Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

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29 janeiro, 2021

76º aniversário da libertação de Auschwitz

 
Neste 76º aniversário da libertação de Auschwitz, no Dia Internacional da Memória do Holocausto, convidamos a fazer uma visita ao que foi a estrutura construída deste campo de concentração.
Vamos primeiro pelas mãos de Daniel Oliveira e a sua reportagem especial em Auschwitz,no programa Alta Definição da SIC.
 

Ainda visitando o campo de concentração de Auschwitz, mas agora pelas imagens da RTP, podemos assistir à reportagem No silêncio de Auschwitz, a propósito dos 70 anos de Auschwitz

 
Entre maio de 1940 e janeiro de 1945 morreram no campo de concentração de Auschwitz mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, transformando aquele complexo numa das principais fábricas da morte do nazismo. Hoje é um local de visitas e reflexão...

Roupa. Malas. Sapatos. Óculos. São milhares de peças que se acumulam pelas salas de Auschwitz, testemunhando com o seu silêncio o destino de um milhão e trezentas mil pessoas que ali foram mortas pela ideologia nazi.

Entre as pilhas de objetos há ainda várias toneladas de cabelo, cortadas da cabeça de mulheres que entraram no campo completam um quadro de terror numa escala industrial nunca vista até então.

Ainda hoje os visitantes não conseguem ficar indiferentes. Para além de milhares de visitantes que ali se deslocam de forma individual, acompanhados de familiares ou amigos, há também muitas escolas que levam turmas inteiras ao campo para que estes conheçam “in loco” a temática do holocausto estudada nas aulas.


28 janeiro, 2021

Leon Weintraub - sobrevivente do campo de extermínio de Auschwitz

 Ainda lembrando o 76.º Aniversário da Libertação de Auschwitz no dia Dia Internacional da Memória do Holocausto:

Leon Weintraub sobreviveu à passagem pelo campo de extermínio de Auschwitz porque conseguiu fugir. Nunca mais viu a mãe e as irmãs, que morreram nas câmaras de gás.

Trezentos sobreviventes de Auschwitz regressaram à Polónia para assinalar os 70 anos de libertação do campo de concentração que ali existiu e que é considerado um dos maiores símbolos do holocausto.

Esta é umas das últimas oportunidades para ouvir testemunhos diretos sobre os horrores que ali passaram, uma vez que os sobreviventes têm quase todos mais de 90 anos.

Conheça o depoimento de Leon Weintraub, um judeu polaco que perdeu toda a família naquele campo e só escapou à morte porque fugiu.


                                                                             AQUI


Ficha Técnica
Título: Sobrevivente do holocausto conta à RTP como escapou à morte
Tipo: Reportagem
Autoria: Sandra Sá Couto
Produção: RTP
Ano: 2015

27 janeiro, 2021

LER O HOLOCAUSTO

76.º Aniversário da Libertação de Auschwitz: Dia Internacional da Memória do Holocausto


