O Ministério da Educação Ciência e Inovação pretendeu aplicar um diagnóstico de fluência leitora a todos os alunos do 2.º ano de escolaridade entre 9 e 20 de junho de 2025. Hoje foram os alunos de 2º ano da Escola Básica de Ouressa que , com as docentes titulares de turma, aplicaram o diagnóstico de fluência leitora a cada aluno individualmente. A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro foi chamada a colaborar no processo, organizando e implementando atividades de leitura com os alunos do 2.º ano, enquanto decorria o processo de diagnóstico de fluência leitora. A Biblioteca Escolar de Ouressa encheu-se de meninos e meninas que já tinham à sua espera o livro que iriam ler. Escolhemos histórias tradicionais que os nossos jovens leitores leram em silêncio com muita atenção, preparando-se para a tarefa que se seguiu. De leitores passaram a ilustradores e foram convidados a encher uma folha branca de desenhos que nos contassem as histórias que leram. Pedir aos alunos que façam um desenho depois de lerem uma história é uma forma eficaz de verificar a compreensão da leitura. Através do desenho, estes pequenos artistas selecionam os elementos que consideram mais importantes, interpretam o enredo e expressam emoções ou detalhes que captam durante a leitura. Príncipes e princesas, castelos e monstros, fadas e bruxas, porquinhos e feijões, tudo foi motivo de desenho. Destas pequenas mãos nasceram verdadeiras ilustrações.
"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra
Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.
Páginas
16 junho, 2025
06 junho, 2025
Mediação Ler+ Jovem com Júlia Drumond
O Projeto Mediação Ler + Jovem, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, convida os seus leitores a expressarem-se sobre a obra lida. Quando os jovens percebem que a sua opinião sobre livros é ouvida e valorizada, sentem-se mais motivados a ler e a partilhar. Para além disso, influenciam os seus colegas de forma natural e autêntica, gerando um ciclo de leitura. É com orgulho que observam as suas palavras transformadas em postais de mediação. Ao dar voz aos jovens como mediadores entre o livro e os outros leitores, estamos a fomentar um sentimento de pertença e a reforçar o valor social da leitura no quotidiano escolar.
O Museu Aqui e Agora e o Futuro que lá Mora - Casa Museu Leal da Câmara
Os alunos do 6ºA1, integrados no Projeto O Museu Aqui e Agora e o Futuro que lá Mora, visitaram a Casa Museu Leal da Câmara e o Núcleo Saloio da respetiva casa. Situado na primeira Escola Primária de Sintra, este espaço museológico contem a obra do artista dedicada à figura do Saloio, assim como trajes e objetos característicos desta figura típica. Em sala de aula e brincando mais uma vez com os algarismos, os alunos vestiram-nos com os trajes típicos do saloio de Sintra. Os aventais, os lenços e as saias rodadas nas figuras femininas, as faixas, os barretes e o varapau compuseram as figuras masculinas. Mais uma vez a criatividade artística associada à matemática. Os alunos tiveram que resolver um problema, tornar os algarismos saloios, e assim desenvolveram a capacidade de observação e aplicaram a criatividade.
05 junho, 2025
Camões: Adivinha quem sou eu
Hoje, dez de junho, é o dia ideal para fazer esta publicação. No dia 23 de maio, no âmbito das comemorações do Dia do Agrupamento, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro resolveu dinamizar uma atividade que envolvesse a comunidade educativa. A atividade Adivinha quem sou eu!, enquadrada no tema do presente ano letivo, os 500 anos do nascimento de Camões, constou da construção de um painel com a figura de Luís de Camões permitindo a professores, assistentes operacionais e funcionários administrativos serem Camões por momentos. Os registos fotográficos foram realizados ao longo do Dia do Agrupamento e ainda alguns dias depois, atendendo à grande adesão à atividade. As noventa fotografias foram então organizadas e estão afixadas em exposição, com o objetivo lúdico de se adivinhar, em concurso, quem se encontra por de trás de cada Camões.
Ao trabalhar em conjunto, este grupo diverso de profissionais dá forma a uma identidade partilhada, que vai para além do currículo: transmite-se no ambiente, nas rotinas, nas tradições e no modo como a escola se posiciona na comunidade. Só com esta união é possível criar um espaço educativo com alma e com sentido. Quando todos se sentem parte integrante da missão da escola, transmite-se aos alunos uma imagem de unidade e pertença. Esta coesão fortalece o sentido de comunidade e ajuda a criar um ambiente educativo mais rico, onde todos contribuem para os valores, normas e objetivos comuns que definem a escola enquanto espaço único. Foram estes os objetivos desta atividade divertida, Adivinha quem sou eu! proposta pela Biblioteca Escolar Ferreira de Castro e para a qual a professora Isaura Esteves trabalhou afincadamente.
