Mais uma resposta ao desafio do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

O professor Fernando Trigo e os seus alunos foram mais uns entusiastas do desafio da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro sobre o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. O trabalho de ilustração de contos tradicionais continua a despertar a imaginação e criatividade dos nossos alunos. A biblioteca escolar agradece ao professor Fernando Trigo o entusiasmo com que aderiu a esta atividade.

Cabaz Literário (8ºC2; 8ºC3; 8ºC4)

No último dia dez de novembro, o Cabaz Literário da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro espalhou mais livros em mais duas turmas de 8º ano. O entusiasmo foi grande e ainda mesmo na sala de aula começaram as leituras. Aguardamos os pareceres literários dos nossos alunos.

Escola Amiga da Criança

A Escola Básica Ferreira de Castro foi uma das escolas distinguidas com projetos apresentados à iniciativa Escola Amiga da Criança na sua 4ª edição.

Trata-se de uma iniciativa conjunta da CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais), da LeYa e do psicólogo Eduardo Sá, que visa distinguir escolas que concebem e concretizam ideias extraordinárias, contribuindo para um desenvolvimento mais feliz da criança no espaço escolar e essencialmente partilhar essas boas práticas.

A Escola Básica Ferreira de Castro participou com quatro projetos: Espaço Saúde …em tempo de pandemia; O oceano que queremos; Promover para ler. Este último projeto da iniciativa da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, continua a promover a leitura e a fazer da nossa escola uma amiga da criança.

Cabaz Literário (8º ano)

Esta turma de 8º ano recebe o Cabaz Literário da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro e começa logo a explorar o livro escolhido. Num silêncio de concentração a leitura progride em cada página.

A Revolta dos Livros

A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro apresenta mais um dos seus novos livros com A Revolta dos Livros, de Sofia Osório.

Tudo começou em tempos idos, numa casa-árvore ( um sóbrio carvalho, cuja “ idade ninguém sabia”). A referida casa-árvore não tinha teto, mas uma enorme copa protegia os seus tesouros, livros, livros distribuídos por todos os galhos e por todos os gostos. As pessoas espantavam-se e colhiam os livros que pediam para ser colhidos e devorados.

No entanto, um guardador de livros perturbado com a aparente desorganização, impõe uma arrumação, uma nova ordem e trabalho. Imediatamente, o carvalho começou a adoecer e os livros iniciam uma revolta, pois “ ninguém pode domesticar o espanto”. A Enciclopédia, por sua vez, iniciará um plano pela liberdade de todos os livros.

A REVOLTA DOS LIVROS de Sofia Cochat-Osório é um livro que se lê num sopro! A autora escreveu esta obra para incutir no jovem leitor ou no leitor mais velho a importância da liberdade, seja de lutar, de conhecer, de sonhar. Fá-lo com clareza e harmonia. É de referir a riqueza de metáforas utilizadas, nomeadamente, “ a imaginação é a única arma na guerra contra a realidade”, "ninguém pode domesticar o espanto”, “ as pessoas eram passarinhos chilreando”, falam por si. O leitor usa a imaginação, voa através das palavras e descobre o prazer de ler. Este livro encontra-se num cantinho colorido da biblioteca da Escola Básica Ferreira de Castro.

Fátima Seixas