Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

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20 novembro, 2024

Utilização segura da Internet (5ºA2,5ºB1)

    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, em parceria com a Escola Segura, continua as formações a alunos de 5º ano, sobre a utilização segura da Internet.
    Os perigos da internet, como a disseminação de fake news, a exploração de dados pessoais e a exposição a comportamentos inadequados, destacam a urgência de preparar os jovens para enfrentá-los. Diferentemente de outras épocas, onde as interações sociais eram mais controladas, o ambiente digital é vasto, instantâneo e nem sempre regulamentado, o que aumenta a vulnerabilidade dos utilizadores mais jovens.
    A responsabilidade de proteger os jovens não é apenas dos pais, mas também das escolas, das plataformas tecnológicas e da sociedade. Iniciativas como a inclusão de disciplinas de cidadania digital nas escolas, o uso de softwares de controle parental e campanhas de conscientização são fundamentais. Além disso, incentivar o senso crítico, ajudando-os a identificar informações confiáveis e a evitar armadilhas online, é essencial para garantir que aproveitem os benefícios da internet sem se tornarem vítimas de seus perigos. Esse esforço coletivo é crucial para formar uma geração que saiba usufruir do ambiente digital de forma segura e consciente.
    Desta vez foram os alunos dos grupos/turmas 5ºA2 e 5ºB1 que ouviram atentamente as palavras do agente da PSP e colocaram muitas questões.





19 novembro, 2024

Mediação Ler+ Jovem com Stella Gonçalves

    O parecer literário, quando elaborado por um jovem para outro jovem, tem um valor pedagógico significativo, pois promove o protagonismo no processo de aprendizagem e incentiva a troca de experiências literárias de maneira mais próxima e autêntica. Essa prática permite que os jovens compartilhem suas impressões sobre uma obra, recomendem livros e dialoguem sobre temas e personagens, criando um ambiente de aprendizagem colaborativa e estimulante. É neste contexto que a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro transforma jovens leitores em mediadores de leitura para os seus pares, produzindo e divulgando postais com pareceres literários, neste que é o Projeto Mediação Ler+ Jovem. Hoje é a Stella Gonçalves que partilha o seu parecer literário sobre a obra Confia na Mudança, de Margarida Fonseca Santos.

18 novembro, 2024

Utilização segura da Internet (5ºA1,5ºB3)


    Num mundo cada vez mais digital, a internet tornou-se uma ferramenta essencial para a aprendizagem , a comunicação e o lazer. Contudo, ela também apresenta perigos que podem ser prejudiciais aos jovens, como o cyberbullying, golpes, exposição a conteúdos inadequados e violação de privacidade. É fundamental que pais, educadores e a sociedade em geral promovam uma educação digital eficaz, orientando os jovens a usar a internet com responsabilidade e segurança.
    Ensinar boas práticas, como não compartilhar informações pessoais, reconhecer ameaças como mensagens suspeitas e evitar interações com desconhecidos, é uma forma de preparar os nossos alunos para navegar nesse ambiente de forma crítica e protegida. Além disso, o diálogo aberto e contínuo sobre os riscos da internet ajuda a criar uma relação de confiança, onde os jovens se sentem confortáveis para relatar situações desconfortáveis ou perigosas que possam vivenciar online. Assim, formar cidadãos conscientes no mundo virtual é tão importante quanto prepará-los para o mundo real.
    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro promove, assim, mais uma formação para alunos de 5º ano sobre a utilização segura da Internet, através da parceria estabelecida com a Escola Segura. Começámos com os grupos/turmas A1 e B3 do 5º ano.








11 novembro, 2024

Ler o Holocausto - Se isto é um Homem



    Ensinar sobre o Holocausto nas escolas é fundamental para que as novas gerações compreendam as graves consequências do ódio, do preconceito e da intolerância. Durante a Segunda Guerra Mundial, milhões de pessoas, principalmente judeus, mas também outros grupos como ciganos, pessoas com deficiência, opositores políticos e homossexuais, foram perseguidas e exterminadas em uma das maiores tragédias da humanidade. Este capítulo sombrio da história não deve ser esquecido, pois ele carrega lições indispensáveis para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
    O projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, permite que os alunos  abordem, através da leitura, a realidade vivida por testemunhos reais do Holocausto.
    Hoje publicamos o parecer literário de Victor Florença ,que nos revela como foi ler a obra de Primo Levi, Se isto é um Homem.

    Este livro autobiográfico de Primo Levi retrata a sua experiência nos campos de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial. O livro descreve as condições de vida dos prisioneiros e como eram tratados como objetos.
    A personagem de que gostei mais foi sem dúvida de Primo Levi, porque quem explicaria melhor essa experiência a não ser um próprio prisioneiro.
    Com este livro eu aprendi que todas as pessoas têm direito à vida. Não há ninguém que possa dizer/catalogar se as pessoas têm que viver ou não.
    Eu achei este livro muito impactante, pois explica detalhadamente as situações nos campos de concentração e nos campos de extermínio.
    Eu recomendo este livro a quem quer aprender sobre a II Guerra Mundial, e a quem gosta de livros que nos fazem sentir dentro deles.

