Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

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04 junho, 2025

Ler o Holocausto - A Bibliotecária de Auschwitz

    Conhecer e estudar os testemunhos do Holocausto não é apenas um exercício académico: é um ato de memória e de justiça, essencial para formar cidadãos mais conscientes e comprometidos com um mundo mais humano e solidário. Com o Projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, os alunos são convidados a expressar um parecer literário sobre o livro que leram. Hoje é o testemunho de Alícia Lau Foo, de 7º ano, que publicamos a propósito da obra A Bibliotecária de Auschwitz  de Antonio G. Iturbe

    O livro fala de uma bibliotecária corajosa que enfrenta várias dificuldades no campo de concentração de Auschwitz, ao esconder os livros que lê. A minha personagem favorita é Dita, porque ela ensinou-me a coragem, algo que vou levar para a vida. Ao ler o livro, aprendi que corajoso não é aquele que não tem medo, corajoso é aquele que tem medo mas enfrenta-o.
    Na minha opinião, o livro é bom, apesar de ter descrições muito detalhadas de acontecimentos horríveis e que são verdadeiros. Eu acho que o livro deixa mágoa a quem o ler, por isso, não sei se o recomendaria.









03 junho, 2025

Ler o Holocausto - 999 - A História Extraordinária das Jovens do Primeiro Transporte Oficial para Auschwitz


    Do ponto de vista pedagógico, os testemunhos do Holocausto servem como ponte entre os factos históricos e a experiência humana. Levar estes relatos aos alunos é uma forma eficaz de combater a negação do Holocausto, o antissemitismo e outras formas de discriminação ainda presentes na sociedade contemporânea. Desta vez foi a Mariana Rosa do 8º C2 que participou na atividade da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Ler o Holocausto. Publicamos as suas palavras sobre o livro que leu, 999 - A História Extraordinária das Jovens do Primeiro Transporte Oficial para Auschwitz, de Heather Dune Macadam

    É uma história verídica, de amizade e de sobrevivência. A 25 de março de 1942, cerca de 1000 jovens judias subiram a bordo de um comboio a pensar que iam trabalhar em uma fábrica, mas foram feitas escravas.
    A minha personagem favorita é Edith Grasman, uma das sobreviventes do primeiro transporte que conta a sua história.
    O livro ensina como a amizade e a esperança são forças que ajudaram as jovens a sobreviver.
Na minha opinião, o livro é interessante , pois mostra o que aconteceu nos campos de concentração e a realidade dos judeus durante a 2ª Guerra Mundial.
    Se tivesse que recomendar o livro, eu diria que é um livro muito bom para aprendermos o que se passou com as mulheres judias nos campos de concentração,

31 maio, 2025

Ler o Holocausto - A Bailarina de Auschwitz


    Ao ler as memórias dos sobreviventes do Holocausto, os alunos são convidados a refletir sobre os perigos do ódio, da indiferença e da passividade face à injustiça. Os testemunhos incentivam o respeito pelos direitos humanos e o compromisso com a paz. Contribuem para a construção de uma memória coletiva que não esquece as lições da História, promovendo uma cultura de tolerância, diálogo e responsabilidade. Estes objetivos são os que norteiam o projeto da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Ler o Holocausto. Hoje são as palavras de Lara Neri, de 7º ano , que publicamos a propósito da leitura da obra A Bailarina de Auschwitz .

    A Bailarina de Auschwitz é uma autobiografia de uma prisioneira do campo de concentração Auschwitz que dançava para os guardas nazis. Após ser libertada, recorreu a psicólogos tentando reconstruir a sua vida depois da 2ª Guerra Mundial.
    A personagem que mais gostei foi a própria autora, o que ela escreve é impressionante, ela conseguiu converter a sua dor neste livro para ter uma ideia do que se passava consigo. A sua superação é uma grande inspiração e oferece-nos lições que nos podem ajudar também na nossa vida.
    Ao ler este livro aprendi que, apesar de não ser fácil conseguirmos controlar o que acontece, conseguimos pensar antes de agir e mesmo antes de falarmos, e também nos ajuda a reagirmos aos traumas.
    Na minha opinião, para quem gosta deste tema, o Holocausto, é um livro super bom e ajuda-nos a refletir sobre as boas e más ações




09 abril, 2025

Ler o Holocausto - O rapaz do Gueto de Varsóvia


    Publicamos mais um parecer literário do projeto Ler o Holocausto. Aqui é Tomás Dias do grupo/turma 9ºA1 que nos revela o que aprendeu com a leitura da obra O Rapaz do Gueto de Varsóvia.

