Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

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12 março, 2018

Ler o Holocausto - SEMANA DA LEITURA


Em mais um ano letivo a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro em colaboração com o grupo disciplinar de História desenvolveu com os alunos de nono ano a atividade Ler o Holocausto. Cada aluno lê uma obra integral, de preferência de um testemunho sobrevivente ao holocausto. O trabalho a apresentar deverá conter: biografia do autor da obra; resumo do livro; citações do livro comentadas pelo aluno sobre diversos temas. No final o aluno deve fazer uma reflexão crítica sobre a obra estudada.

Após a leitura das obras, alunos de 9ºano apresentaram a sua reflexão crítica na Biblioteca Escolar. Ferreira de Castro.



Só um regime e um homem capaz de tais brutalidades poderia ter feito esta afirmação:                 
«A brutalidade inspira respeito. As massas têm necessidade de quem lhes incuta temor, que as converta numa mole temerosa e submissa. Não quero que os campos de concentração se transformem em pensões familiares. O terror é o mais eficaz dos instrumentos políticos… Os descontentes e os insubmissos, quando souberem o que os espera nos campos de concentração, pensarão duas vezes antes de nos desafiarem. Agrediremos os nossos adversários com uma feroz brutalidade, não hesitando em vergá-los ao interesse da nação”.
Adolf Hitler, discurso em Março de 1933
 aquando da inauguração dos dois primeiros campos de concentração 
– Oranienburg e Dachau.

É sempre tempo de nos indignarmos!

03 abril, 2017

Semana da Leitura 2017- O Diário de Anne Frank


Alunos da turma I do 8º ano da professora de português Fátima Seixas apresentaram à turma 7º B no passado dia 31 de março, na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, a obra O Diário de Anne Frank, integrado na Semana da Leitura. 




Para além da exposição da obra através de um ppt e da leitura de excertos, os alunos do 8º I fizeram-se acompanhar de uma exibição musical que de uma forma brilhante soube enquadrar a memória desta jovem que sofreu às mãos do Nazis em plena Segunda Guerra Mundial.




Foi mais um momento alto, artístico e cultural da nossa Semana da Leitura 2017.

25 março, 2017

Ler o Holocausto


Terminou a apresentação de todas as turmas de 9º ano aos alunos de 6º ano , de obras referentes ao holocausto da segunda guerra mundial. Muitos foram os livros trabalhados e apresentados na biblioteca escolar. Aqui fica a referência de mais algumas obras apresentadas.










23 março, 2017

Ler o Holocausto


A 22 de março os alunos do 9º A apresentaram à turma do 6º F na biblioteca escolar, a obra Depois de Auschwitz de Eva Schloss. 


Mais uma vez os alunos de 9º ano puderam revelar a colegas de 6º ano o que foi a realidade do holocausto, através da obra que leram.


Eva Schloss, nasceu no dia 11 de maio de 1929 em Viena, Áustria. Atualmente tem 87 anos.



Quando Eva tinha 15 anos, ela e a família foram enviados para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, sendo que ela e a mãe tiveram que se separar do seu pai.


"Nunca vou-me esquecer do medo e do pressentimento que tive na noite em que os nazis chegaram a Viena.”Pg 41; “Começamos a ver mensagens estampadas nas entradas de teatros, cafeterias e outros locais públicos – Verboden voor Joden (proibido para judeu)”.p.  90 



«(...)encontrei Mutti costurando uma Estrela de Davi amarela em minhas roupas.(...) A partir de então, todos nós passamos a utilizar a Estrela de Davi estampada em nossas roupas, com a palavra “judeu” escrita nela.»p.  96 


“Os momentos e as cenas na plataforma foram extremamente carregadas de emoção(...)sons de pessoas lamentando e chorando, gritando adeus desesperadamente. Havia centenas delas ali – idosos, mães com filhos e com bebês nos braços, todos em estado de total emoção e em uma espécie de desespero primitivo.” p. 139



19 março, 2017

Ler o Holocausto




Ainda integrado no Projeto Ler o Holocausto, os alunos do 9ºH apresentaram à turma do 6º C, na biblioteca escolar, o livro Médicos da Morte, de Philippe Azis.











Philippe Aziz, de nome verdadeiro Aziz Mahjoub, foi um jornalista, escritor francês de origem tunisina, nasceu a 9 de maio de 1943.




Philippe Aziz, neste seu livro Médicos da Morte, fala-nos na primeira parte do “Homem de branco do III Reich”- Karl Brandt.

Karl Brandt foi médico pessoal de Hitler e não era a favor das experiências realizadas nos campos de concentração, tendo sido acusado e preso por traição e derrotismo.


“Homem de branco do III Reich”- Karl Brandt

“-— Não sou da sua opinião Reichsfuhrer. Eu sou primeiro que tudo médico.” – refere   Karl Brandt na página  60 do livro.

A 2ª parte da obra assinala o  percurso dos prisioneiros quando chegavam a Auschwitz. Sobre esta temática fala-se da carreira do “fornecedor da morte” (Joseph Mengele) na medicina alemã, este “médico”  que realizou experiências execráveis em crianças, gémeos, mulheres grávidas…


Joseph Mengele

“Os fios foram ligados a aparelhos e eu fui lançado à água. Tive imediatamente muito frio e comecei a tremer. Disse aos homens que ali se encontravam que não poderia suportar aquela temperatura durante muito tempo. Mas eles riram-se.”-p. 472


18 março, 2017

Ler o Holocausto


No dia 16 de março a biblioteca escolar continuou com o Projeto Ler o Holocausto e a turma 9º H apresentou ao 6º C a obra de Primo Levei, Se isto é um Homem.


