Ler o Holocausto - O Bloco das Crianças

    Ler testemunhos reais sobre o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial é essencial para os jovens compreenderem a magnitude das atrocidades cometidas. Estes relatos não são apenas documentos históricos; são vozes vivas que nos alertam sobre os perigos da intolerância, do ódio e da indiferença. Ao mergulharem nestas histórias, os jovens aprendem que o esquecimento pode abrir caminho para a repetição de erros do passado. Compreender o impacto humano destes eventos ajuda a formar cidadãos mais conscientes e empenhados na construção de um futuro mais justo e solidário.

    Hoje, que fazem 80 anos que foi libertado o campo de concentração de Auschwitz, publicamos mais um parecer literário, do projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro. São as palavras do nosso aluno Guilherme Nascimento do 7º ano, que aqui publicamos.

     Neste livro tudo começa entre 1943 e 1944, na altura da 2ª Guerra Mundial e das dramáticas histórias nos campos de concentração, sobre as câmaras de gás, sobre o bloco das crianças e do racismo contra os judeus.

     Gostei de ler o que Otto B. Kraus relatou, porque explica o que passou durante a guerra e toda a dramática situação.

     O que eu aprendi foi que a 2ª Guerra Mundial foi bem pior do que eu pensava, e que não se deve fazer brincadeira sobre o que aconteceu.

     Na minha opinião, este livro é incrível para quem tem interesse em momentos históricos e marcantes como este. Eu recomendo esta leitura para quem pretende saber o que se passou nestes momentos históricos. E mesmo para quem poderá não ter muito interesse neste tipo de livros, penso que passará a interessar-se por este tema.

Guilherme Nascimento 7º B3

Tertúlias Literárias (8ºD2)

    As bibliotecas escolares são verdadeiros pilares na construção do hábito de leitura entre os jovens. Estes espaços vão além do empréstimo de livros, promovendo iniciativas que inspiram a curiosidade e a criatividade dos alunos. Projetos como Tertúlias Literárias, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, transformam a biblioteca escolar num ponto de encontro para o debate literário e a partilha de ideias. Ao se democratizar o acesso aos livros, as bibliotecas escolares desempenham um papel inclusivo, garantindo que todos os alunos, independentemente do contexto socioeconómico, tenham a oportunidade de explorar a riqueza literária e descobrir o prazer de ler. A biblioteca escolar e os professores de português dão as mãos nesta caminhada de promoção da leitura. Aqui são imagens dos alunos do professor Filipe Marques, 8ºD2.

Álbum da Lisboa Republicana em tempo de mudança II

    Os alunos de 9º ano continuam a visitar a exposição da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Álbum da Lisboa Republicana (em tempo de mudança), para apresentarem na aula de História a sua perceção sobre o quotidiano de Lisboa do início do século XX.

    A análise do quotidiano ao longo da História permite perceber as transformações sociais e económicas que moldaram as sociedades. A evolução das condições de trabalho, da organização familiar e do acesso à educação são aspetos fundamentais para entender a mudança histórica. O estudo da vida diária revela também as desigualdades sociais e de género, dando voz a grupos que, muitas vezes, foram ignorados pelas narrativas tradicionais. Dessa forma, a História do quotidiano ajuda a construir um conhecimento mais inclusivo e abrangente sobre o passado, contribuindo para uma sociedade mais consciente e informada.

    Estas são imagens de alunos de 9º ano, da professora Gisela Pinto, que visitam a exposição. Quando os alunos são incentivados a questionar o que veem, a relacionar informações e a expressar as suas interpretações, estão a fortalecer competências essenciais para a sua formação. A observação detalhada torna-se, assim, um exercício de análise e compreensão, preparando os alunos para uma leitura mais aprofundada do mundo que os rodeia. É com este objetivo que a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro também trabalha.

Literacia Financeira: Orçamento Pessoal (8ºC1, 8ºC2)

    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro continua, na sua função de apoio ao currículo e de desenvolvimento de diversas literacias, a proporcionar aos alunos formação na área da literacia financeira, Aqui são alunos de oitavo ano que aprendem a planificar um orçamento pessoal, aprendendo a estabelecer objetivos e prioridades, com a colaboração da Associação Sintra ES+.
    A educação financeira é uma prática pedagógica essencial para preparar os jovens a lidar com os desafios económicos do mundo moderno. Desde cedo, compreender conceitos como orçamento, poupança e consumo consciente ajuda os alunos a desenvolverem autonomia e a tomarem decisões financeiras responsáveis. Essa aprendizagem vai além do cálculo de números; ela envolve reflexões sobre valores, prioridades e o impacto de suas escolhas na vida pessoal e coletiva.
    No final da sessão os alunos tiveram que fazer um orçamento pessoal, e foi possível constatar a dificuldade que estes alunos têm em planificar um orçamento, desconhecendo muitos dos encargos das famílias.

Tertúlias Literárias (6ºC1, 6ºC2, 6ºC3)

    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro continua a fazer a Escola Básica Ferreira de Castro, uma Escola a Ler Mais e Melhor. Os nossos alunos continuam a apresentar aos colegas os seus pareceres literários, nas Tertúlias Literárias. Esta a atividade desperta o interesse das turmas, que são motivadas a explorar novas leituras por meio das recomendações e das impressões compartilhadas. Esta prática também cria um espaço de diálogo literário, no qual os alunos podem debater pontos de vista diferentes, enriquecendo a aprendizagem coletiva e formando leitores mais atentos e críticos. 

    Hoje apresentamos os grupos/turmas da professora Raquel Brouco, a quem agradecemos esta adesão aos projetos da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro.

Álbum da Lisboa Republicana em tempo de mudança I

    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, no cumprimento da sua missão de apoio ao currículo, preparou uma exposição sobre Lisboa dos finais do século XIX e início do século XX, enquadrando visualmente a Capital Portuguesa dos tempos da Primeira República. O estudo do quotidiano permite uma compreensão mais profunda da forma como as pessoas viveram em diferentes épocas. Tradicionalmente, a História focou-se nos grandes acontecimentos e nas figuras de destaque, mas a vida quotidiana das populações comuns fornece um retrato mais realista das sociedades. Ao analisar aspetos como a alimentação, o vestuário, os hábitos de trabalho e lazer, percebemos melhor as dinâmicas sociais e culturais. Além disso, compreender o passado quotidiano ajuda-nos a refletir sobre as mudanças e permanências na sociedade atual, permitindo uma análise mais crítica do nosso próprio tempo.

    Todos os alunos de 9º ano são convidados a visitar esta exposição, na disciplina de História, e a descobrir diferenças e distâncias dos dias de hoje. Em sala de aula cada aluno apresenta as suas conclusões através do seu olhar atento. 

     Aqui são os alunos do professor Paulo Panda que visitam a exposição e preparam o seu trabalho. No contexto pedagógico, a prática de visitar uma exposição, desenvolve a capacidade de análise crítica, o pensamento reflexivo e a sensibilidade estética. Ao ensinar os alunos a observar com atenção, incentivamos uma aprendizagem mais profunda e significativa, estimulando a curiosidade e o gosto pelo conhecimento.