O livro conta a história de um menino e da sua família durante o Holocausto em Varsóvia. O avô do menino é morto por um soldado e ele herda um casaco. A personagem de que mais gostei foi a personagem principal, pois o rapazinho é muito simpático e compreensivo e tenta sempre ajudar, mesmo arriscando a sua vida.
Aprendi que mesmo nas piores situações não há razão para não encontrar a felicidade.
É um livro muito completo e emocionante. Recomendo-o pois fala sobre o holocausto que damos na disciplina de História no 9º ano.
Tomás Vieira Dias 9.º A1

Conhecer os testemunhos do Holocausto da Segunda Guerra Mundial é fundamental para a formação cívica, ética e histórica dos nossos alunos. Estes relatos, profundamente marcantes, não só revelam a brutalidade dos regimes totalitários como também humanizam a história, dando voz às vítimas que sofreram atrocidades inimagináveis. Através dos testemunhos, os alunos entram em contacto direto com as experiências vividas por milhões de judeus, ciganos, homossexuais, prisioneiros políticos e outros grupos perseguidos, desenvolvendo empatia, espírito crítico e consciência social.






18 fevereiro, 2025

Ler o Holocausto (equipa 7ºC e 8ºA)


    Num mundo onde o negacionismo e a distorção da história continuam a ganhar terreno, é crucial que os jovens tenham acesso a testemunhos reais de quem viveu o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial. Estes relatos são provas inquestionáveis dos horrores que ocorreram, ajudando a combater a desinformação. Quando os jovens leem estas histórias, tornam-se guardiões da memória coletiva, garantindo que a verdade histórica não seja apagada ou deturpada. Este é um passo vital para a preservação da memória e para a defesa dos valores democráticos. São estes alguns dos objetivos do projeto da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Ler o Holocausto. Hoje revelamos mais algumas imagens de alunos que escolheram ler testemunhos reais das experiências em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, e participar no Projeto Ler o Holocausto.









30 janeiro, 2025

Ler o Holocausto ( 8ºD1,D2,D3)


    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro continua a incentivar a participação dos alunos no Projeto Ler o Holocausto. Testemunhos de sobreviventes da Segunda Guerra Mundial incentivam os jovens a refletirem sobre questões éticas e morais fundamentais. Por que razão tantas pessoas participaram ou foram cúmplices de crimes tão terríveis? Como é que alguns tiveram a coragem de resistir? Estes textos desafiam os jovens a questionar o comportamento humano em situações extremas e a refletir sobre a sua própria responsabilidade no combate à discriminação e à injustiça no mundo atual. Ler estas histórias é, portanto, uma lição de ética que transcende o contexto histórico. Por este facto, mostramos aqui imagens de leitores de 8º ano, que só no 9º ano abordarão esta temática na disciplina de História, e que mesmo assim mergulharam nesta realidade do Holocausto, através das suas leituras.








27 janeiro, 2025

Ler o Holocausto - O Bloco das Crianças


    Ler testemunhos reais sobre o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial é essencial para os jovens compreenderem a magnitude das atrocidades cometidas. Estes relatos não são apenas documentos históricos; são vozes vivas que nos alertam sobre os perigos da intolerância, do ódio e da indiferença. Ao mergulharem nestas histórias, os jovens aprendem que o esquecimento pode abrir caminho para a repetição de erros do passado. Compreender o impacto humano destes eventos ajuda a formar cidadãos mais conscientes e empenhados na construção de um futuro mais justo e solidário.
    Hoje, que fazem 80 anos que foi libertado o campo de concentração de Auschwitz, publicamos mais um parecer literário, do projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro. São as palavras do nosso aluno Guilherme Nascimento do 7º ano, que aqui publicamos.

