Com Nelson
Nunes (Investigador do Instituo de Astrofísica e Ciências do Espaço) , tivemos na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro mais uma palestra integrada no projeto "Explorar o Universo", em que foi abordado o fascínio em explorar e descobrir objetos celestes no Céu da
Primavera.
"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra
Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.
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15 maio, 2019
09 maio, 2019
Ondas Gravitacionais
Realizaram-se
ao longo do ano na nossa Biblioteca Escolar Ferreira de Castro palestras científicas
proferidas por Cientistas Portugueses, alguns de renome internacional, no
âmbito do projeto "Explorar o Universo", do Grupo disciplinar de
Físico-Química, com o objetivo de cultivar o gosto pela Ciência em geral, e
pela Físico-Química em particular.
No
dia de ontem tivemos mais uma destas palestras com o professor Francisco Lobo, Investigador
do Instituo de Astrofísica e Ciências do Espaço, sobre Ondas gravitacionais – A
sinfonia cósmica que abalou o mundo.
O Prémio Nobel da Física 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Kip Thorne e Barry Barish pelas suas “contribuições decisivas para o detetor LIGO (Laser Interferometer Gravitational wave Observatory) e a observação das ondas gravitacionais”. A descoberta das ondas gravitacionais é uma das últimas peças para a confirmação da teoria da gravitação de Einstein. Esta teoria prevê que acontecimentos cataclísmicos, tais como a colisão de dois buracos negros, podem emitir ondulações gravitacionais, que se propagam através do Universo. Vamos efetuar uma breve revisão histórica desta extraordinária descoberta e discutir a sua importância e utilidade futura.
23 maio, 2018
Terra Nativa
No passado dia 22 de maio a Biblioteca Escolar
Ferreira de Castro teve o prazer de proporcionar à comunidade educativa, a
conferência proferida pela Doutora Ana Cristina Carvalho sobre a Natureza e Paisagem Humanizada na escrita de
Ferreira de Castro. Nada mais a propósito desta Biblioteca Escolar e do agrupamento
a que pertence, que uma excelente apresentação sobre Ferreira de Castro numa perspectiva inovadora.
Tivemos como apresentador da oradora e seu trabalho, a
grata presença do diretor do Museu Ferreira de Castro em Sintra, o Dr. Ricardo
Alves, que para além de grande especialista da obra de Ferreira de Castro, é um
entusiasta da relação do museu com os alunos e professores das nossas escolas.
Foi uma conferência de grande valor para as dezenas de
professores presentes que puderam
perceber como a obra de Ferreira de Castro para além de integração curricular
ao nível da literatura, pode ser explorado ao nível curricular pela Biologia, Geografia,
História, entre outras disciplinas.
Terra Nativa –
Ana Cristina Carvalho
RESUMO
Esta investigação visou contribuir para o estudo da
permeabilidade entre Ciência e Arte, explorando, nomeadamente, o diálogo
frutífero entre a Ecologia clássica, a Ecologia Humana e a Literatura
Portuguesa.
Recorreu-se a uma metodologia híbrida que integrou
métodos e fontes das Ciências do Ambiente, das Ciências Sociais e da Análise
Literária, cujos graus de objetividade variam entre si.
O objetivo geral foi analisar a representação
literária da Natureza e do vínculo de interdependência que o ser humano
estabelece com ela na obra de Ferreira de Castro, e determinar em que medida
essa representação irradiou da personalidade e da ideologia do escritor, assim
como da sua experiência de vida em diferentes ambientes geográficos.
Para tal, numa primeira fase construiu-se uma
“Ecobiografia” castriana, que averigua a sua conceção pessoal sobre a Natureza,
com base em 140 textos castrianos não ficcionais. Uma segunda fase dedicou-se à
ecocrítica de quatro textos de ficção com cenários em áreas rurais de Portugal
continental, escritos entre 1928 e 1947: Emigrantes (1928), “O Natal em Ossela”
(1933), Terra Fria (1934) e A Lã e a Neve (1947).
Defende-se que, num tempo anterior ao movimento
ecológico português, esses textos continham já um significativo teor
eco-humano. Apresentam, por isso, um grande potencial de difusão do ambiente
biofísico e das modalidades relacionais que o ser humano instituiu com a terra
numa época, revelando-se um valioso contributo para a História Ambiental do território
português.
Esta função extra-artística projeta-se nas gerações
leitoras do presente e do futuro e pode atuar em benefício da consciência
ambiental e de cidadania neste século XXI. Razão por que é devido à obra
castriana um novo lugar na Cultura portuguesa, mais além e mais amplo que a sua
aplaudida dimensão literária.
Ana Cristina L. M. de Carvalho é natural de Lisboa,
onde nasceu em 1961, e reside no concelho de Sintra.
É Engenheira do ambiente, licenciada pela Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Em 1986 ingressou nos serviços centrais do então
Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza (hoje Instituto
da Conservação da Natureza e Florestas), onde durante 12 anos trabalhou em
equipas multidisciplinares na área da informação e divulgação ambientais e na
temática geral das áreas protegidas.
Em 1997 transitou para o Parque Natural de
Sintra-Cascais, onde ficou até 2009, tendo aí coordenado vários grupos de
trabalho e o Setor de Informação e Educação Ambiental.
É Mestre em Ecologia Humana e Problemas Sociais
Contemporâneos pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
Nova de Lisboa, com uma tese sobre a Vulnerabilidade Humana às Alterações
Climáticas.
Em 2015 doutorou-se em Ecologia Humana na mesma
universidade, apoiada por uma bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia,
com uma investigação sobre a simbiose entre Literatura e Ecologia,
concretamente na obra canónica ficcional de Ferreira de Castro.
Investigadora do CICSNova – Centro de Estudos
Interdisciplinares da Universidade Nova de Lisboa, desde 2009 que é professora
auxiliar convidada da cadeira de Sociologia do Desenvolvimento e
Sustentabilidade do Departamento de Sociologia.
19 abril, 2018
EM LUTA POR ABRIL
No passado dia 18 de abril, tivemos na Escola Básica Ferreira de Castro, a
convite da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro e do grupo de História, Domingos Abrantes. Resistente
do Estado Novo em Portugal, prisioneiro da PIDE, Domingos Abrantes transmitiu a
9 turmas de 9º ano como foi viver o regime fascista em Portugal. A
clandestinidade, as torturas da PIDE, a censura, a pobreza de uma grande
maioria do povo português e a fuga da prisão de Caxias, foram alguns dos temas
abordados com grande emoção e muita admiração por parte dos alunos.
11 abril, 2018
História da Força Aérea Portuguesa
A Biblioteca Escolar Ferreira de
Castro comemora os cem anos da participação de Portugal na 1ª Grande Guerra.
Em mais uma parceria com o Museu do Ar,
a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro a 10 de abril de 2018 proporcionou a
157 alunos de 9º ano uma formação sobre o pioneirismo da história da aviação militar
portuguesa na relação com a participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial.
Esta atividade teve integração
curricular com a disciplina de História de 9º ano, nos conteúdos referentes à
caracterização da participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial.
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