Está a decorrer a receção aos alunos do 5º ano. As turmas visitam a Biblioteca, on de conhecem o espaço, a organização e as suas regras.
"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra
Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.
Páginas
13 outubro, 2011
Boas Leituras
Desejamos a todos os leitores um bom ano escolar.
Querem "rir-se a bandeiras despregadas"?
Querem "rir-se a bandeiras despregadas"?
22 julho, 2011
desculpa, mas quero casar contigo
Alex e Niki, mais apaixonados do que nunca, regressam do farol na ilha de Blu, onde passaram dias inesquecíveis. Niki reencontra as amigas, mas as Ondas vão deparar-se com grandes mudanças que irão pôr à prova a sua amizade. Alex retoma a sua antiga vida e aos seus velhos amigos. Flavio, Enrico e Pedro passaram de maridos tranquilos e seguros a ter de enfrentar muitas dificuldades que têm vindo a abalar os seus casamentos. E todas estas pessoas - homens e mulheres de diferentes idades -, cada uma à sua maneira, vão reflectir sobre o amor. O amor existe? A crise dos sete anos será mesmo verdade? Aqueles que dizem que o amor não pode durar mais de três anos têm razão? E a pergunta mais difícil: O amor pode durar para sempre? É então que Alex decide arriscar e pedir Niki em casamento…
Férias e Leituras
Com votos de boas férias e muitas leituras, aqui deixamos esta revista, repleta de boas sugestões de leitura. Clica no endereço: http://www.livroseleituras.com/web/
19 julho, 2011
Leitura a Duas Vozes
Pais e avós acompanharam os filhos e netos, na leitura de diversos contos.
A avó Irene e a neta Carolina leram "Os Ovos Misteriosos", de Luísa Ducla Soares.
"A Poesia Bate à Porta"
E de repente, bateram à porta da sala de aula. Abriu-se a porta e... entrou a Poesia! Foi o que aconteceu na nossa escola, na Semana da Poesia.
"O Castelo de Chuchurumel"
Os alunos do 2º ano de escolaridade tiveram a oportunidade de ouvir a leitura do conto "O Castelo de Chuchurumel", de Luísa Ducla Soares. Esta actividade decorreu na Biblioteca.
Projecto Bib@intercâmbio
Os alunos das turmas envolvidas trocaram ideias e trabalhos sobre "A Adolescência e a Alimentação", a partir do livro "Dietas e Borbulhas" de Teresa Maia Gonzalez.
11 julho, 2011
Ferreira de Castro
No dia 24 de Maio festejámos a escola e o nosso patrono Ferreira de Castro, com muita alegria e animação, em todas as escolas do Agrupamento.
Da sua vasta obra, desta vez, destacamos "Emigrantes", que foi lida pelos alunos dos oitavos anos, turmas D e H.Para nos falar sobre ela, tivémos a presença do Dr. Ricardo Alves, Director do Museu Ferreira de Castro.
Foi muito interessante verificar que a procura de melhores condições de vida, continua a ser a principal causa que leva tanta gente a deixar a sua terra.
Da sua vasta obra, desta vez, destacamos "Emigrantes", que foi lida pelos alunos dos oitavos anos, turmas D e H.Para nos falar sobre ela, tivémos a presença do Dr. Ricardo Alves, Director do Museu Ferreira de Castro.
Foi muito interessante verificar que a procura de melhores condições de vida, continua a ser a principal causa que leva tanta gente a deixar a sua terra.
Stephen Hawking
Stephen William Hawking é um físico teórico e cosmólogo britânico e um dos mais consagrados cientistas da atualidade. Doutor em cosmologia, foi professor lucasiano de matemática na Universidade de Cambridge (posto que foi ocupado por Isaac Newton). Depois de atingir a idade limite para o cargo, tornou-se professor lucasiano emérito daquela universidade.
Hawking tem uma distrofia neuromuscular, semelhante à esclerose amiotrófica lateral, cuja condição se agravou ao longo dos anos, e o deixou quase que completamente paralisado.