     Neste livro tudo começa entre 1943 e 1944, na altura da 2ª Guerra Mundial e das dramáticas histórias nos campos de concentração, sobre as câmaras de gás, sobre o bloco das crianças e do racismo contra os judeus.
     Gostei de ler o que Otto B. Kraus relatou, porque explica o que passou durante a guerra e toda a dramática situação.
     O que eu aprendi foi que a 2ª Guerra Mundial foi bem pior do que eu pensava, e que não se deve fazer brincadeira sobre o que aconteceu.
     Na minha opinião, este livro é incrível para quem tem interesse em momentos históricos e marcantes como este. Eu recomendo esta leitura para quem pretende saber o que se passou nestes momentos históricos. E mesmo para quem poderá não ter muito interesse neste tipo de livros, penso que passará a interessar-se por este tema.

Guilherme Nascimento 7º B3












04 janeiro, 2025

Ler o Holocausto - As Gémeas de Auschwitz


     O projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, pretende que os testemunhos reais tragam um rosto humano aos números e factos apresentados nos livros escolares, neste caso de História de 9º ano. Ao lerem as memórias de sobreviventes do Holocausto, os jovens são confrontados com emoções e experiências que tornam a História mais palpável e real. Esta ligação emocional permite-lhes ver para além das datas e estatísticas, entendendo que cada vítima era uma pessoa com sonhos, medos e uma vida interrompida pela guerra. Humanizar a história é essencial para que os jovens desenvolvam empatia e compreendam o valor da dignidade humana.
     Hoje publicamos o parecer literário de Bruna Filipe sobre o livro As Gémeas de Auschwitz.

    O livro relata a história de duas irmãs gémeas judias que foram levadas à força para um campo de concentração na Polónia. Foram umas das escolhidas para integrarem um grupo de crianças gémeas, com a finalidade de serem “estudadas” por um médico nazi. Mas, apesar de todas as experiências e de todo o mal que vivem, nunca perdem a esperança de conseguirem fugir e sobreviver a todo o terror.
    A personagem de que mais gostei foi a Eva, porque em toda a história é a mais corajosa e destemida, pois, no decorrer do tempo para sobreviver, a sua coragem levou-a a sítios que jamais alguém conseguiria ir.
    Com este livro aprendi que nunca devemos desistir ou parecer fracos à frente dos nossos inimigos. Devemos saber perdoar, como a autora refere na história: perdoarmos os nossos amigos, mas principalmente os nossos inimigos.
    Simplesmente adorei o livro, porque além de nos dar conhecimento do passado, de aprendermos mais sobre o Holocausto, também nos inspira para não cometermos os mesmos erros que a Eva sofreu.
    Recomendo este livro a quem quer aprender mais sobre o tema do Holocausto e goste de histórias verídicas, tal como esta.
Bruna Filipe 9º A1










12 dezembro, 2024

Ler o Holocausto - A bibliotecária de Auschwitz

    
 Ensinar o Holocausto nas escolas é essencial para formar cidadãos conscientes e comprometidos com a defesa dos direitos humanos. O genocídio de milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial, em especial a perseguição aos judeus, é um marco histórico que evidencia os perigos da intolerância, do preconceito e da apatia frente às injustiças. Estudar o Holocausto permite que os jovens compreendam como discursos de ódio e políticas discriminatórias podem levar a tragédias de proporções inimagináveis. É neste sentido que nasce o projeto da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro Ler o Holocausto.
Hoje publicamos o parecer literário de Mariana Fernandes, sobre o livro A bibliotecária de Auschwitz.

    No campo de concentração de Auschwitz é erguida uma escola, onde os livros são proibidos. Dita tem de escondê-los para proteger a sua pequena biblioteca. A personagem de que eu mais gostei foi a Dita, pois admiro a sua coragem e responsabilidade.
    Com este livro aprendi que até nos momentos mais escuros a literatura pode ser um pontinho de luz. Este livro é encantador, com relatos realistas e histórias verídicas das vítimas do Holocausto.
    Recomendo o livro para as pessoas evoluírem e aprenderem as consequências destes atos horríveis através dos relatos detalhados das vítimas.

