Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

Páginas

28 abril, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA - A FADA ORIANA



A Rafaela Giblote, aluna de sétimo ano, partilha connosco a sua preferência pelo livro de Sophia de Mello Breyner Andersen, A Fada Oriana. Para esta aluna esta obra foi uma lição de vida e a história prendeu a sua atenção, para além de nos dizer que gosta muito dos livros de Sophia de Mello Breyner.

Obrigada Rafaela pela partilha..



Pode-se ouvir ou ler esta obra no seguinte link:

Boas leituras!

27 abril, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA- CONDE MONTE CRISTO


Hoje partilhamos um dos livros preferidos da professora Fátima Seixas: O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. 

Esta leitora diz-nos que  três são as razões desta preferência: a construção da personagem principal, física e psicológica, é apaixonante...Edmund Dantè cresce no decorrer da obra; existe a procura de Justiça ou de Vingança, e esta dualidade provoca entusiasmo no leitor...; e finalmente esta é uma obra que nos demonstra que a vida dá sempre uma reviravolta extraordinária.

Para Fátima é um livro apaixonante!

Obrigada pela partilha!

Se alguém quiser ler a obra em PDF, propomos o seguinte link desta biblioteca digital:
 

25 abril, 2020

DIAS DE QUARENTENA - QUIZZ SOBRE O 25 DE ABRIL DE 1974


Acha que sabe tudo sobre o 25 de Abril?
Este ano celebra-se o 46.º aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974. 
Acha que tem a lição bem estudada para este quizz?

Quizz 
sobre o 25 de abril de 1974, no Público
Nuno Pacheco e Inês Chaíça




24 abril, 2020

DIAS DE QUARENTENA - GRÂNDOLA VILA MORENA


Utilizada como segunda senha da revolução é, ainda hoje, a música que mais se identifica com o que aconteceu no dia 25 de abril de 1974. “Grândola, Vila Morena” tornou-se um tema icónico.
“Grândola, vila morena” foi anunciada aos 25 minutos do dia 25 abril de 1974 por Leite de Vasconcelos, no programa “Limite” da Rádio Renascença, confirmando que a revolução seria naquele dia.À escuta tinha militares em diversos quartéis prontos a mobilizar forças para tomar pontos estratégicos especialmente na capital. Uma hora e meia antes tinham estado sintonizados nos Emissores Associados de Lisboa onde João Paulo Dinis tinha emitido a primeira parte da senha: “E depois do Adeus”, um tema de Paulo de Carvalho.
Apesar de ter sido a segunda música utilizada naquela noite para desencadear a revolução, “Grândola, vila morena”, de Zeca Afonso, ficaria para sempre ligada a esse momento, continuando a ser o tema que mais rapidamente se identifica com os acontecimentos dessa madrugada.


Visiona o video que te propomos e descobre porque Grândola foi a música da revolução.


Agora ouve a música  

Grândola Vila Morena | José Afonso ao vivo no Coliseu em

e lê a letra da canção e interpreta o seu significado.

Grândola Vila Morena 
Zeca Afonso 

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade 

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena 

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade 

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena 

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade 

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade


DIAS DE QUARENTENA - UMA REVOLUÇÃO PASSO A PASSO




Para assistir a esta reportagem e saber como se amanhece no dia 25 de abril de 1974 em Portugal, clica no link seguinte:


Conheça passo a passo o que aconteceu no dia 25 de abril de 1974. Siga também os acontecimentos que antecederam o movimento revolucionário e o que se viveu nas horas subsequentes.

Saiba porque ocorreram as primeiras reuniões dos militares revoltosos e a importância do livro de António de Spínola no futuro Movimento das Forças Armadas.

Conheça também como foi elaborado o plano de operações para o dia 25 de abril de 1974, quais os pontos chave que foram ocupados pelos militares e a forma como a revolução triunfou.

Nesta reportagem pode ainda seguir os principais acontecimentos dos dias que se seguiram ao golpe militar, nomeadamente as tensões que se viveram entre o MFA e a Junta de Salvação Nacional.


23 abril, 2020

DIAS DE QUARENTENA - 25 DE ABRIL DE 2020 (PROGRAMA)

  

25 de abril de 2020 : uma nova forma de celebrar a revolução portuguesa de 1974.