Victor Florença 9ºA4


















08 novembro, 2024

Tertúlias Literárias - 5ºA3, 5ºA4


    Estimular para a leitura, continua a ser a missão da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro. Aconteceu mais um dia de Tertúlias Literárias motivadas pela Biblioteca Escolar e pelas aulas de Português.Neste exercício de leitura e exposição, os alunos aprendem a argumentar e partilhar as experiências e reflexões motivadas pela leitura, reforçando a sua compreensão leitora e expressão oral.
    Continuamos a divulgar obras de leitura do fundo documental da biblioteca escolar.Estes são alguns dos alunos dos grupos 3 e 4 da equipa do 5º A.




Ler o Holocausto - O Carteiro de Auschwitz


    Ensinar e aprender sobre o Holocausto cria uma oportunidade fulcral para inspirar o pensamento crítico, a consciência social e o desenvolvimento pessoal. O projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, dá aos alunos oportunidade de verem as vítimas de perseguição nazi na sua individualidade. Esta abordagem através da leitura de testemunhos reais, permite uma metodologia que torna autêntica, para os alunos, a dimensão do sofrimento causado. Este projeto de leitura integral de obras com testemunhos reais do Holocausto, permite ainda incentivar o respeito pelos Direitos Humanos e contribuir para educar na prevenção do genocídio.
    Nas RECOMENDAÇÕES PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM SOBRE O HOLOCAUSTO, publicado em 2019 pela International Holocaust Remembrance Alliance (IHRA), quando se abordam fontes e recursos para um ensino e uma aprendizagem eficazes, aconselha-se a disponibilizar aos alunos o acesso a fontes primárias, justificando que é benéfico utilizar testemunhos para criar uma ligação única ao passado Para além de os alunos aprenderem a História, a utilização de testemunhos em primeira mão ajuda os alunos a compreenderem o impacto que os acontecimentos tiveram nos indivíduos. Recordar acontecimentos numa perspetiva pessoal permite compreender a diferença entre factos e considerações, permitindo ainda refletir sobre a essência da memória.
    Esta escolha voluntária, por parte dos alunos, de obras com testemunhos reais do Holocausto, permitiu uma reflexão mais contextualizada sobre este momento histórico.
Publicamos aqui a apreciação literária de Diego Mourinha, da obra O Carteiro de Auschwitz.

    O Carteiro de Auschwitz, de Joe Rosenblum, é uma autobiografia que narra a luta pela sobrevivência ao holocausto. Joe ainda era uma criança quando assistiu à invasão dos nazis na sua cidade (Międzyrzecz) na Polónia. Sobreviveu por pouco ao contrário da sua família, mas a sua jornada começou após ser capturado.
    A personagem que mais me marcou foi o próprio Joe Rosenblum, mas existem claro, outras personagens com um significado como os prisioneiros que representam a coletividade e o sofrimento ou também os oficiais nazis que simbolizam a brutalidade e o abuso. Mas Joe Rosenblum demonstrou como alguém pode fazer tanto com tão poucas escolhas, isto é conseguiu salvar tantas vidas, arriscando a própria, na situação terrível em que estava. Joe não foi apenas uma vítima, ele foi um herói, mesmo apesar dos seus riscos e dos horrores que viu, não desistiu de salvar vidas inocentes, usando a sua posição (carteiro) para compartilhar informação crucial.
    A mensagem transmitida pelo livro são lições profundas sobre a força de espirito humano e a importância da compaixão, que mesmo na pior situação possível, é possível encontrar uma forma de resistir e de escapar.
    O Carteiro de Auschwitz é uma obra comovente que oferece o relato de uma vida impactante sobre o holocausto. Joe não relata só a sobrevivência, mas também uma reflexão profunda sobre a resiliência humana, a dignidade e a capacidade de manter a esperança por mais impossível que pareça. Em suma, carteiro de Auschwitz não só informa como também provoca a reflexão sobre a humanidade. É realmente uma obra que deixa uma marca duradoura no leitor.
    Diria que é uma leitura essencial, principalmente para quem deseja compreender as profundezas da experiência humana no holocausto. Recomento também para aqueles que procuram entender melhor as lições do passado, bem como aqueles que apreciam a História e também quem gosta de histórias que destacam a capacidade de espirito humano e superar adversidades.