Na noite de 13 de Dezembro de 1934, Primo Levi, um jovem químico membro da resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo confessado a sua ascendência judaica e é deportado para Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; Primo Levi passa por muitas dificuldades, como por exemplo, as condições de vida e o constante medo de morrer, mas graças ao seu conhecimento químico consegue permanecer vivo em Auschwitz e lá permanecerá até finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente libertado, referem os alunos no seu trabalho.



Uma das citações escolhidas pelos alunos para revelar como se viveu em Auschwitz, foi a seguinte: “Isto é o inferno. Hoje, nos nossos dias, o inferno deve ser assim, um local grande e vazio, e nós cansados de estar de pé, com uma torneira a pingar água que não se poder beber, esperamos algo sem dúvida terrível e nada acontece e continua a não acontecer nada. Como pensar? Já não se pode pensar, é como estar morto. “p. 21



17 março, 2017

Ler o Holocausto



Nos passados dias 14 e 16 de março na biblioteca escolar, as turmas 9º D e 9º G apresentaram respetivamente às turmas do 6º I e 6º B a obra de Elie Wisel, Noite, de acordo com o Projeto Ler o Holocausto a decorrer na Biblioteca Escolar durante o mês de março.


Os alunos de 9º ano introduzem o livro com a sua apresentação: Elie Wiesel foi um sobrevivente judeu do Holocausto, uma das testemunhas dos horrores passados durante a II Guerra Mundial.Em Noite, o autor relembra a sua infância antes de os Nazis o expulsarem da sua cidade natal, e os dias de terror que suportou nos campos de morte alemães.


A perplexidade de Elie Wiesel perante tudo o que vivenciou no campo de concentração nazi é a grande questão que esta obra nos apresenta pelo olhar dos alunos destas turmas de nono ano: “Como era possível que se queimassem homens e crianças e que o mundo se calasse?” p. 40; “Nunca mais esquecerei estas chamas que consumiram para sempre a minha Fé.” p. 42; “De repente, fui invadido por uma certeza: já não havia mais razões para viver, já não havia mais razões para lutar.” p..109; Do fundo do espelho, um cadáver contemplava-me. O seu olhar nos meus olhos nunca me abandona.” p.127


11 março, 2017

Ler o Holocausto


No passado dia 8 de março alunas da turma 9º B apresentaram aos alunos do 6º L, na biblioteca escolar,  a obra O violino de Auschwitz, de Maria Àngels Anglada, integrado no Projeto Ler o Holocausto.


Este romance fala-nos da história de um violino que sobreviveu ao holocausto, feito por um judeu preso num campo de concentração e que vem parar às mãos de uma violinista que o tocava num concerto dedicado a Mozart, em Cracóvia em 1991.


A obra retrata como se vivia ou sobrevivia num campo de concentração nazi: «Abraçando o banco, não gritou mais do que o número de cada uma das vinte e cinco chicotadas. E como, apesar da dor, não se enganou na contagem, livrou-se de uma diversão frequente dos carrascos: ter de recomeçar.»  p. 32-33 ; «Teria querido rezar por eles a oração dos defuntos, mas não podia, porque, ao ver as crianças serem selecionadas para a morte , o mundo inteiro ficara paralisado . »p.88 ;«A esta hora , já devem estar mortos , nus e sem mortalha , sem despedida (…) Os gritos asfixiados e desesperados que, à noite , tinham atravessado as finas paredes de madeira (…) » p. 88 .

10 março, 2017

Ler o Holocausto


Continuando com o projeto Ler o Holocausto, no dia 9 de março, a turma do 9º B apresentou à turma do 6º D a obra Os bebés de Auschwitz, de Wendy Holden.


Este livro conta-nos as histórias reais de três mães judias, Priska, Rachel e Anka, que sobreviveram grávidas ao Holocausto. Todas elas conseguiram esconder a sua gravidez em locais onde, se fossem descobertas seriam imediatamente mortas ou vítimas de experiências mortais, em conjunto com os seus bebés. As três eram casadas e apesar de todas as mães e respetivos bebés sobreviverem relativamente saudáveis à Guerra, nenhum dos pais teve a mesma sorte. 


As mães e os seus filhos sobreviventes.


“Transportadas em comboios selados de mercadorias” ou “em vagões de transporte de animais que chegavam a ter cinquenta e cinco carruagens e sessenta judeus em cada uma delas”.


09 março, 2017

Ler o Holocausto

No passado dia oito de março na biblioteca escolar, integrado na atividade Ler o Holocausto,  foi apresentado o livro Regresso de Auschwitz de Goran Rosenberg, por alunos do 9ºH à turma do 6º D.




Göran Rosenberg, o autor do livro Regresso de Auschwitz.



Do livro Regresso de Auschwitz de Goran Rosenberg, uma das passagens lida pelos alunos foi sobre a viagem de comboio para o campo de concentração: “Num desses dias de agosto de 1944 (…) vós abandonais os vossos esconderijos (…) e ides para o local de reunião (…) não sei se ides por vossa própria iniciativa ou «escoltados» pela Gestapo, mas sei que entre todos os que nesse dia se reúnem para serem transportados rumo a um destino desconhecidop.. 69 e 70


Sobre as condições nos comboios, os aluno apontam a seguinte afirmação : “É uma longa viagem, as pessoas morrem de pé. Até os jovens morrem de pé”p..90



Acerca das câmaras de gás é lida a seguinte passagem:“ A morte nas câmaras de gás é coletiva, anónima, despida, cuidadosamente disfarçada com eufemismos (vestiários, duches), com cenários de teatro (letreiros, bétulas verdejantes, carro da Cruz Vermelha…) e com a sua natureza incompreensível.”p. 112