Com o alunos do 9ºB1 terminamos as dez sessões para as dez turmas de 9º ano em visita à exposição Coisas de Portugal dos anos 60/70 do século XX, em e exploração pedagógica e com integração curricular. Voltámos a falar sobre a alimentação no meio rural, o caldo, as sopas de cavalo cansado e o leite fresco.
A ausência de eletricidade em quase 50% das casas portuguesas dos anos 60 de século XX e o uso comum dos candeeiros a petróleo ou dos ferros a carvão, era uma realidade que os alunos desconheciam.
Objetos de esmalte e a máquina de moer a carne já alguns alunos conheciam da casa dos avós. O que eles não sabiam é que em muitas famílias rurais a carne não fazia parte da alimentação diária e que um porco teria que alimentar uma família por um ano.
No meio rural, onde não havia água canalizada ou casa de banho, a higiene do corpo era feita com sabões que
habitualmente não tinham aroma. A sua função principal era retirar a sujidade e
desengordurar.
O sabonete era um elemento caro e só acessível a quem vivia com um pouco mais de desafogo económico. Os nossos alunos compararam o cheiro do sabão com o do sabonete, ambos da marca Confiança.
Telefones de disco, boneca Sindy dos anos 60 ou o peão, são objetos estranhos para a maioria dos nossos alunos.
No final desta sessão também estes alunos ouviram e interpretaram o fado de Amália Rodrigues, Uma casa portuguesa, e o relacionaram com esta exposição Coisas de Portugal dos anos 60/70 do século XX.
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