No dia 20
de março a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro em parceria com o Centro
Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP da Universidade de Lisboa,
integrado no Programa Cientificamente Provável, desenvolveu uma série de
debates e palestras sobre Violência no Namoro.
O estudo
Violência no Namoro 2019 revela que 58% dos jovens já foram vítimas de
violência, mais 2% do que em 2018. E 67% acha isso natural, ligeiramente menos
do que em 2018, mas ainda assim uma percentagem elevada.
O estudo
nacional sobre a Violência no Namoro 2019, que a União de Mulheres Alternativa
e Resposta (UMAR) tem vindo a realizar nos últimos anos não traz grandes
melhorias em relação aos inquéritos anteriores.
O número
de jovens, que namoram ou já namoraram, que diz ter sofrido pelo menos uma
forma de violência por parte do companheiro ou ex-companheiro é de 58%. Uma
percentagem superior à do estudo de 2018, 56%.
O outro
dado que os investigadores da UMAR salientam é a quantidade de jovens que
entendem as práticas violentas como naturais. São 67% no inquérito deste ano,
quando no ano passado eram 68,5%.
https://www.dn.pt/pais/interior/mais-de-metade-dos-jovens-diz-ter-sofrido-violencia-no-namoro-10574439.html
Foram
notícias como esta que motivaram a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro a
promover estes debates com atividades de simulação associadas, onde os alunos
fazem exercícios de posicionamento crítico em diversas situações criadas.
Na Área de
Competência do Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória no Relacionamento Interpessoal, a
Biblioteca Escolar Ferreira de Castro pretendeu com esta atividade levar os
alunos a interagir com tolerância, empatia e responsabilidade e argumentar,
negociar e aceitar diferentes pontos de vista, desenvolvendo novas formas de
estar, olhar e participar na sociedade.
Pretende-se
que os alunos sejam responsáveis e estejam conscientes de que os seus atos e as
suas decisões afetam a sua saúde e o seu bem-estar ( Perfil dos Alunos à
Saída da Escolaridade Obrigatória).
A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro tende a ajustar o
seu trabalho à mudança das práticas pedagógicas e didáticas que o novo perfil
do aluno exige.
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