(IN)COLOR – A cor é para todos - SEMANA DA LEITURA

Dia 12 deste mês, integrado na semana da leitura, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro promoveu a atividade (IN)COLOR – A cor é para todos. Integrado no projeto da nossa professora Anabela Araújo de sensibilização para o daltonismo, esta atividade teve como objetivo principal sensibilizar professores e alunos para os constrangimentos experimentados pelos daltónicos em situações do dia a dia e mais concretamente em contexto escolar.

O daltonismo é uma deficiência na visão que dificulta a perceção de uma ou de todas as cores. O individuo daltónico apresenta dificuldade na diferenciação das cores e isso pode representar uma necessidade de adaptação de alguns instrumentos de convívio social para as necessidades do daltónico.

ABORDANDO O DALTONISMO COMO QUESTÃO SÓCIOCIENTÍFICA PARA INTRODUÇÃO DE CONCEITO DE LUZ E ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO VISÍVEL NO ENSINO MÉDIO

Ana Maria Osorio Araya João Ricardo Neves da Silva Bruna Mestre Santana Kassio Lemberg Paz Ferreira Célia Cristina Poltronieri

I Congreso Latinoamericano de Investigación en Didáctica de las Ciencias Experimentales

DESAFÍOS DE LA EDUCACIÓN CIENTÍFICA HOY

Formar sujetos competentes para un mundo en permanente transformación

Depois da Introdução ao conceito de daltonismo, debateu-se com os alunos a temática do dia-a-dia de um daltónico e os problemas que eles podem ter e como podemos detetar e contribuir para a sua adaptação à vida social.

Utilizando as imagens da obra de O Principezinho, os alunos realizaram a atividade de conseguir pintar uma representação, com uns óculos que a Biblioteca Escolar construiu e que alterava a perceção das cores.

Foi uma atividade muito animada e divertida, mas sobretudo esclarecedora da problemática do daltonismo.

O processo pedagógico da inclusão começa com a compreensão e consciencialização das situações da diferença.

Palavras e Sentidos - SEMANA DA LEITURA

Nesta Semana da Leitura a animação da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro foi grande.

Palavras soltas e aleatórias que se juntam para fazerem sentido, é um desafio à imaginação e à criatividade.

As ideias andaram de cabeça em cabeça e as frases ou os textos lá se iam compondo.

Foi um momento agitado e cheio de entusiasmo.

Desenhos e Histórias - SEMANA DA LEITURA

A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro abre a Semana da Leitura com a atividade Desenhos e Histórias.

A professora de Educação Visual preparou com os alunos das turmas de 6º ano, no primeiro período letivo, desenhos criativos sob o tema Histórias Fantásticas. Cada aluno da turma elaborou o seu desenho colocando no papel toda a imaginação que os seus lápis conseguiam reproduzir.

Na Semana da Leitura esses desenhos são o ponto de partida para as histórias que iriam ser escritas.

Cada grupo de alunos associa diversos desenhos, que não sejam os seus, e constrói um enredo cujas ilustrações terão de fazer sentido.

Os nossos alunos foram escritores e ilustradores de histórias de encantar.

Esta atividade esteve integrada nos conteúdos programáticos de Educação Visual ao nível da composição de um discurso gráfico, e simultaneamente trabalhou a competência na escrita e educação literária da disciplina de português.

A animação foi grande, a produção literária foi criativa e o entusiasmo esteve sempre presente.

Semana da Leitura

O livro e a paisagem em Ferreira de Castro - SEMANA DA LEITURA

Do currículo de geografia de 7º ano faz parte a observação e descrição de paisagens. Enquadrado neste tema foi desenvolvido o projeto “As Paisagens”. Este projeto foi desenvolvido em parceria com a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro que organizou uma exposição sobre a descrição de paisagens nas obras de Ferreira de Castro. 

Ainda o escritor da paisagem: Ferreira de Castro

O Edifício, velho e longo, muito longo e de um só piso, parecia querer mostrar que a sua missão, justamente por ser celeste, devia agarrar-se à terra, estender-se bem na terra, para extrair a alma dos homens que nela viviam. No telhado antigo, com o pó dos tempos fixado em crostas esverdeadas que nenhuma chuva conseguia lavar, os pardais faziam o ninho na primavera. Em baixo, entre as paredes e as covitas que as goteiras, em horas pluviosas, abriam no solo, vicejavam lírios, roseiras trepadoras e tenros pés de salsa que o irmão hortelão não se dispensava de cultivar. Ao fundo, com uma árvore em frente, tão ramalhuda que quase a ocultava, erguia-se a capela, que, ligada embora ao edifício, avançava sobre o jardim, dando ao todo a forma de um grande L.

Ferreira de Castro, A Missão (1954)

(82-3 – CAS-MIS) pág. 13

ARQUIbe - Programa Cientificamente Provável - SEMANA DA LEITURA

A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro desenvolveu hoje um workshop em parceria com a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa e o seu gabinete FAJúnior , onde os alunos puderam experimentar a composição volumétrica de pequenos seres arquitetónicos.

A construção de edifícios com toda a criatividade e imaginação, transformou a Biblioteca Escolar num ateliê de arquitetura e urbanismo juvenil.

Deseja-se que a experiência plástica dos alunos não seja encarada, apenas, como uma atividade ilustrativa do que vê, mas a (re)invenção de soluções para a criação de novas imagens, relacionando conceitos, materiais, meios e técnicas, imprimindo-lhe a sua intencionalidade e o desenvolvimento da sua expressividade.

São estes alguns dos Organizadores das Aprendizagens Essenciais de Educação Visual, ligados ao Domínio Experimentação e Criação, para o 3º ciclo, que a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro quis integrar na sua missão de integração curricular e desenvolvimento de literacias.

A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro pretendeu com esta atividade, cumprir o seu papel de promotora de iniciativas culturais e projetos de complementaridade e enriquecimento do currículo, como o preconizado pela Rede de Bibliotecas Escolares.

O livro e a paisagem em Ferreira de Castro

Ainda o escritor da paisagem: Ferreira de Castro

Anoitecia. Nos topes da serra ainda havia rósea claridade, mas cá em baixo, boiavam sombras cada vez mais densas. Com suas altivas lombas, as ramificações da montanha cercavam, de todas as bandas, a vila postada quase no fundo do grande vale, ao pé do Zêzere, que na paz crepuscular adquiria voz forte, correndo e cantando entre os penedais do seu leito. A luz parecia desprender-se, como um véu, da imensurável cavidade, deixando ainda vermelhar a telha francesa das casas abastadas, enquanto os negros telhados dos pobres se somavam já à escuridão que avançava. Nas encostas, os pinheiros formavam mancha compacta e, nos vastos soutos, os castanheiros, de arredondadas frontes, dir-se-iam sem troncos - apenas largas copas pousadas nos penhores, como acampamento aguardando a noite”

Ferreira de Castro, A Lã e a Neve (1947)

(BEFC 82-3 – CAS-LA)

pág. 23,24