A escritora Maria Teresa Maia Gonzalez esteve na nossa Biblioteca, onde pode trabalhar com algumas turmas do 7º ano. Muito agradecemos a sua presença e o bom trabalho e participação dos nossos alunos.
Aqui estão as fotos dessa atividade.
"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
A escritora Maria Teresa Maia Gonzalez esteve na nossa Biblioteca, onde pode trabalhar com algumas turmas do 7º ano. Muito agradecemos a sua presença e o bom trabalho e participação dos nossos alunos.
Aqui estão as fotos dessa atividade.
Realizou-se na passada sexta-feira mais uma sessão do nosso Clube de Leitura. A obra comentada foi “O Reino do Dragão de Ouro”, de Isabel Allende, conforme publicámos aqui.
Decidiu-se que a próxima leitura será “O Tigre Branco” de Aravind Adiga”, que apresentamos aqui.
“Premiado com o Booker Prize de 2008, O Tigre Branco é um romance de estreia auspicioso que, sem cair no cliché do romantismo exótico e superficial, nos revela uma Índia ainda muito pouco explorada pela ficção, a Índia negra, violenta e exuberante das desigualdades socioculturais endémicas. Aravind Adiga oferece-nos um retrato cru e muito pouco glamoroso da desumana realidade de vida das classes mais pobres pela voz espirituosa e mordaz do narrador, Balram Halwai, um jovem que cresce no interior miserável da Índia e se torna um empresário de sucesso em Bangalore. E é através do seu percurso moralmente ambíguo que conhecemos as discrepâncias chocantes entre o luxo extravagante da elite rica dos boulevards e a luta desesperada pela sobrevivência dos que nada têm. Uma comédia negra irreverente que desmistifica a Índia lírica e nostálgica que tantas vezes idealizamos. “
Presença, 2010
Este livro é uma carta escrita pelo protagonista, Balram Halwai, e dirigida ao Primeiro-Ministro Chinês, que visitará a Índia em breve. Nela Balram descreve a sua vida. Oriundo de uma casta inferior, viveu uma infância miserável e cresceu sem saber o que era uma rede de esgotos ou a eletricidade. O pai morreu de tuberculose num hospital sem médicos, onde os doentes se deitavam em folhas de jornal. Balram cresceu, deixou para trás a sua terra e foi para a cidade, em busca de trabalho. Vítima da sua condição inferior, Balram, apesar de ser inteligente, não conseguiu fugir ao seu destino: servir os ricos, sofrer a injustiça, a miséria e a fome. O seu destino foi marcado pela casta a que pertencia.
Na carta de Balram está a realidade de uma nação corrupta, criminosa e repleta de vícios. Um assassino é facilmente ilibado do seu crime. Há sempre um criado que paga pelos erros alheios. Esta decadência da sociedade e do ser humano é descrita de forma brilhante, em tom direto, pautado por uma subtil ironia.
Fonte: http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/343790.html (adaptado)
1º Marta João, 9º E, com 47 respostas corretas;2º Filipe Reis, 8º D, com 46 respostas corretas;3º Ana Rita Pires, 7º J, com 45 respostas corretas.
Projeto Saber Mais
De 14 a 19 de Outubro, integrado na Semana da Alimentação promovida pela Biblioteca Escolar da Escola B 2,3 Ferreira de Castro, o Projeto Saber Mais dinamizou uma exposição sobre recomendações alimentares com cartazes da Administração Regional de Saúde do Norte do Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar. Os alunos de algumas turmas de 6º e 8º anos, nas disciplinas de Português (integrado no tema dos provérbios) e de História (integrado no tema dos novos alimentos trazidos pelos descobrimentos portugueses) foram ainda convidados a inventar e expor ditados populares sobre alimentação saudável, revelando os seus conhecimentos sobre a Roda dos Alimentos e a alimentação equilibrada.
Exposição Um Elétrico Chamado Desejo – Projeto Saber Mais
Decorre na Escola B 2,3 Ferreira de Castro, desde o passado dia 27 de Setembro (Dia Mundial do Turismo) uma exposição sobre a história do Elétrico de Sintra e o seu testemunho na evolução da relação de Sintra com Colares e a Praia das Maçãs. Em parceria, o Projeto Saber Mais e o Departamento de Património Imaterial e Material da Câmara Municipal de Sintra, celebrando o turismo no município, levam alunos de turmas de 5º ao 8º ano a explorar a exposição numa perspetiva do depoimento histórico de coisas comuns, como um meio de transporte que trás a eletricidade a uma população nos princípios do século XX, serve os interesses de uma burguesia veraneante de há cem anos ou transporta a mercadoria saloia da população rural de Sintra. Hoje o elétrico de Sintra é um verdadeiro ex libris desta vila e por todos deverá ser experimentado numa viagem inesquecível.
Celebramos o Dia Internacional da Biblioteca Escolar com a homenagem à escritora e poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. Várias turmas do 2º ciclo participam na atividade.
Decorre no mês de Outubro na Biblioteca Escolar da Escola B 2,3 Ferreira de Castro uma exposição intitulada A 1ª República Portuguesa em Revista Centenária, que pretende divulgar a publicação Illustração Portugueza e os seus números de 1910, e todas as suas páginas em que foram notícia personagens e acontecimentos relacionados com a Implantação da República (de Outubro a Dezembro de 1910). Para reforçar as componentes de apoio ao currículo a Biblioteca Escolar com o Projeto Saber Mais, abriu as suas portas , a aulas para todos os alunos de 9º ano dinamizadas pelos professores de História, na integração curricular da Implantação da República Portuguesa de 1910.
Roteiro Histórico à Vila de Colares - Projeto Saber Mais
O Projeto Saber Mais surge na Escola B 2,3 Ferreira de Castro como projeto integrador da prática educativa do Agrupamento sob enquadramento da Biblioteca Escolar. É um projeto que pretende ser uma estrutura de orientação educativa, direcionado para o apoio ao currículo, à informação e à cultura, como referência para a construção contínua da mudança educativa e pedagógica.
Neste sentido o Projeto Saber Mais realizou no passado dia 5 de Setembro uma visita de estudo para professores á vila de Colares no sentido da integração dos professores no meio envolvente do Agrupamento e no sentido de potenciar a exploração pedagógica do património histórico, cultural e natural do concelho. Esta atividade foi apoiada pelo serviço da Câmara Municipal de Sintra do Núcleo de Roteiros Culturais e contou com a orientação do Dr. João Rocha.
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O Banqueiro Anarquista é a obra selecionada para a próxima sessão do nosso Clube de Leitura, que se realizará no próximo dia 31 de Maio, pelas 21h, na Biblioteca Escolar da Ferreira de Castro.
Comparece!!!
«Tão social portuguesa regrada, regular e organizada é a vida social portuguesa que mais parece que somos um exército o que uma nação de gente com existências individuais. Nunca o português tem uma ação sua, quebrando com o meio, virando as costas aos vizinhos. Age sempre em grupo, sente sempre em grupo, pensa sempre em grupo. Está sempre à espera dos outros para tudo.
Somos incapazes de revolta e de agitação. Quando fizemos uma “revolução” foi para implantar uma coisa igual ao que já estava. Manchámos essa revolução com a brandura com que tratámos os vencidos. E não nos resultou uma guerra civil, que nos despertasse; não nos resultou uma anarquia, uma perturbação das consciências. Ficámos miseravelmente os mesmos disciplinados que éramos.
Trabalhemos ao menos – nós, os novos – por perturbar as almas, por desorientar os espíritos. Cultivemos em nós próprios, a desintegração mental como uma flor de preço. Construamos uma anarquia portuguesa.»
Fernando Pessoa
(O Jornal, 8-4-1915 (excertos)
Foi ontem inaugurada a 1ª Biblioteca Escolar do 1º ciclo, do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, integrada na Rede de Bibliotecas Escolares .
A madrinha é a escritora, ilustradora, e mediadora artística, Margarida Botelho, que tem desenvolvido, também no nosso concelho, um trabalho de apoio à promoção e divulgação da leitura, de forma criativa e inovadora.
Estiveram presentes o Vice-Presidente da Câmara de Sintra, Dr. Marco Almeida, o Presidente da Junta de freguesia, Sr. Manuel do Cabo, a representante da Rede de Bibliotecas Escolares, Dra. Isabel Mendinhos e Coordenadora Interconcelhia das Bibliotecas Escolares de Amadora/Odivelas- Dra. Isabel Ferrucio Antunes, a responsável pelas Bibliotecas Escolares DGEstE, (Lisboa e Vale do Tejo), Dra. Maria João Ferreira e o Diretor do nosso Agrupamento, Professor António Castel-Branco.