Filmes e jornais


Para celebrar o 25 de abril, a Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema vai disponibilizar no seu site 20 títulos dedicados ao tema. São 11 longas-metragens e 12 números do Jornal Cinematográfico, e estarão disponíveis online a partir do dia 24 de abril e até ao dia 14 de maio.

Entre os filmes estão Brandos Costumes (de Alberto Seixas Santos, 1974), Scenes from the Class Struggle in Portugal (de Philip Spinelli e Robert Kramer, 1975) e Gestos e Fragmentos (também de Alberto Seixas Santos, 1982) – filme que deu o título à programação online da Cinemateca, iniciada a 13 de abril.

Será também disponibilizado o filme As Armas e o Povo (filme coletivo, 1975), que retrata os dias intensos entre o 25 de abril e o 1º de maio de 1974. Este é um dos filmes mais emblemáticos da revolução portuguesa, no qual participaram de uma forma ativa inúmeros realizadores e técnicos do cinema português. As Armas e o Povo, recentemente digitalizado pela Cinemateca Portuguesa, será ainda exibido na RTP1 no dia 25 de abril às 22h00.

Bloco de Melo Antunes

Do lado da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo divulga um documento fundamental para a institucionalização do nosso regime democrático, o Caderno de Apontamentos com o programa do Movimento das Forças Armadas, da autoria de Ernesto Melo Antunes, militar oposicionista, homem de cultura e revolucionário. Este Bloco, datado de março a abril de 1974, é um manuscrito com 26 páginas, que contém o Programa de ação política do Movimento de Oficiais das Formas Armadas".


Peniche até à madrugada de 27

O Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche, que no ano passado foi palco das celebrações dos 45 anos do 25 de abril, concebeu este ano um programa online, em alternativa ao original, que revela o trabalho que tem vindo a ser realizado pelo Museu e que contempla o envolvimento dos públicos mais jovens. Assim, está a ser desenvolvido um vídeo coletivo que reúne as gravações individualmente feitas por 30 crianças e jovens que, juntas, constituem uma fita do tempo da Revolução de Abril, com início às 22h00 do dia 24 de abril e terminando com a libertação dos presos da Cadeia de Peniche na madrugada do dia 27 de abril de 1974.

Imagens de Censura

No Museu Nacional do Teatro e da Dança, em Lisboa, no âmbito da rubrica diária Porque o Palco é a Vida! O Museu em casa, criada para o contexto que atravessamos, serão disponibilizadas online no dia 24 imagens de textos/livros objeto de intervenção da Censura, especificamente do dramaturgo Bertolt Brecht, acompanhadas de um texto, da autoria do diretor do Museu, sobre a Censura no Teatro no período da ditadura. No dia 25 de abril serão disponibilizadas imagens de espetáculos do mesmo dramaturgo, com destaque para Mãe Coragem.

 https://culturaportugal.gov.pt/pt/saber/2020/04/25-de-abril-celebrar-com-cultura/

DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA - QUEIMADA VIVA




Neste período de quarentena, prosseguimos na divulgação de obras lidas pelos pais da Escola Básica Ferreira de Castro. A mãe Anabela Rocha partilha este livro Queimada Viva, de Souad, que diz ser um retrato de algumas comunidades onde se pratica a violência sobre as mulheres, pelo único facto de o serem.

Obrigada pela partilha




DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA - A LÃ E A NEVE



Continuamos neste Dia Mundial do Livro a partilhar leituras da nossa comunidade educativa na atividade Lido Lá em Casa.

Desta vez é o professor João Castro que nos revela um livro da sua preferência e que nos remete ao patrono do nosso agrupamento: A Lã e a Neve, de Ferreira de Castro

Nas palavras deste professor, este romance mostra-nos a miséria e a exploração de que eram vítimas os operários de lanifícios da Beira Baixa; mostra também a obscuridade de um país agrilhoado a uma das ditaduras mais torcionárias da Europa com amplo suporte de empresários do têxtil. Horácio, o jovem pastor de Manteigas, alimenta de uma forma ingénua o sonho de ser operário fabril e poder largar a vida miserável em que muitos dos seus conterrâneos estavam mergulhados.

Obrigada pela partilha.

DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA - A LUA DE JOANA



Neste Dia Mundial do Livro continuamos com a atividade Lido lá em casa,  com mais uma partilha da comunidade educativa. Neste caso a senhora Ana Maria, mãe de Mariana Cabral do 9º ano, revela-nos o livro Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez, como um dos seus preferidos, obra que foi para esta leitora uma revelação de como a vida pode sempre mudar de rumo.

Obrigada pela partilha.

DIAS DE QUARENTENA - DIA MUNDIAL DO LIVRO


Hoje celebra-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. A data tem como objetivo reconhecer a importância e a utilidade dos livros, assim como incentivar hábitos de leitura na população.

Os livros são um importante meio de transmissão de cultura e informação, e ainda, elementos fundamentais no processo educativo.

Deste modo, hoje propomos aqui um livro digital que nos conta a história de uma livraria portuguesa centenária que atualmente é visitada na cidade do Porto por milhares de pessoas.

O texto que se segue e o livro para leres,estão à distância de um clique:
Boa leitura!


A história da Livraria Lello e Irmão, remonta a 1869, ano em que é fundada na Rua dos Clérigos a Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Após o imprevisto falecimento de Chardron, aos 45 anos de idade, a casa editora foi vendida à firma Lugan & Genelioux Sucessores. Em 1894 Mathieux Lugan vendia a Livraria Chardron a José Pinto de Sousa Lello que possuía então uma livraria na Rua do Almada. Associado ao irmão, António Lello, mantêm a Livraria Chardron, com a razão social de José Pinto de Sousa Lello & Irmão, até 1919, ano em que o nome da sociedade muda para Lello & Irmão Lda. O actual edifício de estilo neo-gótico, e projectado pelo Engº Xavier Esteves (Ilhavo 1864-1944) foi inaugurado em 1906, com a presença no dia de abertura de, entre outros, Guerra Junqueiro, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa. Em 2008 o jornal inglês The Guardian considerou-a a terceira livraria mais bela do mundo. Em 2011 a editora Lonely Planet considerou-a a terceira melhor livraria do mundo, e a CNN em 2014 considerou-a a livraria mais bonita do mundo.


OS IRMÃOS LELLO
José e António Lello nasceram em Santa Marta de Penaguião, filhos de um proprietário rural. José Lello, homem de cultura, amante da leitura, dos livros e da música, constituiu a sociedade José Pinto de Sousa Lello àz irmão, com o irmão António Lello.
Os dois irmãos, conhecidos na cidade como os Irmãos unidos, fazem parte de um círculo de ativos burgueses e intelectuais do Porto.
Republicanos, fazem questão de se envolver na vida pública, no desenvolvimento industrial e comercial da cidade e na sua atividade cultural, nesta viragem do século.

O ENGENHEIRO
Francisco Xavier Esteves (1864 - 1944) foi o engenheiro responsável pela construção do edifício da Livraria Lello. Homem das Ciências, tinha também um gosto particular pela literatura, que manifestou ainda nos tempos de faculdade, onde dirigiu o “Álbum literário comemorativo do terceiro centenário de Luís de Camões” (1880). À sua afinidade com as Letras fica para sempre marcada pela construção desta que é uma das livrarias mais emblemáticas do país e do mundo.

Para que agora possas visitar a Livraria Lello, deixamos aqui  o link para 
uma visita virtual.
Boa visita!


22 abril, 2020

DIAS DE QUARENTENA - DIA MUNDIAL DA TERRA


Hoje assinala-se o Dia Mundial da Terra. 
Colocamos aqui um livro que te leva de viagem à Selva.



Clica no link e boas leituras


DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA - FERNÃO CAPELO GAIVOTA



Neste tempo de confinamento vamos revelar leituras.

Estamos a partilhar preferências de leitura de elementos da nossa comunidade educativa, na atividade a que demos o nome Lido lá em casa. 

Já foram várias as famílias que nos revelaram os seus gostos literários e obras lidas.

Hoje colocamos aqui a obra de Richard Bach, Fernão Capelo Gaivota, preferência da senhora Maria Cristina Toscano, mãe de uma  aluna de 9º ano, que considerou esta obra da sua preferência, um ensaio sobre a superação humana, uma lição de vida.


Obrigada pela partilha!

20 abril, 2020

DIAS DE QUARENTENA - GOOGLE CLASSROOM


Para os alunos que têm a possibilidade de utilizar a plataforma Google Classroom vamos colocar aqui alguns tutoriais que podem ser úteis para facilitar a sua aplicação.