A doença foi detectada quando tinha 21 anos. Em 1985 teve que submeter-se a uma traqueostomia em decorrência do agravamento da ELA (ALS, sigla em inglês) após ter contraído pneumonia e, desde então, utiliza um sintetizador de voz para se comunicar. Gradualmente, foi perdendo o movimento dos seus braços e pernas, assim como do resto da musculatura voluntária, incluindo a força para manter a cabeça erguida, de modo que sua mobilidade é praticamente nula.
Edwin Hublle
Edwin Powell Hubble foi um astrofísico norte-americano que nasceu a 20 de Novembro de 1889, em Marshfield, no Missouri, Estados Unidos da América.
Na sequência das suas investigações, descobre em 1923 uma cefeida (estrela cujo brilho varia segundo um período bem determinado, que oscila entre algumas horas e uma semana). Hubble, em 1924, a partir dessa descoberta, demonstrou a existência de nebulosas extra-galácticas formadas por sistemas estelares independentes. Considerou que muitas nebulosas, aparentes, mais não eram do que galáxias exteriores à nossa. Observando as cefeidas conseguiu calcular a distância entre várias dessas galáxias, do género da Via Láctea. Em 1929, confirma a teoria da expansão do universo e anuncia que a velocidade entre duas nebulosas é proporcional à distância entre ambas. A relação entre estas grandezas ficou conhecida como constante de Hubble. Quanto mais afastadas estão da Terra, parecem distanciar-se com maior velocidade, facto no qual baseou a sua teoria do universo em expansão, que mais tarde outros astrónomos desenvolveram, como Eddington, de Sitter, Lemaître e outros.
Morreu em San Marino, Califórnia, em 28 de Setembro de 1953.
Em homenagem aos seus esforços e investigações em prol da astronomia, foi dado o seu nome ao primeiro telescópio espacial, o telescópio Hubble, colocado em órbita em 1990, com o objectivo de estudar o espaço sem as distorções provocadas pela atmosfera.
Na sequência das suas investigações, descobre em 1923 uma cefeida (estrela cujo brilho varia segundo um período bem determinado, que oscila entre algumas horas e uma semana). Hubble, em 1924, a partir dessa descoberta, demonstrou a existência de nebulosas extra-galácticas formadas por sistemas estelares independentes. Considerou que muitas nebulosas, aparentes, mais não eram do que galáxias exteriores à nossa. Observando as cefeidas conseguiu calcular a distância entre várias dessas galáxias, do género da Via Láctea. Em 1929, confirma a teoria da expansão do universo e anuncia que a velocidade entre duas nebulosas é proporcional à distância entre ambas. A relação entre estas grandezas ficou conhecida como constante de Hubble. Quanto mais afastadas estão da Terra, parecem distanciar-se com maior velocidade, facto no qual baseou a sua teoria do universo em expansão, que mais tarde outros astrónomos desenvolveram, como Eddington, de Sitter, Lemaître e outros.
Morreu em San Marino, Califórnia, em 28 de Setembro de 1953.
Em homenagem aos seus esforços e investigações em prol da astronomia, foi dado o seu nome ao primeiro telescópio espacial, o telescópio Hubble, colocado em órbita em 1990, com o objectivo de estudar o espaço sem as distorções provocadas pela atmosfera.
Ernest Rutherford
Ernest Rutherford nasceu em Helso, Nova Zelândia em 30 de Agosto de 1871.Estudou matemática e física.Foi professor de Físico-química na McGill University no Canadá e em Inglaterra na Manchester University. É considerado o pai da Física nuclear, pelas suas descobertas sobre o modelo atómico.Foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Química devido ás suas investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias radioactivas.
Isaac Newton
Nasceu em Londres em 1643 e viveu até ao ano de 1727. Cientista, físico, químico, mecânico e matemático, trabalhou com Leibniz na elaboração do cálculo infinitesimal. Descobriu várias leis da física sendo a mais importante a Lei da Gravidade.
