Mais um ano letivo começa e a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro recebe os novos alunos de 5º ano e suas famílias, desejando a todos um excelente percurso escolar até ao nono ano, cheio de boas leituras.
"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra
Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.
Páginas
13 setembro, 2017
13 maio, 2017
Exposição Colares Memória e Identidade
Exposição concebida no âmbito das Comemorações dos 500 anos do Foral
Manuelino de Colares, ocorridas em novembro de 2016.
Encontra-se em exibição desde a última semana de
abril, pela Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, até ao final do terceiro
período letivo, a exposição monográfica “Colares – Memória e Identidade” que
constitui um projeto pedagógico-cultural de investigação histórica e
comemoração retrospetiva do quinto centenário da outorga do Foral Novo pelo Rei
D. Manuel I de Portugal à vila de Colares em 10 de Novembro de 1516.
A
sua conceção pelo Núcleo de Património Histórico e Roteiros da Divisão de
Cultura do Departamento de Cultura, Juventude e Desporto da Câmara Municipal de
Sintra data de Outubro de 2016 e a sua organização constitui um conjunto
expositor versátil de 12 painéis sintéticos flexíveis e impressos em telas
polícromas ilustradas montadas em rolos metálicos portáteis, sendo
especialmente vocacionado para a itinerância sazonal pela rede escolar
concelhia.
Ela
encontra-se estruturada numa sequência sintetizada de rúbricas temáticas
organizadas cronologicamente, abordando as características geográficas, a
iconografia e a cartografia da região colarense, bem como as fontes
documentais, os relatos literários e as descobertas arqueológicas alusivas à
génese da presença humana no respetivo território, desde a Pré-História até à
ocupação islâmica dos sécs. VIII-XII.
Segue-se
a abordagem do ordenamento político-administrativo e sócio económico desde a
Cruzada militar da reconquista cristã peninsular até à fundação afonsina da
nacionalidade portuguesa no séc. XII, a possível presença moçárabe e a
comunidade de mouros forros, a origem dionisiana do reguengo de Colares no séc.
XIII, o crescimento nascente do urbanismo viário da vila medieval e o senhorio
expansionista do Condestável D. Nuno Álvares Pereira na transição dos sécs.
XIV-XV.
Posteriormente,
foca-se a refundação municipal de Colares com a outorga do foral manuelino e as
consequentes renovação urbanística quinhentista e requalificação dos
equipamentos municipais, bem como a dinâmica sócio religiosa da Misericórdia e
da Paróquia recente e o património artístico da Igreja Matriz, além do
protagonismo arquitetónico e literário seiscentista da família Melo e Castro,
focando-se depois a evolução documental da administração pública na Freguesia e
no Concelho (extinto em 1855), rumo à modernidade contemporânea.
Finalmente,
conclui-se com a imagética neoclássica e romântica das gravuras e da literatura
de viagens de autores nacionais e visitantes estrangeiros dos sécs. XVIII-XIX,
a produção agrícola vitivinícola regional, a biografia sumária dos principais
vultos locais dos sécs. XIX-XX e a emergência turística da vilegiatura
veraneante interior e litoral consequente da implantação do carro elétrico de
Sintra ao Atlântico.
Em
resumo, dos lugares do mapa à memória dos sítios, do itinerário histórico à
descoberta dos rostos, da dinâmica religiosa à assistência social, da
circulação ferroviária à tradição vínica, da descrição geográfica ao serviço
autárquico, esta exposição monográfica contribui para preencher uma lacuna
importante na produção cultural sintrense, difundindo a riqueza e a diversidade
milenares das terras e das gentes de Colares.
Texto do Núcleo de Património Histórico e Roteiros da Divisão de Cultura do Departamento de Cultura, Juventude e Desporto da Câmara Municipal de Sintra
Foi com agradável surpresa que constatámos que nesta
exposição se encontra retratado o avô da professora de Música da Escola Básica
Ferreira de Castro, Sofia Doutor.
12 maio, 2017
Feira Saloia
No próximo dia 24 de maio celebra-se o 129º
aniversário do patrono do agrupamento, José Maria Ferreira de Castro,
coincidindo assim com o Dia do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro.
Também este ano se celebra o 25º aniversário da Escola Básica Ferreira de
Castro, e para isso o agrupamento decidiu recriar uma Feira Saloia com todas as
escolas do agrupamento. A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro na sua função
de integração e apoio ao Plano Anual de Atividades construiu uma referência de
informação sobre feiras saloias e o traje saloio. Os grupos de História e HGP
recorrendo ao ppt criado pela Biblioteca Escolar, apresentaram em sala de aula
a temática histórica do Saloio e da Feira Saloia. Os diretores de turma nas
aulas de Formação Cívica exploraram o material produzido pela Biblioteca
Escolar Ferreira de Castro como recurso à recriação do traje saloio e indicação
aos alunos da indumentária para a Feira Saloia.
10 abril, 2017
A Magia da Vida - Semana da Leitura 2017
Ainda integrado na Semana da Leitura da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, a 30 de março tivemos um verdadeiro momento mágico com a apresentação do espetáculo de magia de Nuno André intitulado A Magia da Vida.
A apresentação da magia da leitura associada à obra de Saint-Exupéry, O Principezinho envolvido na arte da prestidigitação, foi mais um momento alto da nossa Semana da Leitura.
A edição Pop-up do texto integral da obra O Principezinho serviu de pretexto para levar 90 alunos de três turmas de 6º e 7º ano, à descoberta de valores e sentimentos, como a solidariedade, o amor e a amizade.
A magia da vida na descoberta do Outro foi um dos temas explorados por Nuno André através do encantamento dos alunos, presos nas mãos mágicas da ilusão.
Apenas se vê bem com o coração, pois nas horas graves os olhos ficam cegos, ensina-nos o Principezinho, assim como Nuno André nos mostra, que nem tudo o que se vê, é.
Quando Saint-Exupéry em O Principezinho nos diz que Quer seja a casa, as estrelas ou o deserto, o que os torna belos é o invisível,ele transporta-nos para a magia do que se adivinha e está para além do que se vê.
O nosso mágico Nuno André
também nos transportou para além das aparências.
Saint-Exupéry em O Principezinho também nos revela que O verdadeiro homem mede a sua força, quando se defronta com o obstáculo.
O diretor do agrupamento de Escolas Ferreira de Castro também se defrontou com o obstáculo da magia das cartas.
A magia de Nuno André atingiu todos os alunos inclusivamente os que vieram à Biblioteca oriundos da Unidade de Aprendizagem e Multideficiência, dando razão mais uma vez ao Principezinho que refere: O que dá beleza ao deserto é que esconde um poço de água em qualquer parte.
O Principezinho ensina-nos que O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.
O mágico Nuno André faz-nos acreditar que de uma varinha mágica onde nada se espera, a magia acontece.
Depois do espetáculo fantástico que o Mágico Nuno André nos apresentou, ele fez a analogia entre a magia e a leitura.Ler é ver para além das aparências das letras, ler é imaginar o que não está à frente dos nossos olhos, ler é descobrir o essencial das ideias, ler é saber atingir a mensagem. A biblioteca é um local de magia por excelência.
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