Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

Páginas

09 janeiro, 2025

Tertúlias Literárias 5º ANO (B2,B3,C1,C2,C3)


    As Tertúlias Literárias da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, em parceria com os professores de português, desempenham um papel central na formação de leitores críticos da Escola Básica Ferreira de Castro, estimulando a análise e a argumentação em torno de textos literários. Durante estes encontros com livros do projeto Cabaz Literário, os alunos aprendem a justificar as suas opiniões com base nos elementos do texto, como enredo, personagens e estilo. Esse processo desenvolve habilidades fundamentais para o pensamento crítico, como a interpretação, a reflexão e a construção de argumentos. 
  Esta semana, os alunos dos grupos/turmas do professor Diogo Vieira, do 5º ano, B2,B3,C1,C2e C3, apresentaram o seu parecer sobre o livro que leram e motivaram os colegas para a suas leituras. Alguns alunos, pela primeira vez fizeram apresentações orais, e mesmo com o nervosismo normal, correu muito bem.





















08 janeiro, 2025

As plantas na obra poética de Luís de Camões


    Graças a uma profícua parceria com a Universidade de Coimbra e a Sociedade Broteriana, a Rede de Bibliotecas Escolares disponibiliza a versão digital desta exposição, em grande formato, para que as escolas possam, caso assim o entendam, imprimi-la com qualidade.

    A exposição permitirá aos agrupamentos de escolas partilhar, celebrar e promover, não só a obra poética de Camões, bem como, divulgar a botânica e a língua portuguesa.

    Dedicada às plantas na obra poética de Luís de Camões, esta exposição insere-se nas Comemorações do V Centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões.

    A seleção dos trechos poéticos e das aguarelas que os ilustram tem como base o trabalho de investigação que o Doutor Jorge Paiva tem consagrado ao tema, desde há vários anos.

    Na época camoniana, as plantas mais conhecidas e citadas na literatura não eram as plantas comestíveis ou ornamentais, mas sim as plantas medicinais.

    Também n´Os Lusíadas, escritos quase na totalidade no Oriente e centrados nos Descobrimentos, Luís de Camões refere principalmente as plantas medicinais e as especiarias asiáticas.

    O mesmo não acontece na Lírica, maioritariamente escrita em Portugal e centrada no amor e na paixão. Como Camões terá vivido a sua grande paixão durante os 13 anos que esteve em Coimbra (1531- 1544), de onde partiu cerca dos 20 anos, as plantas referidas na Lírica são, na sua maioria, dos campos do Mondego. O poeta alude a essas mesmas plantas, saudosamente, n’Os Lusíadas, nos episódios de “Inês de Castro” (Canto III.118-135) e da “Ilha dos Amores” (Cantos IX.18 – X.95).

    Não é fácil determinar com exatidão todas as plantas citadas por Camões na sua obra (Épica e Lírica), pois a maioria das vezes refere-as de forma poética e utilizando, como o próprio afirma, derivações com extraordinários malabarismos linguísticos.

    Nesta exposição, encontram-se ilustrações de alguns poemas de Luís de Camões, com aguarelas das plantas glosadas. Da autoria de Ursula Beau (1906-1984), as aguarelas representam espécies da flora espontânea de Portugal e fazem parte de um notável conjunto pertença da Sociedade Broteriana.

    Em cada painel poema-aguarela, indica-se o nome vulgar e o nome científico das plantas e destaca-se a sua menção no texto.

https://www.rbe.mec.pt/np4/4680.html

Humanismo e Ciência
Antiguidade e Renascimento
As plantas na obra poética de Camões (épica e lírica)

capítulo de Jorge Paiva; Universidade de Aveiro; 2015


Resumo do capítulo

Na época camoniana, as plantas mais conhecidas e citadas na literatura, não eram tanto as plantas comestíveis ou ornamentais, mas mais as plantas medicinais. Como Os Lusíadas foram escritos, quase na totalidade, no Oriente e centrados nos Descobrimentos, têm como base plantas asiáticas, particularmente especiarias e medicinais; a Lírica como foi, maioritariamente, escrita em Portugal e centrada no amor e paixão, as plantas referidas são europeias e ornamentais.

Numa e noutra obra o poeta raramente cita as mesmas plantas, mas quando isso acontece, fá-lo com significados diferentes. Como Camões viveu a sua grande paixão durante os treze anos que esteve em Coimbra (1531-1544), de onde partiu aos vinte anos, a maioria das plantas referidas na Lírica são plantas dos campos do Mondego.

O mesmo acontece n’Os Lusíadas nos episódios da “Ilha dos Amores” (Canto IX, 18 – X, 95) e de “Inês de Castro” (Canto III, 118-135). Num trabalho sucinto, não é possível abranger a vasta obra completa de Luís de Camões.

 Assim, abordaremos algumas das plantas mais invulgares referidas n’Os Lusíadas e praticamente todas as citadas na Lírica. Aliás, é n’Os Lusíadas que o poeta mais plantas menciona (cerca de cinco dezenas), na maioria asiáticas e aromáticas. Na Lírica refere muito menos espécies de plantas (cerca de três dezenas e meia), maioritariamente, europeias campestres e ornamentais.

https://www.rbe.mec.pt/np4/4387.html


07 janeiro, 2025

Miúdos a Votos



    A Rede de Bibliotecas Escolares e a VISÃO Júnior organizam, pelo nono ano consecutivo, a eleição dos livros preferidos das crianças e dos jovens portugueses, através da iniciativa “Miúdos a Votos” que promove a leitura e o desenvolvimento de competências de cidadania ativa.
    Os alunos do 1.º ao 12.º ano de escolaridade podem votar no seu livro preferido, replicando os procedimentos e as normas de uma eleição real.
    A iniciativa é aberta a todas as escolas, públicas ou privadas, e é também alargada a estabelecimentos de ensino no estrangeiro que lecionem os mesmos anos de escolaridade e que tenham o Português como primeira língua.

    Depois da votação nacional, em que a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro participou, já foram selecionados os títulos que irão a votos, após um processo rigoroso de apuramento, da responsabilidade da Pordata, que assegura a transparência e o rigor do processo de votação.
    No 2º e 3º ciclos foram selecionados os 20 livros mais votados. As listas completas dos livros finalistas para cada ciclo já estão disponíveis para consulta.

Próximas Etapas:
  • Campanha Eleitoral: De 20 de janeiro a 10 de março de 2025, os apoiantes de cada livro terão a oportunidade de promover os seus favoritos, numa verdadeira festa da leitura.
  • Dia da Eleição: Agendado para o dia 12 de março de 2025, será o momento decisivo em que os jovens leitores escolherão os grandes vencedores.
https://www.rbe.mec.pt/np4/MiudosaVotos.html

06 janeiro, 2025

Mediação Ler+ Jovem com Sofia Chakvetadze


    O comentário sobre um livro lido é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento da expressão pessoal e crítica nos alunos. Este exercício permite-lhes partilhar as suas perspetivas, identificar elementos que apreciaram ou questionaram e explorar as razões por detrás das suas impressões. Hoje publicamos o parecer literário de Sofia Chakvetadze.


04 janeiro, 2025

Ler o Holocausto - As Gémeas de Auschwitz


     O projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, pretende que os testemunhos reais tragam um rosto humano aos números e factos apresentados nos livros escolares, neste caso de História de 9º ano. Ao lerem as memórias de sobreviventes do Holocausto, os jovens são confrontados com emoções e experiências que tornam a História mais palpável e real. Esta ligação emocional permite-lhes ver para além das datas e estatísticas, entendendo que cada vítima era uma pessoa com sonhos, medos e uma vida interrompida pela guerra. Humanizar a história é essencial para que os jovens desenvolvam empatia e compreendam o valor da dignidade humana.
     Hoje publicamos o parecer literário de Bruna Filipe sobre o livro As Gémeas de Auschwitz.