Mariana Fernandes 9º A2




10 dezembro, 2024

Ler o Holocausto - Portugueses no Holocausto


    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro publica mais um parecer literário de um aluno participante no projeto Ler o Holocausto, Rodrigo Sousa do 9ºA1. Ensinar o Holocausto é preservar a memória de milhões de vítimas e garantir que suas histórias não sejam esquecidas. Esse processo educativo é um ato de respeito e reconhecimento, além de uma forma de alertar as novas gerações sobre os riscos da intolerância e do extremismo. A história do Holocausto serve como um alerta poderoso sobre o que pode acontecer quando a discriminação e o ódio são normalizados. É para nós gratificante constatar o que os nossos alunos descobrem com estas leituras.

    Este livro fala das vítimas portuguesas, ou descendentes, que sofreram no Holocausto. Fala sobre o cônsul português que arriscou a sua vida pela vida de milhares de judeus na II Guerra.
    Para mim, a personagem que mais se destacou foi o cônsul Aristides de Sousa Mendes, pela sua coragem ao arriscar a própria carreira e vida para passar vistos aos judeus, e pela empatia e humanidade que teve ao salvar milhares de judeus deportados.
    Este livro transmite-nos a ideia de que devemos ajudar os necessitados de qualquer forma que possamos, e ensinou-me mais sobre a empatia e generosidade do povo português.
   Gostei bastante da leitura deste livro por abordar um tema tão desconhecido: as histórias de como Portugal participou na ajuda contra a perseguição dos judeus na II Guerra.
    Recomendo este livro a quem queira aprender mais sobre o Holocausto, e sobre o nosso país.

 Rodrigo Sousa 9º A1


07 dezembro, 2024

Ler o Holocausto -Os Bebés de Auschwitz


    Publicamos mais um testemunho de um leitor da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Luís Silva, que participa neste projeto Ler o Holocausto. O objetivo deste projeto é levar os jovens a aprendem a reconhecer e resistir a discursos de ódio e exclusão que ainda surgem em diferentes contextos. Além disso, o ensino do Holocausto promove a análise crítica, essencial para que os alunos possam identificar e combater ideologias perigosas. Esse conhecimento é uma ferramenta indispensável na formação de cidadãos que defendem ativamente os princípios da igualdade e da dignidade humana.

    O livro refere três mulheres judias, Priska, Anka, Rachel, que foram brutalmente levadas do seu lar para um campo de concentração. Chegando lá. conhecem o pior pesadelo delas, pois estavam grávidas e corriam o risco de serem descobertas. Gostei de ler sobre estas três mulheres, que lutaram até ao fim para sobreviver, para que os filhos tivessem chance de viver.
    Com este livro aprendi que tenho de dar valor por ter o que tenho hoje e que não devo ser preconceituoso com outras religiões, porque todos somos iguais.
    Eu gostei do livro só por ver o esforço das mulheres e pela coragem de manterem em segredo que estavam grávidas.
    Diria que este livro é bom para quem gosta de ação e de História, e não o recomendo para pessoas sensíveis pois podem não aguentar essas histórias reais.

Luís Silva 9º A3


04 dezembro, 2024

Ler o Holocausto - O voluntário de Auschwitz



    A inclusão do Holocausto no currículo escolar é uma forma poderosa de prevenir que tragédias similares se repitam. Essa tragédia não ocorreu apenas devido à ação de líderes autoritários, mas também pela aceitação e passividade de muitos indivíduos e instituições. Ensinar o Holocausto oferece uma oportunidade única de discutir os mecanismos que permitiram que tal evento ocorresse, desde a desinformação até a banalização do mal.
    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, na sua função formativa de uma sociedade democrática, criou este projeto Ler o Holocausto, em que os alunos escolhem uma obra com testemunhos reais da realidade do genocídio do Holocausto, e pronunciam-se sobre a obra e sobre as situações descritas na mesma.
    Hoje, é Samir Santos que nos revela o que foi para ele ler a obra O voluntário de Auschwitz 

