Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

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14 fevereiro, 2025

Calligramme : poesia caligráfica (8ºA2)


    Criar um caligrama exige criatividade e planeamento. Primeiro, escolhe-se um tema e escreve-se um poema ou um texto curto relacionado. Depois, organiza-se o texto de forma a construir uma imagem que represente o conteúdo. O uso de diferentes tamanhos de letras, estilos e espaçamentos pode ajudar a reforçar a expressividade da composição. Hoje em dia, os caligramas podem ser feitos à mão ou com auxílio de ferramentas digitais, mantendo sempre a harmonia entre forma e significado. Mas os nossos alunos do 8ºA2, depois da apresentação de Inês Lapa Lopes, começaram a desenhar com caneta de aparo as imagens caligráficas que a poesia de Fernanda Botelho inspirava. Com o Programa Animação do Livro e da Leitura 2025, da Câmara Municipal de Sintra, foi possível mais uma vez ter na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro o workshop de Poesia Caligráfica, Calligramme. Inês Lapa Lopes contagiou os nossos alunos com a sua energia, boa disposição e muita arte.

















13 fevereiro, 2025

Calligramme : poesia caligráfica (8ºA3)


    Com o Programa Animação do Livro e da Leitura 2025, da Câmara Municipal de Sintra, foi possível receber mais uma vez, na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Inês Lapa Lopes com o seu workshop de Poesia Caligráfica, Calligramme.
    O caligrama é uma forma de expressão artística e poética que combina palavras e imagens. Trata-se de um poema visual, onde o texto é disposto de maneira a criar uma figura relacionada com o seu tema. Inês Lapa Lopes começou por explicar que o caligrama foi popularizado pelo poeta francês Guillaume Apollinaire no início do século XX, procurando unir a arte da escrita com a representação gráfica, tornando a leitura uma experiência mais visual e sensorial.
    A nossa convidada explicou também que a palavra "caligrama" tem origem na junção dos termos gregos "kallos" (beleza) e "gramma" (escrita) e que embora a sua popularização se deva a Guillaume Apollinaire, este tipo de composição remonta à Antiguidade, com exemplos na caligrafia árabe e nos poemas figurativos do período helenístico. Durante o modernismo, os caligramas tornaram-se uma forma de explorar novas possibilidades de comunicação, desafiando a estrutura tradicional da poesia e da escrita.
    Destas explicações, e de uma viagem pela História da escrita, os nossos alunos, após a preparação do corpo e da voz para a leitura de poesia, leram em voz alta poemas de Fernanda Botelho. Interpretados os poemas, começaram a sair das mãos dos nossos alunos do grupo/turma 8ºA3, ensaios de poesia caligráfica, com caneta de aparo. Foi mágico! As palavras e o seu sentido tornaram-se verdadeiras ilustrações. Mais um trajeto para ler mais e melhor.