23 maio, 2011
11 maio, 2011
Dia da Escola
É no dia 24 de Maio que celebramos mais um Dia da Escola, dia em que nasceu Ferreira de Castro.
Para saberes mais sobre a biografia do nosso patrono clica AQUI
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06 maio, 2011
Emigrantes - Ferreira de Castro
A DECISÃO
Manuel da Bouça não respondeu. Chegou o mocho para a janela e sentou-se a olhar os campos, cada vez mais soturno, mais enfronhado em severidade.
- Que tens, homem? Anda! Fala! Tu não estás bom...
Como a mulher ficasse de braços arqueados e as mãos na cintura, a olhá-lo interrogativamente, ele voltou-se e disse, mastigando as palavras:
- Está tudo resolvido... Vou... Vou até o Brasil...
- Tu?...
O silêncio dele, pesado, dramático, inquietou-a ainda mais. Ela começou a chorar. Depois:
- Deolinda! Deolinda! Minha filha!
A rapariga surpreendida por aqueles gritos, surgiu na porta da cozinha.
Mal a viu, Amélia correu ao seu encontro e abraçou-a, enchendo-lhe de lágrimas as faces e a mão:
- Ele sempre vai! Ele sempre vai!
- Ah! - e Deolinda principiou também a choramingar.
Manuel da Bouça ouviu-lhe os soluços durante alguns momentos; depois ergueu-se com atitude de mau humor.
- Basta de choradeiras! - exclamou. - Nem que o Mundo fosse acabar... Já se viu uma coisa assim?
Amélia obedeceu-lhe e as suas lágrimas começaram a deslizar em silêncio.
Ele contemplou-a com arrogância e continuou:
- É isto! É isto! As mulheres da Frágua estão acostumadas a trazer os homens debaixo das saias... Como se fosse coisa nunca vista alguém ir pró Brasil! Aqui é que não se governa a vida.
(Página 23, Guimarães Editores)
Manuel da Bouça não respondeu. Chegou o mocho para a janela e sentou-se a olhar os campos, cada vez mais soturno, mais enfronhado em severidade.
- Que tens, homem? Anda! Fala! Tu não estás bom...
Como a mulher ficasse de braços arqueados e as mãos na cintura, a olhá-lo interrogativamente, ele voltou-se e disse, mastigando as palavras:
- Está tudo resolvido... Vou... Vou até o Brasil...
- Tu?...
O silêncio dele, pesado, dramático, inquietou-a ainda mais. Ela começou a chorar. Depois:
- Deolinda! Deolinda! Minha filha!
A rapariga surpreendida por aqueles gritos, surgiu na porta da cozinha.
Mal a viu, Amélia correu ao seu encontro e abraçou-a, enchendo-lhe de lágrimas as faces e a mão:
- Ele sempre vai! Ele sempre vai!
- Ah! - e Deolinda principiou também a choramingar.
Manuel da Bouça ouviu-lhe os soluços durante alguns momentos; depois ergueu-se com atitude de mau humor.
- Basta de choradeiras! - exclamou. - Nem que o Mundo fosse acabar... Já se viu uma coisa assim?
Amélia obedeceu-lhe e as suas lágrimas começaram a deslizar em silêncio.
Ele contemplou-a com arrogância e continuou:
- É isto! É isto! As mulheres da Frágua estão acostumadas a trazer os homens debaixo das saias... Como se fosse coisa nunca vista alguém ir pró Brasil! Aqui é que não se governa a vida.
(Página 23, Guimarães Editores)
Niels Bohr
Niels Bohr nasceu em Copenhaga, na Dinamarca, em 7 de Outubro de 1885. Obteve o grau de Doutor na Universidade de Copenhaga em 1911, data a partir da qual foi para Inglaterra, onde trabalhou com J. J. Thomson e depois com Ernest Rutherford.