Auschwitz é a designação em alemão da localidade polaca Oswiecim, na província de Katowice, a cerca de 60 quilómetros a sudoeste de Cracóvia.Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazis instalaram, nos arredores da povoação, um complexo de campos de concentração que ficaram tristemente célebres pela tragédia humana ali ocorrida ao longo de vários anos. Auschwitz, criado em maio de 1940, foi o maior de todos os complexos de extermínio nazis. Compreendia, efectivamente, quatro campos e trinta e oito "comandos" (casernas e edifícios militares e "administrativos"). Um dos campos, Birkenau, com as suas quatro gisgantescas câmaras de gás, era o lugar onde a "solução final" do povo judeu através de um "tratamento especial" atingiu a triste cifra de 20 000 incinerações por dia. No campo de Auschwitz, propriamente dito, os detidos, por exemplo, serviam de "cobaias" humanas para experiências "in vivo" dos tenebrosos médicos das SS (corpo paramilitar de elite). Homens e mulheres, principalmente polacos e judeus, foram explorados até ao limite humano. Milhares e milhares acabaram eliminados nas câmaras de gás. Muitos dos mártires de Auschwitz eram também crianças, muitas das quais submetidas a experiências biológicas (como os casos de gémeos). Outros dos que ali estiveram presos trabalhavam para a fábrica de Buna-Monowitz, a IG Farben. Também a um grande número dos deportados desta galeria de horrores eram explorados os seus resíduos. Em transferências de campos, morreram cerca de 80 000 pessoas, entre muitas tristes imagens e cifras contabilizáveis ou, talvez, ainda por contabilizar. Os registos nazis relatam apenas a morte de pouco mais de duas centenas de milhar de detidos.
Avalia-se, atualmente, em cerca de três a quatro milhões de indivíduos, na maioria judeus, metade dos quais oriundos da Polónia, o número de vítimas desta gigantesca e cruel máquina criminal nazi. Auschwitz foi libertada em 27 de Janeiro de 1945 pelos russos, mas ainda assim as SS conseguiram retirar, dez dias antes, numerosos "detidos" que transferiram ainda para outros campos de extermínio e reclusão, como Buchenwald e Dora.Os responsáveis desta macabra "campanha" de extermínio em Auschwitz foram condenados pelo tribunal de Nuremberga depois da guerra ter acabado, apesar de muitos não terem demonstrado arrependimento ou consciência daquilo que fizeram, para além de alguns dos "médicos" exterminadores terem conseguido obter refúgio seguro e impunidade junto das ditaduras militares sul-americanas.

Naquilo que foi a estrutura construída do campo de concentração, foi erigido em Abril de 1967, a expensas de antigos presos, diversos governos e povos, o Monumento Internacional do Martírio, da traça de arquitectos italianos e polacos.

O campo de concentração de Auschwitz foi classificado Património Mundial pela UNESCO.O dia da libertação de Auschwitz foi declarado pela ONU como o Dia Internacional em Memória do Holocausto.

Auschwitz. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013
wikipedia(imagem)

A entrada do campo marcada pela frase: Arbeit Macht Frei (O Trabalho Liberta)




Se isto é um Homem
Vós que viveis tranquilos
nas vossas casas aquecidas,
vós que encontrais regressando à noite
comida quente e rostos amigos,
considerai se isto é um homem:
quem trabalha na lama,
quem não conhece a paz,

quem luta por meio pão,
quem morre por um sim ou por um não.
Considerai se isto é uma mulher:
sem cabelo e sem nome,

sem mais força para recordar,
vazios os olhos e frio o regaço,
como uma rã no inverno.
Meditai que isto aconteceu.
Recomendo-vos estas palavras,
esculpi-as no vosso coração,
estando em casa, andando pela rua,
ao deitar-vos e ao levantar-vos.
Repeti-as aos vossos filhos.
Ou que desmorone a vossa casa,
que a doença vos entrave,
que os vossos filhos vos virem a cara.


Primo Levi (1946); tradução: Simonetta Cabrita Neto


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14 janeiro, 2021

Tertúlias Literárias


 Tivemos mais uma Tertúlia Literária promovida pela Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, com a turma A3 de 5º ano.
Partilhar leituras do fundo documental da biblioteca escolar e proporcionar o debate sobre os temas lidos, são alguns dos objetivos desta atividade. 


13 janeiro, 2021

PROMOVER PARA LER+ (As Filhas das Trevas)

 É convicção da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro que divulgar a relação que se estabelece entre o leitor e o livro, ajuda a aumentar o repertório dos novos leitores.

12 janeiro, 2021

Tertúlias Literárias

   
Com a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro e as Tertúlias Literárias, o livro apresentado ganha vida quando há um leitor que lhe atribui significado. Aqui temos os nossos alunos do 5º ano  da turma  A1.
 



11 janeiro, 2021

PROMOVER PARA LER+ (Lua Nova)


Promover a leitura junto dos jovens, estabelecendo laços que facilitam o diálogo entre os livros e os leitores, é o papel das bibliotecas escolares. A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro transforma os seus leitores em mediadores jovens.

10 janeiro, 2021

Tertúlias Literárias


Com as Tertúlias Literárias da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, a identidade dos alunos revela-se de uma nova maneira, representam-se a si mesmos como promotores de leitura, compartilhando com o grupo o que se pensou, sentiu ou questionou a partir do lido. Aqui revelamos imagens da turma B3 do 5º ano.