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26 maio, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LER O HOLOCAUSTO: NOITE DE ELIE WEISEL




     Jhennyfer Pinto, aluna do 9º ano da turma C, leu o livro Noite de Elie Wiesel, no projeto Ler o Holocausto, com a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro. Hoje a Jhennyfer escreve-nos assim sobre o livro: 

     Hoje irei falar sobre o livro “Noite”. O livro foi escrito por Elie Wiesel, ativista político, professor e escritor. Wiesel Nasceu a 30 de setembro de 1928 na Roménia e faleceu a 2 de julho de 2016 em Nova York, EUA. ​ 


Elie Wiesel

     Este livro é o testemunho do próprio autor, que foi um dos judeus sobreviventes ao Holocausto-Nazi. Ao longo do livro Wisel conta as dificuldades e os horríveis acontecimentos desde a retirada dos judeus de suas casas, da viagem de comboio, até o fim da sua difícil jornada. 

     Wiesel relata que Judeus de Sieghet começaram a ser mobilizados para sair de suas casas, tendo de deixar tudo para trás, sendo obrigados a levar somente o necessário (comida, água e algumas mudas de roupa) e abandonando tudo que lhes era de valor (jóias e dinheiro). Wiesel e sua família foram os últimos a apanhar o comboio de carga para o campo de concentração, onde se encontravam umas 80 pessoas no vagão «Não era possível esticar-mo-nos nem sequer sentar-mo-nos todos ao mesmo tempo (…) o ar era escasso. Felizes eram aqueles que se encontravam perto de uma janela (… ) Acasalavam-se no meio de nós...»(p.37)​.

      Nenhum judeu de Sieghet sabia qual era o propósito e muito menos o destino daquela suposta viagem, muitos achavam que aquela viagem seria umas "férias", e nessa suposição de que eram férias muito dos judeus achavam que Hitler não lhes faria mal nenhum «…Hitler não será capaz de nos fazer mal, nem mesmo que queira...»(p.22), o que de fato era uma grande ilusão, porém os judeus só descobriram o seu destino quando já era tarde demais. 

     Wiesel presenciou muitas mortes ao longo de sua jornada «... O mundo? O mundo não se interessa por nós, atualmente, tudo é permitido. Tudo é possível, mesmos os fornos crematórios...» (p.47). 

    Neste livro é relatada uma perca de fé por parte de Wiesel, ou seja, ele perdia a esperança em seu Deus « (…) porque é que eu devia santificar o seu nome?(…) por que razão eu lhe agradeceria?». 

    Na minha reflexão sobre o livro «Noite» gostaria de salientar que gosto muito de ler os testemunhos das pessoas que conseguiram sobreviver, ou não como no caso de Anne Frank, ao holocausto, numa época deveras horrível, com certeza uma mancha na História da Humanidade.

     Acho uma excelente ideia as pessoas se interessarem pelos os livros das memórias dessa época, pois nos ajudam a ver o quanto a humanidade consegue ser tão "mente fechada". Temos de saber mais e aprender mais para assim evoluir como pessoas e não deixar que uma atrocidade dessas volte a ocorrer no nosso planeta azul, deixando-o novamente manchado com a cor vermelha, do sangue que foi derramando, o sangue de pessoas inocentes. 

     Temos que fazer o mundo saber sobre esses fatídicos acontecimentos... 

Obrigada Jhennyfer Pinto por partilhares connosco esta tua leitura.

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