Um Livro que Li (Julyane Jamyle)
Quando os pais partilham com os filhos livros que os marcaram, tornam a leitura mais próxima e humana. A jovem percebe que ler não é apenas uma obrigação escolar, mas algo que faz parte da vida real das pessoas da família . Este testemunho desperta identificação, mostrando que todos podemos encontrar livros que nos tocam e nos dizem algo importante. A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro divulga a participação das famílias no Projeto Um Livro que Li. A pedido da biblioteca escolar elementos de cada família partilham com os seus jovens uma leitura importante. Hoje são as palavras da mãe de Melissa Jarjura que apresentamos.
04 junho, 2025
Ler o Holocausto - A Bibliotecária de Auschwitz
Conhecer e estudar os testemunhos do Holocausto não é apenas um exercício académico: é um ato de memória e de justiça, essencial para formar cidadãos mais conscientes e comprometidos com um mundo mais humano e solidário. Com o Projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, os alunos são convidados a expressar um parecer literário sobre o livro que leram. Hoje é o testemunho de Alícia Lau Foo, de 7º ano, que publicamos a propósito da obra A Bibliotecária de Auschwitz de Antonio G. Iturbe
O livro fala de uma bibliotecária corajosa que enfrenta várias dificuldades no campo de concentração de Auschwitz, ao esconder os livros que lê. A minha personagem favorita é Dita, porque ela ensinou-me a coragem, algo que vou levar para a vida. Ao ler o livro, aprendi que corajoso não é aquele que não tem medo, corajoso é aquele que tem medo mas enfrenta-o.
Na minha opinião, o livro é bom, apesar de ter descrições muito detalhadas de acontecimentos horríveis e que são verdadeiros. Eu acho que o livro deixa mágoa a quem o ler, por isso, não sei se o recomendaria.
O Museu Aqui e Agora e o Futuro que lá Mora - Casa Museu Leal da Câmara
A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro participa, pelo quarto ano consecutivo, no Projeto O Museu Aqui e Agora e o Futuro que lá Mora. Este ano são as disciplinas de Matemática, Educação Visual e Tecnológica e Português que exploram, nas suas áreas de 6º ano, o museu escolhido. Deste modo, os alunos do 6ºA1 partiram à descoberta da Casa Museu Leal da Câmara. A vertente caricaturista de Leal da Câmara foi o aspeto que mais atraiu os alunos e com a disciplina de matemática envolvida, os algarismos foram humanizados e passaram a ter expressão. Através da arte, estes alunos aprenderam a pensar de forma original, a explorar múltiplas soluções para o problema proposto e a expressar-se de maneira única e pessoal.
03 junho, 2025
Ler o Holocausto - 999 - A História Extraordinária das Jovens do Primeiro Transporte Oficial para Auschwitz
Do ponto de vista pedagógico, os testemunhos do Holocausto servem como ponte entre os factos históricos e a experiência humana. Levar estes relatos aos alunos é uma forma eficaz de combater a negação do Holocausto, o antissemitismo e outras formas de discriminação ainda presentes na sociedade contemporânea. Desta vez foi a Mariana Rosa do 8º C2 que participou na atividade da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Ler o Holocausto. Publicamos as suas palavras sobre o livro que leu, 999 - A História Extraordinária das Jovens do Primeiro Transporte Oficial para Auschwitz, de Heather Dune Macadam
É uma história verídica, de amizade e de sobrevivência. A 25 de março de 1942, cerca de 1000 jovens judias subiram a bordo de um comboio a pensar que iam trabalhar em uma fábrica, mas foram feitas escravas.
A minha personagem favorita é Edith Grasman, uma das sobreviventes do primeiro transporte que conta a sua história.
O livro ensina como a amizade e a esperança são forças que ajudaram as jovens a sobreviver.
Na minha opinião, o livro é interessante , pois mostra o que aconteceu nos campos de concentração e a realidade dos judeus durante a 2ª Guerra Mundial.
Se tivesse que recomendar o livro, eu diria que é um livro muito bom para aprendermos o que se passou com as mulheres judias nos campos de concentração,
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