1 - Como utilizar o Google Classroom (para alunos)
Video dedicado a alunos que pretendam aprender a utilizar a plataforma Google Classroom, visualizando os recursos e participando nas tarefas propostas dos seus professores.

2- Como utilizar o Google Classrom no smartphone (para alunos)
Uma pequena ajuda para alunos que utilizam a Mobile App Google Classroom no telemóvel (ou tablet).


Francisco Pereira Gomes

3- Como pedir feedback de um trabalho aos Professores (alunos)
Tutorial que mostra como pedir feedback de um trabalho a um professor e como receber esse feedback.

4 - Recebeu o meu trabalho? (alunos)
Tutorial que explica como enviar trabalhos para os Professores, confirmar e anular o envio de trabalhos.


5 - Como entregar diferentes tipos de trabalhos (alunos)
Tutorial sobre como entregar diferentes tipos de trabalhos!


Bom trabalho!

19 abril, 2020

DIAS DE QUARENTENA- #EstudoEmCasa




As emissões de #EstudoEmCasa terão início na próxima segunda-feira, dia 20 de abril, e regem-se por nove princípios orientadores para acompanhamento dos nossos alunos. Deixamos aqui esses princípios da Direção-Geral da Educação.



9 PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS QUE RECORREM AO #EstudoEmCasa. 


#EstudoEmCasa é o nome do espaço que vai ocupar a grelha das 09h às 17h50, com conteúdos organizados para diferentes anos letivos, uma ferramenta para complementar o trabalho dos professores com os seus alunos. Estes conteúdos pedagógicos temáticos contemplam conteúdos que fazem parte das aprendizagens essenciais do 1.º ao 9.º ano, agrupados por: 1.º e 2.º anos, 3.º e 4.º anos, 5º e 6.º anos, 7.º e 8.º anos e 9.º ano, Na segunda-feira, dia 20 de abril, arrancam as emissões do #EstudoEmCasa, que decorrerão até ao final do ano letivo, de segunda a sexta-feira. 

O #EstudoEmCasa vai transmitir nos seguintes canais:
• TDT – posição 7 
• MEO – posição 100 
• NOS – posição 19 
• Vodafone – posição 17 
• Nowo – posição 13 
•https://www.rtp.pt/estudoemcasa (emissão de cada dia on demand e módulos individualizados) • Será ainda disponibilizada uma App com todos os conteúdos do #EstudoEmCasa.

Estes recursos têm características próprias na sua conceção e que permitem que as escolas tenham em conta a forma como podem ser integrados nos seus Planos de Ensino à Distância construídos nas últimas semanas, com o apoio do Roteiro de Apoio à Implementação do Ensino à Distância.

1. Os recursos são um complemento e um recurso de apoio primeiramente para que os alunos sem conectividade e/ou equipamento (ainda que pontualmente) possam beneficiar das aprendizagens aí disponibilizadas, independentemente de outras utilizações que possam ser feitas pelos docentes. Não são, pois, uma forma autossuficiente de desenvolver aprendizagens integrais no Ensino Básico. 

2. Os recursos são disponibilizados em canais existentes nas modalidades de emissão via TDT (receção terrestre), via DTH (receção por satélite) e via TV por cabo, devendo haver consciência de que, quando em TDT e DTH (salvo exceções), não existe a possibilidade universal de retroceder na emissão, ainda que tudo fique disponível posteriormente na RTP Play. 

3. Os recursos constituem-se em sessões de 30 minutos,: organizados por blocos agregados para vários anos, blocos comuns e recursos para PLNM, desde a Educação Pré-Escolar (RPT2) ao 9.º ano, conforme visível na grelha no final deste documento. 

4. Garantindo que alunos em diferentes anos escolares podem aceder a conteúdos numa mesma televisão. Os conteúdos diários têm tempo limitado, cumprindo-se, ao longo do período, a maior parte das componentes curriculares, organizadas disciplinar e interdisciplinarmente. 