Biblioteca Escolar Margarida Botelho on PhotoPeach
A Biblioteca Escolar é um centro de informação e um serviço pedagógico, cujo papel principal é contribuir para a formação dos alunos, ajudando-os a desenvolver competências diversificadas.
Neste contexto, os alunos das turmas do 5º ano irão frequentar uma formação sobre Power Point (duas aulas para cada turma). São responsáveis desta formação as professoras Adelaide Paixão e Elisa Vann.
Foram apresentados a concurso setenta e sete poemas distribuídos do seguinte modo: vinte e quatro do primeiro ciclo, dez da Escola EB1 nº1 e catorze da Escola Eb1/JI de Ouressa; vinte e três do segundo ciclo e trinta do terceiro ciclo da Escola B2,3 Ferreira de Castro.
O Júri, constituído pelos professores, Cristina Marcelino do 1º ciclo, Mª de Fátima Ramos do 2º ciclo, Anabela Sá Sil do 3º ciclo e pelo diretor, António Castel-Branco, reuniu no dia cinco de Fevereiro de 2013 e selecionou os três poemas a enviar para o concurso, que são os seguintes:
1º ciclo
O MEU PEDIDO
Ao júri eu vou contar
Um poema de encantar,
o meu irmão vão conhecer
pois é dele que vou falar…
Aos seis anos eu pedi
uma irmã só para mim,
fiquei muito feliz
quando os meus pais disseram…sim.
A minha mãe ficou grávida,
fui a primeira a saber,
a partir desse dia
só a queria conhecer.
Dei-lhe o nome de Laura
e à espera dela fiquei
a barriga da mãe foi crescendo
e ansiosa, eu esperei…
Chegou o dia de saber
se era menina ou menino,
a minha mãe foi-me buscar à escola
e disse-me pelo caminho…
Vem aí, um belo rapaz
e teu irmão vai ser
fiquei muito triste, e perguntei…
Não se pode devolver?
A minha mãe riu-se e respondeu…
não somos nós que escolhemos,
aceita o que Deus te deu
e juntos, felizes seremos.
Tive de me habituar à ideia
de que um irmão iria ter,
já não se podia chamar Laura
E agora? O que fazer?
A minha mãe levou-me com ela
a um exame que fez,
fui a primeira, então
a ouvir o seu coração.
Aguardei muito contente,
e à espera do meu “pedido” fiquei,
falava com ele todos os dias,
na barriga da minha mãe.
Dia 27 de Junho
o meu irmão quis nascer,
para podermos conhecer.
A partir desse dia
tem sido, uma grande confusão,
quando menos estou à espera
lá vem um pontapé, ou um puxão.
Este terrorista é meu irmão
mas é o meu irmão preferido,
a quem eu escolhi o nome
E decidi, … ”Serás Rodrigo”.
Daniela Rato, 4ºC da Escola EB1/JI de Ouressa
2º ciclo
POEMA
Tenho que fazer um poema…
Não sei o que dizer!
Mas que raio de dilema,
Se calhar se eu pensar,
Rapidamente vou acabar…
Se eu puxar pela cabeça,
Pode ser que algo aconteça!
Normalmente é difícil rimar,
Mas com um bocadinho de prática
E sem pontapés na gramática
Hei-de conseguir acabar!
João Bento, 6ºB, Nº30
3º ciclo
EU NÃO SOU UM POETA
Eu não sou um poeta
Mas gosto de escrever.
Sobre o sol a nascer
Sobre a lua, sobre a escola,
Sobre o gato , sobre a bola,
Sobre os livros , sobre amor
Com ternura e muito rigor.
Sobre os frutos e vegetais,
Sobre as asas dos pardais…
Há tanto para escrever,
Tanto para ensinar,
Tanto para aprender,
Tanto para observar…
O que posso escrever?
Romances de amor?
Ou talvez de terror
Há tanto para saber,
Tanto para responder
E tu, professor, não me queres dizer…
Não me queres dizer
Não me queres contar
Porque o céu é azul,
Porque marulha o mar…
E eu queria tanto saber!
Mas tu não me queres responder.
Solomiya Gerezhuk, 7ºC, nº 29 da Escola B2,3 Ferreira de C