Deixamos-te aqui os Direitos do leitor, de Daniel Pennac:
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"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
A escritora Maria Teresa Maia Gonzalez esteve na nossa Biblioteca, onde pode trabalhar com algumas turmas do 7º ano. Muito agradecemos a sua presença e o bom trabalho e participação dos nossos alunos.
Aqui estão as fotos dessa atividade.
Realizou-se na passada sexta-feira mais uma sessão do nosso Clube de Leitura. A obra comentada foi “O Reino do Dragão de Ouro”, de Isabel Allende, conforme publicámos aqui.
Decidiu-se que a próxima leitura será “O Tigre Branco” de Aravind Adiga”, que apresentamos aqui.
“Premiado com o Booker Prize de 2008, O Tigre Branco é um romance de estreia auspicioso que, sem cair no cliché do romantismo exótico e superficial, nos revela uma Índia ainda muito pouco explorada pela ficção, a Índia negra, violenta e exuberante das desigualdades socioculturais endémicas. Aravind Adiga oferece-nos um retrato cru e muito pouco glamoroso da desumana realidade de vida das classes mais pobres pela voz espirituosa e mordaz do narrador, Balram Halwai, um jovem que cresce no interior miserável da Índia e se torna um empresário de sucesso em Bangalore. E é através do seu percurso moralmente ambíguo que conhecemos as discrepâncias chocantes entre o luxo extravagante da elite rica dos boulevards e a luta desesperada pela sobrevivência dos que nada têm. Uma comédia negra irreverente que desmistifica a Índia lírica e nostálgica que tantas vezes idealizamos. “
Presença, 2010
Este livro é uma carta escrita pelo protagonista, Balram Halwai, e dirigida ao Primeiro-Ministro Chinês, que visitará a Índia em breve. Nela Balram descreve a sua vida. Oriundo de uma casta inferior, viveu uma infância miserável e cresceu sem saber o que era uma rede de esgotos ou a eletricidade. O pai morreu de tuberculose num hospital sem médicos, onde os doentes se deitavam em folhas de jornal. Balram cresceu, deixou para trás a sua terra e foi para a cidade, em busca de trabalho. Vítima da sua condição inferior, Balram, apesar de ser inteligente, não conseguiu fugir ao seu destino: servir os ricos, sofrer a injustiça, a miséria e a fome. O seu destino foi marcado pela casta a que pertencia.
Na carta de Balram está a realidade de uma nação corrupta, criminosa e repleta de vícios. Um assassino é facilmente ilibado do seu crime. Há sempre um criado que paga pelos erros alheios. Esta decadência da sociedade e do ser humano é descrita de forma brilhante, em tom direto, pautado por uma subtil ironia.
Fonte: http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/343790.html (adaptado)
1º Marta João, 9º E, com 47 respostas corretas;2º Filipe Reis, 8º D, com 46 respostas corretas;3º Ana Rita Pires, 7º J, com 45 respostas corretas.