5. A planificação dos conteúdos obedece a três princípios:
a. Conteúdos relevantes para consolidação e desenvolvimento de aprendizagens tipicamente lecionadas no terceiro período ou de relevância para vários anos, estabelecidos pelo Ministério da Educação e prevendo, sempre que possível, alguma inter-relação entre os temas explorados em anos distintos.
b. Cada bloco, ainda que inserido numa planificação sequencial, pode ser utilizado de forma independente, estando estruturado de forma a ser a exploração de uma questão ou tema.
c. Em cada bloco são introduzidos temas, questões, sumários intercalares e momentos de sistematização. Os blocos contêm instrumentos e recursos variados e propostas metodológicas diversificadas.

6. As escolas recebem, com antecedência, a grelha de programação, os conteúdos de cada bloco educativo, bem como materiais de apoio e propostas de atividades a desenvolver. 

7. Os recursos educativos disponibilizados não substituem a intervenção dos professores. São apenas um recurso a incluir nas medidas previstas no Plano de Ensino à Distância de cada escola. Assim, devem ter-se em conta os seguintes procedimentos:
a. Estes alunos continuam a pertencer às suas turmas de origem, devendo preverse forma de os outros alunos manterem contacto, através do envio de mensagens, de textos coletivos ou qualquer outro meio de combate ao isolamento social agravado pela impossibilidade de haver conectividade. Nesta medida, os professores titulares e diretores de turma assegurarão um contacto regular com os alunos pelos meio disponíveis, acompanhando o seu bem estar e o desenvolvimento das suas aprendizagens, em interação com os outros professores do aluno.
b. A cada aluno que recebe conteúdos exclusivamente pela televisão deve ser atribuído um professor mentor, responsável pelo estabelecimento de contacto, individualmente e em parceria com outras entidades da comunidade. Este contacto visa o acompanhamento das tarefas em curso, a verificação de que os alunos estão a assistir às emissões e que desenvolvem outras atividades propostas pela escola. Os mentores, mobilizados a partir dos recursos existentes nas escolas, em particular dos professores com experiência no Apoio Tutorial Específico, são coadjuvantes dos professores titulares e diretores de turma, não se lhes substituindo na função de responsáveis pelo ensino e avaliação.
c. As sessões transmitidas são complementadas por outras atividades propostas, que poderão circular em papel, através dos canais já criados e disponibilizados (CTT, entre outros). 

8. Face à situação de isolamento acrescido, o desenvolvimento das aprendizagens destes alunos deve ser motivo de especial acompanhamento e monitorização pela Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva. 

9. Sempre que um aluno passe a usufruir de equipamento e acesso à internet ao longo do terceiro período, deverá acompanhar a sua turma de origem, devendo ser feito um acompanhamento acrescido durante a fase de transição.

https://apoioescolas.dge.mec.pt/sites/default/files/2020-04/Escolas%23EstudoEmCasa.pdf

Acrescentamos que aqui https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/ podem ser visualizadas as aulas.

Bom trabalho!



18 abril, 2020

DIAS DE QUARENTENA - O CAMPO DO TARRAFAL


Depois de publicarmos o tema PIDE/DGS, nos assuntos que nos fazem caminhar em abril na direção da revolução portuguesa de 1974, abordamos o tema O campo do Tarrafal em Cabo Verde.

O campo de prisioneiros do Tarrafal funcionou, de forma irregular, entre 1936 e 1974, acolhendo primeiro os opositores portugueses ao regime e, posteriormente, os guerrilheiros dos grupos de libertação dos países africanos.
Em Outubro de 1936 chegaram a Cabo Verde cerca de centena e meia de pessoas para inaugurar o campo de concentração do Tarrafal. As condições de vida eram atrozes. O clima era quente, quase desértico, não existiam condições de higiene, a comida era escassa e os prisioneiros estavam obrigados a realizar trabalhos forçados.
Pelas razões já apontadas também lhe chamavam “campo da morte lenta” e mais de três dezenas de pessoas perderam lá a vida…
O campo esteve em funcionamento de forma intermitente entre 1936 e 1954 recebendo oposicionistas portugueses ao regime. Em 1961 voltaria a ser reativado, mas com o objetivo de receber militantes dos grupos que lutavam pela independência das colónias africanas.



Este texto e um pequeno filme podem ser visionados em:






O conhecimento também se faz de leituras e aqui propomos o livro Memória do Campo de Concentração Tarrafal, que pode ser descarregado em PDF da Biblioteca Digital do Instituto Camões em: