estéticos para o juízo crítico e para o gosto, numa vivência cultural informada. Na Área de Competência Pensamento crítico e pensamento criativo, os alunos puderam tirar conclusões fundamentadas e proceder à avaliação de resultados. No Saber científico, técnico e tecnológico, os alunos Identificam necessidades e oportunidades tecnológicas numa diversidade de propostas e puderam fazer escolhas fundamentadas, nomeadamente quanto à defesa e valorização do património.
Mais uma vez a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro agradece ao Instituto Superior Técnico e à Professora Doutora Amélia Dionísio a colaboração através do Programa Cientificamente Provável da Rede de Bibliotecas Escolares.
26 outubro, 2020
Crise do século XIV: fome, peste e guerra.
A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro continua o seu propósito de apoiar o currículo e sobretudo nesta fase de recuperação de aprendizagens do ano atípico que foi 2019/2020.
No âmbito da recuperação de conteúdos de História do 7ºano, um dos temas lecionados no 8ºano é a “Crise do século XIV”. Esta crise caracterizou-se pela famosa tríade Fome, Peste e Guerras e fez-se sentir em toda a Europa.
A Fome devido aos maus anos agrícolas, a Peste Negra com a subnutrição dos corpos e na Guerra destaca-se a guerra dos cem anos entre a França e a Inglaterra.
A Fome devido aos maus anos agrícolas, a Peste Negra com a subnutrição dos corpos e na Guerra destaca-se a guerra dos cem anos entre a França e a Inglaterra.
podes ficar a conhecer um pouco melhor todo o contexto dessa mesma crise do século XIV..
Com a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro
podemos sempre aprender mais!
21 outubro, 2020
Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa, um património de toda a humanidade.
A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro continua na sua missão de poio ao currículo e desta vez com conteúdos programáticos de 7º ano da disciplina de História.
Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa, um património de toda a humanidade.
Vem descobrir!
A Arte Rupestre do Vale do Côa (Portugal) localiza-se nas margens dos rios Águeda e Côa, afluentes do rio Douro, documentando a ocupação humana desde finais do Paleolítico. Centenas de painéis com milhares de figuras de animais foram talhados ao longo de vários milénios, representando o mais notável conjunto de arte paleolítica.
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Para melhorares os teus conhecimentos sobre o tema – As sociedades recoletoras (7º ano) e descobrires um património natural e histórico único, resolve os seguintes enigmas e jogos do
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