Diego Mourinha 9.º A2





07 novembro, 2024

Tertúlias Literárias - 9ºA1, 9ºA4


    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, em parceria com os professores de português de 2º e 3º ciclos, continua a formar para a leitura através das Tertúlias Literárias. Cada aluno apresenta aos seus colegas a obra que leu do fundo documental da biblioteca escolar, do projeto Cabaz Literário, e responde às questões da turma. Divulgam-se obras, expõem-se pareceres e motiva-se para a leitura. Continuamos a ser uma Escola a Ler+ e Melhor.
Deixamos aqui imagens dos grupos 1 e 4 da equipa do 9ºA.




Bibliotecas Escolares a ligar comunidades.


    A integração de jovens emigrantes nas escolas é um passo essencial para promover uma sociedade mais inclusiva e equitativa. Esses estudantes frequentemente enfrentam desafios como barreiras linguísticas, diferenças culturais e, muitas vezes, preconceitos. O ambiente escolar, além de ser um espaço de aprendizagem académica, desempenha um papel crucial no acolhimento desses jovens, ajudando-os a se sentir parte integrante da comunidade.
    Hoje a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro promoveu mais uma sessão de cinema sobre Sintra Património Mundial da Humanidade, para um grupo de alunos migrantes, de 5º ano.


Cabaz Literário - 9ºC3



    O projeto Cabaz Literário, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, é o resultado da escolha de livros das montras literárias, por parte dos alunos de 2º e 3º ciclos, Espera-os um mês de leituras e nós aguardamos os pareceres literários dos alunos do 9ºC3.


Ler o Holocausto - O bebé de Auschwitz


    Kathrin Meyer, Secretária Executiva da International Holocaust Remembrance Alliance (IHRA) afirma: Aconteceu uma vez. Não deveria ter acontecido, mas aconteceu. Não deve acontecer outra vez, mas pode acontecer. É por isso que a Educação sobre o Holocausto é fundamental.
    Neste sentido, o projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, permite aos alunos a leitura de obras que são estudos de caso, testemunhos de sobreviventes, permitindo que a aprendizagem sobre o Holocausto seja feita através de testemunhos reais.
    Nas RECOMENDAÇÕES PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM SOBRE O HOLOCAUSTO (Primeira edição publicada em 2019 pela International Holocaust Remembrance Alliance (IHRA)) podemos ler: Além de transmitir aos alunos conhecimento sobre um acontecimento que desafiou profundamente os valores humanos, ensinar e aprender sobre o Holocausto dá-lhes a oportunidade de compreenderem alguns dos mecanismos e processos que conduziram ao genocídio e as escolhas que foram feitas para acelerar, aceitar ou resistir ao processo de perseguição e assassinato, reconhecendo que foram feitas, muitas vezes, em circunstâncias extremas.
    Com o projeto Ler o Holocausto, da BEFC, pretendeu-se criar uma estratégia de aprendizagem para abordar o Holocausto, promovendo o pensamento crítico e a reflexão. Cada aluno escolhe fazer estas leituras de forma voluntária, e pode mobilizar a sua aprendizagem para a sua vida pessoal ou ainda como complemento aos conteúdos programáticos de História de 9º ano.
Hoje publicamos o parecer literário de Ana Rita Bernardino,que nos revela como foi ler O Bebé de Auschwitz.


    O livro baseia-se em várias histórias de mulheres que sobreviveram à II Guerra Mundial, sobretudo em Auschwitz. Trata-se de uma mulher que, voluntariamente, entra num comboio para o grande campo de concentração em busca do marido, na esperança de reencontrá-lo, passando por inúmeros obstáculos que a abatem. Porém, é iluminada por uma gravidez que a ajuda a enfrentar todas as dificuldades.
    Gostei mais da Eva Adam, a personagem principal. Ensina-nos a ter esperança, mesmo nos momentos de pura escuridão, fazendo-nos apreciar cada detalhe que seria banal quando não contamos com uma guerra. Eva inspira todos à sua volta e, com resiliência, volta a ser feliz.
    Aprendi como é que a vida funcionava dentro daqueles campos. Aprendi também que alguns prisioneiros tinham vantagens sobre outros, e que as pessoas no exterior não faziam ideia do que se passava dentro dos campos. Aprendi a valorizar cada migalha e cada ponta de felicidade. Nunca sabemos quando acabará.
    O livro O Bebé de Auschwitz é um livro que me transmitiu os obstáculos e os sacrifícios que foram vividos num dos acontecimentos mais marcantes da História da Humanidade. Apesar do tema do livro ser perturbador para alguns, a escrita da autora sensibiliza, comove e não é enfadonha. Transmitiu-me nitidamente o terror e angústia vividos de uma maneira menos incómoda. A meu ver, é um livro adequado para conhecer a dura realidade que na altura era vivida.
    Eu recomendo este livro a quem procura saber mais sobre a II Guerra Mundial e a quem já leu o Diário de Anne Frank. Será intrigante relacionar duas realidades diferentes na mesma guerra.
    Eu gostaria de ter tido, anteriormente, o conhecimento que ganhei com este livro.

Ana Rita Bernardino 9º A4