    O livro relata a história de duas irmãs gémeas judias que foram levadas à força para um campo de concentração na Polónia. Foram umas das escolhidas para integrarem um grupo de crianças gémeas, com a finalidade de serem “estudadas” por um médico nazi. Mas, apesar de todas as experiências e de todo o mal que vivem, nunca perdem a esperança de conseguirem fugir e sobreviver a todo o terror.
    A personagem de que mais gostei foi a Eva, porque em toda a história é a mais corajosa e destemida, pois, no decorrer do tempo para sobreviver, a sua coragem levou-a a sítios que jamais alguém conseguiria ir.
    Com este livro aprendi que nunca devemos desistir ou parecer fracos à frente dos nossos inimigos. Devemos saber perdoar, como a autora refere na história: perdoarmos os nossos amigos, mas principalmente os nossos inimigos.
    Simplesmente adorei o livro, porque além de nos dar conhecimento do passado, de aprendermos mais sobre o Holocausto, também nos inspira para não cometermos os mesmos erros que a Eva sofreu.
    Recomendo este livro a quem quer aprender mais sobre o tema do Holocausto e goste de histórias verídicas, tal como esta.
Bruna Filipe 9º A1










03 janeiro, 2025

Cabaz Literário (8ºA2 8ºA3 8ºD2 8ºD3)


     No passado dia 17 de dezembro, foram quatro os grupos/turmas a receber o seu Cabaz Literário do projeto da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, contendo as suas escolhas literárias para as férias do Natal. Aguardaremos para janeiro os seus pareceres literários.
     Num mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, é fundamental relembrar os jovens do poder transformador da literatura. Um livro é mais do que palavras numa página; é um convite à imaginação e à descoberta. Divulgar a literatura junto das novas gerações ajuda a contrabalançar o consumo passivo de conteúdos digitais e incentiva uma relação ativa com as histórias. Ler não é apenas uma forma de entretenimento, mas também um meio de viajar para outros mundos e épocas







02 janeiro, 2025

Mediação Ler+ Jovem com Flávio Ferreira

    Solicitar a um aluno que comente um livro que leu é uma prática pedagógica que consolida a experiência da leitura. Este exercício promove a reflexão, levando o aluno a compreender melhor o enredo, as personagens e os temas abordados. Ao organizar as suas ideias para elaborar um comentário, o jovem aprofunda a compreensão da obra e reforça a ligação entre a leitura e a expressão crítica. Este processo transforma a leitura num momento ativo de aprendizagem, essencial para o desenvolvimento de competências analíticas e interpretativas.
    Hoje publicamos o parecer literário de Flávio Ferreira sobre a obra de Maria Teresa Maia Gonzalez, Tomás e Bianca, para que outros jovens leitores se possam interessar pela obra, neste que é o projeto Mediação Ler+ Jovem, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro.







Cabaz Literário (6ºC1)


     O incentivo à leitura, através de programas pedagógicos que promovam a divulgação de livros, é um dos pilares para a construção de mentes criativas e críticas. Ler estimula a imaginação, a capacidade de argumentação e o pensamento reflexivo, competências essenciais para o percurso académico e pessoal dos alunos. Com o projeto da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Cabaz Literário, os nossos alunos constroem o seu percurso literário com os livros que escolhem, que leem e dos quais expressam o seu parecer literário. No passado mês de dezembro foram também os alunos do grupo/turma do 6ºC1 que construíram o seu Cabaz Literário. 



20 dezembro, 2024

Cabaz Literário ( 5ºC3, 5ºB2, 5ºC2)


     A 18 e 19 de dezembro, foram três os grupos/turmas de 5ºano, a receber o Cabaz Literário da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, composto pelos livros que cada aluno escolheu para as suas férias de Natal.
     A literatura não é apenas uma fonte de prazer; é também um recurso valioso para a educação. Através dos livros, os jovens podem aprender sobre história, cultura, ciência e valores humanos. Ler ajuda a melhorar o vocabulário, a capacidade de escrita e a compreensão de textos, competências indispensáveis para o sucesso académico e profissional. A divulgação literária entre os jovens é, por isso, uma estratégia indispensável para o desenvolvimento de uma sociedade mais culta e preparada para os desafios do futuro. São estes os propósitos da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro.