"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra
Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.
Páginas
05 maio, 2012
04 maio, 2012
Florbela
"Florbela" é um filme português sobre a vida da poetisa Florbela Espanca. Estreou a 8 de Março e é um dos filmes portugueses mais vistos até hoje.
Cravos Vermelhos
Bocas rubras de chama a palpitar,
Onde fostes buscar a cor, o tom,
Esse perfume doido a esvoaçar,
Esse perfume capitoso e bom?!
Sois volúpias em flor! Ó gargalhadas
Doidas de luz, ó almas feitas risos!
Donde vem essa cor, ó desvairadas,
Lindas flores d´esculturais sorrisos?!<
...Bem sei vosso segredo...Um rouxinol
Que vos viu nascer, ó flores do mal
Disse-me agora: "Uma manhã, o sol,
O sol vermelho e quente como estriga
De fogo, o sol do céu de Portugal
Beijou a boca a uma rapariga..."
Florbela Espanca in Trocando olhares (1916)
Onde fostes buscar a cor, o tom,
Esse perfume doido a esvoaçar,
Esse perfume capitoso e bom?!
Sois volúpias em flor! Ó gargalhadas
Doidas de luz, ó almas feitas risos!
Donde vem essa cor, ó desvairadas,
Lindas flores d´esculturais sorrisos?!<
...Bem sei vosso segredo...Um rouxinol
Que vos viu nascer, ó flores do mal
Disse-me agora: "Uma manhã, o sol,
O sol vermelho e quente como estriga
De fogo, o sol do céu de Portugal
Beijou a boca a uma rapariga..."
Florbela Espanca in Trocando olhares (1916)
27 abril, 2012
23 abril, 2012
22 abril, 2012
NASA - Image of the Day - Gallery
Para comemorar o Dia da Terra a NASA disponobilizou algumas fotos da terra.
NASA - Image of the Day - Gallery
NASA - Image of the Day - Gallery
20 abril, 2012
19 abril, 2012
18 abril, 2012
Historial da Velha Mina (1)
«Havia ainda alguma tolerância, embora cada vez mais rara e encolhida, quando em 1928 ou 1929 as toupeiras da Mina de São Domingos enviaram ao jornal um apelo deseperado. Nas galerias deficientemente entivadas, eram constantes os acidentes, a morte fazia parte daquelas sombras bailantes que as lanternas iam criando à frente dos homens, no chão, nas abóbadas e nas paredes enquanto eles laboravam. E, cá fora, os mineiros e suas famílias viviam em fabulosa miséria.
Adelino Mendes redigiu o artigo. E por esse acolhimento estimulados, os homens voltaram a escrever. Pediam que o jornal mandasse alguém à mina - eu, se possível - para verificar com os seus próprios olhos os perigos a que eles se aventuravam todos os dias.
João Pereira da Rosa deu-me a ler a carta. Vozes subterrâneas, vindas de longe, clamores de socorro, que me atraíam solidariamente, a certa altura formulavam, de modo imprevisto, um ingénuo romance policial. Quem quer que lá fosse, devia seguir as instruções secretas ali confidenciadas. Devia fingir-se de caixeiro-viajante de cabedais, com maleta e mostruário, pois seria espionado pelos vigias da empresa britânica desde que tomasse a camioneta em Beja, até que a Beja regressasse.»
in Fragmentos, Ferreira de Castro
16 abril, 2012
11 abril, 2012
Persépolis
Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irão nas trevas do regime xiita – apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares.
(Sinopse)
(Sinopse)
A versão integral desta obra de banda desenhada chega finalmente a Portugal (Contraponto). Será a mais conhecida obra da autora, aquela onde se assume igualmente como protagonista de uma biografia avassaladora, que começa numa época de liberdade no Irão para atravessar a guerra e a tomada do poder por figuras fundamentalistas que limitaram a vida ao povo iraniano, especialmente às mulheres. Segue-se o exílio pouco ou nada dourado na Europa, pautado pela fortíssima sensação de não pertença.
Persépolis é um testemunho histórico, político, uma intervenção que ultrapassa o género em que foi narrado. É um daqueles casos em que o tema se sobrepõe e levará muitos não leitores de Banda Desenhada a lê-lo.
Persépolis é um testemunho histórico, político, uma intervenção que ultrapassa o género em que foi narrado. É um daqueles casos em que o tema se sobrepõe e levará muitos não leitores de Banda Desenhada a lê-lo.
(Blogue O Bicho dos Livros)
23 março, 2012
A Semana da Poesia
A semana da Poesia decorreu de 19 a 23 de Março. Realizaram-se muitas atividades.
- Árvore da Poesia - Construímos uma árvore cujas folhas eram compostas por poemas de vários autores, selecionados por professores e alunos, que foi exposta na nossa Biblioteca;
- Poemas Musicados - Declamaram-se poemas, com acompanhamento musical;
- Andamentos - Dramatização de um sonho, a partir de diferentes andamentos musicais;
- Intercâmbio intergeracional - Partilha de experiências vividas através da música e de poemas realizado com alunos e utentes do Lar de Mem Martins;
- Oficina da Poesia - A partir de materiais propostos, os alunos de diferentes turmas elaboraram e declamaram poemas, na Biblioteca.
A Árvore da Poesia |
Oficina da Poesia |
Poemas Musicados |
Andamentos |
Andamentos |
Intercâmbio Geracional |
22 março, 2012
20 março, 2012
A cidade dos deuses selvagens
Neste livro, Isabel Allende alerta o leitor para os problemas ecológicos que se fazem sentir na Amazónia e para o drama da extinção das tribos índias desta região, provocada pela exploração desenfreada dos brancos.
Sinopse
Sinopse
Depois de sua mãe adoecer, o jovem Alexandrer Col parte com a extravagante avó Kate, numa expedição da Internacional Geographic à selva amazónica, em busca de um estranho animal que muito pouca gente viu e que os indígenas chama de "a besta". Outros membros da expedição, dirigida por um petulante antropólogo, são dois fotógrafos, uma bela médica, um guia brasileiro e a sua surpreendente filha Nadia, com quem Alexandre trava uma amizade especial. Entre as missões da expedição está também a de vacinar os escorregadios índios, conhecidos como «o povo do nevoeiro». Uma história emocionante e comovente, que prende da primeira à última página e que alerta para os problemas ecológicos e para o drama terrível da extinção das tribos índias da região do Amazonas, como consequência directa da exploração desenfreada e irresponsável praticada pelos brancos. A Cidade dos Deuses Selvagens é uma viagem repleta de perigos, maravilhosas experiências e espectaculares surpresas, que irá certamente agradar, não só ao público juvenil, como aos habituais leitores de Isabel Allende.
16 março, 2012
O Salvador
Apresentamos aqui o conto 1º classificado, no nosso concurso "Eu conto". Este conto irá representar o nosso Agrupamento no concurso do PNL (Plano Nacional de Leitura).
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