De regresso à Dinamarca, em 1913, Bohr passou a dedicar-se ao estudo da estrutura do átomo, baseando-se na descoberta do núcleo atómico, realizada por Rutherford. Bohr acreditava que, utilizando a teoria quântica de Planck, seria possível criar um novo modelo atómico, capaz de explicar a forma como os electrões absorvem e emitem energia radiante.
Em 1913, Bohr , estudando o átomo de hidrogénio, conseguiu formular um novo modelo atómico. A teoria de Bohr sobre a constituição do átomo, que foi sucessivamente enriquecida, representou um passo decisivo no conhecimento do átomo. A sua publicação teve uma enorme repercussão no mundo científico e permitiu a Bohr alcançar grande prestígio e reputação. De 1914 a 1916 foi professor de Física Teórica na Universidade de Victoria, em Manchester. Mais tarde, voltou para Copenhaga, onde foi nomeado director do Instituto de Física Teórica em 1920.
Pelas suas investigações sobre a estrutura atómica à luz da Mecânica Quântica, ganhou em 1922 o Prémio Nobel da Física.
Em 1933, juntamente com seu aluno Wheeler, Bohr aprofundou a teoria da fissão, evidenciando o papel fundamental do urânio 235. Estes estudos permitiram prever também a existência de um novo elemento, descoberto pouco depois: o plutónio.
Durante a ocupação nazi da Dinamarca, refugiou-se na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde ocupou o cargo de consultor do laboratório de energia atómica de Los Alamos. Neste laboratório, alguns cientistas iniciavam a construção da bomba atómica. Compreendendo a gravidade da situação e o perigo que essa bomba poderia representar para a humanidade, Bohr dirigiu-se a Churchill e Roosevelt, num apelo (em vão) à sua responsabilidade de chefes de Estado, tentando evitar a construção da bomba atómica.
Após a guerra, Bohr participou em vários movimentos pacifistas que propunham o fim da produção de armas nucleares.
Morreu em Copenhaga, em 18 de Novembro de 1962.
De regresso à Dinamarca, em 1913, Bohr passou a dedicar-se ao estudo da estrutura do átomo, baseando-se na descoberta do núcleo atómico, realizada por Rutherford. Bohr acreditava que, utilizando a teoria quântica de Planck, seria possível criar um novo modelo atómico, capaz de explicar a forma como os electrões absorvem e emitem energia radiante.
Em 1913, Bohr , estudando o átomo de hidrogénio, conseguiu formular um novo modelo atómico. A teoria de Bohr sobre a constituição do átomo, que foi sucessivamente enriquecida, representou um passo decisivo no conhecimento do átomo. A sua publicação teve uma enorme repercussão no mundo científico e permitiu a Bohr alcançar grande prestígio e reputação. De 1914 a 1916 foi professor de Física Teórica na Universidade de Victoria, em Manchester. Mais tarde, voltou para Copenhaga, onde foi nomeado director do Instituto de Física Teórica em 1920.
Pelas suas investigações sobre a estrutura atómica à luz da Mecânica Quântica, ganhou em 1922 o Prémio Nobel da Física.
Em 1933, juntamente com seu aluno Wheeler, Bohr aprofundou a teoria da fissão, evidenciando o papel fundamental do urânio 235. Estes estudos permitiram prever também a existência de um novo elemento, descoberto pouco depois: o plutónio.
Durante a ocupação nazi da Dinamarca, refugiou-se na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde ocupou o cargo de consultor do laboratório de energia atómica de Los Alamos. Neste laboratório, alguns cientistas iniciavam a construção da bomba atómica. Compreendendo a gravidade da situação e o perigo que essa bomba poderia representar para a humanidade, Bohr dirigiu-se a Churchill e Roosevelt, num apelo (em vão) à sua responsabilidade de chefes de Estado, tentando evitar a construção da bomba atómica.
Após a guerra, Bohr participou em vários movimentos pacifistas que propunham o fim da produção de armas nucleares.
Morreu em Copenhaga, em 18 de Novembro de 1962.
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