    Bitola Pilecki, um soldado polaco, voluntariou-se a ser um prisioneiro em Auschwitz para relatar os horríveis acontecimentos passados no campo de concentração. A missão decorreu entre 1940 e 1943 e convence os Aliados sobre as práticas nazis. Além disso, ele organizou os prisioneiros em grupos de resistência para controlar o campo.
    A minha personagem favorita é o Witold Pilecki, pois ele demonstrou coragem e devoção no cumprimento da sua missão.
    Ao ler o livro, aprendi que não podemos desistir em nenhuma situação se tivermos o objetivo de realizar algo ou provar algo.
    Na minha opinião, este livro tem uma história inspiradora e foi fácil de entender, e qualquer pessoa consegue compreender a história.
    Se eu tivesse de recomendar este livro, eu diria que é um livro com uma boa história e de fácil leitura.
Samir Santos 9º A2






30 novembro, 2024

Ler o Holocausto - Um longo caminho em Auschwitz


    O ensino sobre o Holocausto na Segunda Guerra Mundial vai além da simples transmissão de factos históricos. Ele tem o poder de instigar nos jovens uma compreensão profunda sobre os perigos da intolerância e do racismo. Este genocídio sistemático não foi apenas um evento histórico isolado, mas um alerta sobre como sociedades inteiras podem ser manipuladas por ideologias baseadas no ódio e na exclusão.
    Aqui temos o testemunho de Laura Neto, de como é ler uma obra sobre um campo de concentração na Segunda Guerra Mundial. Esta aluna, a participar no projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, escreve-nos sobre a obra Um longo caminho em Auschwitz, de Max Eisen.

    Este livro é um testemunho poderoso de Max Eisen, o autor do livro, como um adolescente judeu que conseguiu sobreviver aos horrores de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial. A obra conta a história de Max, desde a sua infância na Checoslováquia até ele ser deportado pelos nazis para Auschwitz. Max descreve as condições em que vivia e trabalhava, e como o apoio do seu pai e tio foram fundamentais para a sua sobrevivência no campo de concentração. Max ainda teve de enfrentar o desafio de recomeçar a sua vida depois de ter sido libertado.
    A sua extraordinária determinação em sobreviver, e também em partilhar a sua experiência traumática para educar os outros, é inspiradora. Além disso, acho de extrema importância o Max ter não só contado como sobreviveu em Auschwitz, como também contou as dificuldades que teve em viver normalmente quando foi libertado. Max contou os perigos que enfrentou durante todos esses anos para que a história dele e de muitos milhões, que não tiveram a possibilidade de escrever para ensinar que é essencial manter a memória do Holocausto viva, pudesse evitar que as atrocidades do Holocausto se repetissem, e para que possamos promover a paz. Além de que mesmo nas piores circunstâncias tem de se ter esperança.
    Eu creio que a obra é inevitavelmente bastante comovente e emocionante, pela história de um adolescente que perdeu a família inteira com apenas 14 anos. A honestidade e sinceridade com que Max escreve a história é o que torna a sua leitura tão difícil e tocante, porém totalmente necessária para mostrar os eventos que ele e muitos outros tiveram que passar, sem embelezar os horrores a que esteve exposto.
    Eu já vi diversos vídeos e filmes sobre a Segunda Guerra Mundial, porque eu gosto muito de História, e em particular das duas grandes guerras. Contudo, nunca tinha visto algo tão detalhado sobre o Holocausto como este livro, que é ainda mais impressionante atendendo ao facto de que o livro tem somente 255 páginas. Além do mais, esta obra fala também do período pós-libertação, o que eu não vejo ser muito aprofundado em livros ou filmes que já li ou vi; pelo menos não é tão profundo como nesta história. Acredito que é do conhecimento geral que a vida nos campos de concentração era horrível e muito difícil. Todavia nunca tinha visto falarem da dificuldade em viver fora do campo depois da libertação, sendo bem mais complicado viver depois da libertação para o Max, que perdeu toda a sua família. Agora entendo a complexidade que era viver fora dos campos para quem ficou preso durante um longo período de tempo, sem mencionar que também têm de absorver tudo o que passaram no campo e quanto perderam com toda essa guerra.
    Recomendo este livro para quem quer entender melhor o que aconteceu durante o Holocausto, no maior campo de concentração e extermínio, Auschwitz. Também recomendo para quem quer compreender até onde a crueldade dos seres humanos pode chegar.

Laura Neto 9º A4