Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

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22 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - BRINCAR COM PALAVRAS : AGARRANDO LETRAS


      A Beatriz Nunes brinca com palavras agarrando letras, em mais uma turma da professora Maria de Jesus André, desta vez a turma I do 6º ano.

Poema

Limpo palavras
Recolho-as à noite, por todo o lado.
Desde o A de atualizado
Até ao Z de zangado.

Muitas delas são difíceis de apanhar
Até tenho de correr para as alcançar
O que me dificulta mais a vida é a corrida
Pois nunca a consigo segurar.

Obrigada Beatriz por correres atrás das letras !

21 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - BRINCAR COM PALAVRAS :COR E EMOÇÃO


     O Dinis Borges da turma I do 6º ano segue os passos de Álvaro Magalhães e limpando palavras dá-lhes cor e emoção.

“Limpo palavras” 

Recolho-as à noite, por todo lado, 
A palavra noite é escura, 
Escura é palavra sem cor. 

A palavra cor é alegria, 
Cheira bem, tem brisa. 
A palavra vento que balança o cabelo. 
A palavra é palavra, é lei, 
É sentido da vida. 

A palavra vida é conforto e emoção. 
Quem as escuta? 
As palavras saem da boca, são sons que ecoam. 
A palavra boca é beijo 
A palavra beijo é amor. 

Obrigada Dinis por teres palavras tão sentidas.

20 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - BRINCAR COM PALAVRAS: AMIGO DE PALAVRAS


      Mais um aluno da professora Maria de Jesus André brinca com palavras, limpando-as. Desta vez é o Martim Valeroso do 6º ano turma J, que aceita o desafio e nos trás um poema sobre o valor das palavras.

Poema

Limpo palavras
Recolho-as à noite, por todo o lado.
Faço isso em sonhos,
mas também acordado!

Gosto de as apanhar
Não as guardo para mim
Quero-as usar
Falando e escrevendo sem fim!

As palavras que são más
não as quero guardar
Só gosto das que são boas
As que não podem magoar!

As palavras também são carinhos
Uma palavra amiga sabe sempre bem
Acompanhados ou sozinhos
Quem não as tem?

Gosto muito de falar
E também de escrever
As palavras decifrar
Para aprender a crescer!

Obrigada Martim por gostares de palavras!

19 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - BRINCAR COM PALAVRAS : LIMPO PALAVRAS


Nicolas Souza do 6º ano da turma H, limpa palavras no desafio de brincar com elas.

“Limpo palavras 
Recolho-as à noite, por todo o lado


A palavra Internet dá-me várias informações
Que eu sempre uso
A palavra Cão conforta o meu coração
A palavra livro informa
e dá-nos asas para a imaginação.
A palavra papel é leve como uma folha
A palavra comida deixa-me sempre com
fome.
Eu aprendo muito com a palavra estudar
A palavra cama deixa-me sempre com sono
e conforta-me sempre
A palavra Número faz sempre eu querer contá-los
e às vezes deixa-me confuso.
A palavra computador ajuda-me a estudar
e às vezes a jogar.
A palavra fim acaba com este poema!


Fim

Mais um aluno da professora Maria de Jesus André, o Nicolas, a quem agradecemos a participação.

18 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - BRINCAR COM PALAVRAS: POEMA


     Neste desafio de Brincar com as palavras, o Miguel Marques do 6º ano turma H, da professora Maria de Jesus André, inspirado por Álvaro Magalhães, também limpa palavras.

Poema


Limpo Palavras

Recolho-as à noite por todo o lado

A palavra livro, a palavra rua, a palavra desporto.

Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.

A palavra bola faz-me praticar.

A palavra computador faz-me estudar.

A palavra escola faz-me companhia.


 Obrigada Miguel Marques por também brincares com as palavras!

17 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - BRINCAR COM PALAVRAS: O LIMPA PALAVRAS


      Hoje começamos uma nova rubrica intitulada Brincar Com Palavras, com as turmas de 6º ano H,I,J, da professora Maria de Jesus André. O ponto de partida desta atividade foi o poema  O Limpa Palavras.


      Antes de revelarmos as respostas dos nossos alunos ao desafio, deixamos aqui o texto de Álvaro Magalhães com ilustrações de Danuta wojciechowska.

                                O Limpa - Palavras

Limpo palavras.
Recolho-as à noite, por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia. 

Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas têm mesmo de ser lavadas,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso.
Muitas chegam doentes,
outras simplesmente gastas, estafadas,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas.


A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.
A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra pássaro abre as asas para voar.
A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.
A palavra vento levanta os papeis no ar
e é preciso fechá-la na arrecadação. 

No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe,
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra,
outra vez nascidas pela minha mão:
a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão. 


A palavra obrigado agradece-me.
As outras não.
A palavra adeus despede-se.
As outras já lá vão, belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio:
a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio. 


Vão à procura de quem as queira dizer,
de mais palavras e de novos sentidos.
Basta estenderes a mão para apanhares
a palavra barco ou a palavra amor. 

Limpo palavras.
A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.
Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.
A palavra fogão cozinha o meu jantar.
A palavra brisa refresca-me.
A palavra solidão faz-me companhia. 


Se queres ouvir dizer este poema 
e mergulha nas palavras.