Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

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14 fevereiro, 2019

Dia das Mulheres e Raparigas na Astronomia



No dia 12 de fevereiro realizaram-se na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, três sessões para alunos do 9º ano com as investigadoras do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, Rita Neves e Sandra Reis. A Rita e a Sandra fizeram uma breve apresentação dos seus percursos profissionais e tópicos de investigação e responderam a questões dos alunos.



 Esta atividade esteve enquadrada no Dia das Mulheres e Raparigas na Astronomia, um evento global dinamizado pela União Astronómica Internacional no âmbito das celebrações do seu centésimo aniversário, e que tem por base o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, decretado pelas Nações Unidas para alertar para o reduzido número de mulheres na Ciência. Pretendeu-se com esta ação celebrar as mulheres cientistas bem como promover a ciência e carreiras científicas junto dos mais jovens.






Reforço de parcerias e projetos promotores da igualdade de acesso à informação e da inclusão social, é uma das linhas de ação presentes no Programa Rede de Bibliotecas Escolares no Quadro estratégico 2014-2020.

13 fevereiro, 2019

Fake News



Na sequência da Semana da Internet Segura e no objetivo do contributo da biblioteca escolar na vertente pedagógica e curricular, através do enriquecimento e diversificação de práticas, da exploração de ambientes, recursos e estratégias de ensino variados e da integração nas atividades escolares das literacias digitais, da informação e dos média, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro iniciou uma formação para todos os alunos de 8º ano sobre Fake News.


Vivemos num mundo dominado pela tecnologia. Cabe à escola, enquanto gestora do processo de ensino-aprendizagem, acompanhar esta nova realidade social. Atualmente, os jovens encontram-se imersos em ambientes multimédia e digitais – são nativos digitais[1]. As redes sociais são a sua ferramenta mais comum de comunicação, movendo-se muito habilmente pelo número de likes, pelo número de amigos/seguidores e pela grande e rápida partilha da informação. Também na escola, as tecnologias de informação e comunicação ganharam definitivamente o seu espaço, expandindo o conceito de sala de aula e permitindo que o processo de ensino/aprendizagem atinja níveis cada vez mais abrangentes e mais aliciantes, privilegiando a ação do aluno e promovendo o desenvolvimento das competências inscritas no Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória e requeridas para o século XXI, de acordo com o Quadro de Referência Europeu. Não obstante, embora o acesso à informação esteja à distância de um clique, nem toda a informação disponibilizada tem origem em fontes fidedignas. As notícias falsas – Fake News – proliferam na internet e nos meios de comunicação social e passam despercebidas a um olhar menos atento, na medida em que aparentam ser verdadeiras revestindo-se de artifícios que lhes conferem a aparência de verdade, mostrando-se assim confiáveis. A faixa etária dos nossos jovens é muito permeável a este tipo de notícias, já que elas são geralmente muito simples, diretas, claras e apelam aos sentimentos mais básicos do ser humano. Vão muitas vezes ao encontro do que eles querem ouvir, sendo potencialmente perigosas pois estão na base da desinformação e de movimentos que podem conduzir à polarização política e social. Não existe uma fórmula para identificar as notícias falsas que circulam na internet, nas redes sociais e em alguns meios de comunicação social. No entanto, é também função da escola, alertar os alunos para a necessidade de serem mais informados e críticos em relação a todas as informações a que, voluntária ou involuntariamente têm acesso. Só assim estão aptos a travar a sua disseminação.


Foi neste contexto que surgiu a proposta desta atividade, integrada na dinâmica da biblioteca escolar da Escola Básica Ferreira de Castro. É dirigida a todos os alunos de 8º ano e prolongar-se-á pelos meses de fevereiro e março, às segundas-feiras, num total de 10 sessões.
Tem como principais objetivos:
-    Alertar os alunos para a existência de notícias falsas a circularem na internet.
-    Sensibilizar os alunos para a necessidade de estarem mais atentos às informações disseminadas pela internet.
-  Tornar os alunos mais aptos a distinguir as notícias verdadeiras das notícias falsas.
-     Desenvolver o espírito crítico na leitura dos conteúdos online.
-   Divulgar alguns cuidados a ter com a informação que consomem online e que replicam a partir das suas partilhas.
- Saber utilizar instrumentos diversificados para pesquisar, descrever, avaliar, validar e mobilizar informação, de forma crítica e autónoma, verificando diferentes fontes documentais e a sua credibilidade (PASEO- competências na área de Informação e comunicação).
- Desenvolver a cidadania digital.

A metodologia adotada passa por um conjunto de palestras/turma com a duração de 50 minutos cada. A sua dinamização, no espaço da biblioteca e sala AV, teve como base um powerpoint e, para além de uma componente expositiva, teve uma componente interativa, em que os alunos são convidados a intervir, partilhando opiniões e experiências ou vivências que vão enriquecendo a atividade e prendendo a atenção de todos. Adicionalmente, visionam-se dois filmes[2] e proporciona-se um momento mais lúdico de aplicação da informação adquirida, através da projeção de algumas notícias que lhes permite verificar e distinguir as verdadeiras das falsas (Fake News). Para tal, os alunos têm de estar atentos à credibilidade da fonte, ao modo como estava escrita e construída e ao seu autor. Ainda assim, são alertados para o facto de a habilidade na elaboração de uma informação poder mascarar a sua fiabilidade, pelo que deveriam sempre confirmar a mesma noutras fontes ou procurar ajuda.  Esta confirmação de veracidade, aplica-se também aos momentos de pesquisa da informação na internet, necessária ao desenvolvimento dos trabalhos escolares e dos projetos em que estão envolvidos. Foram ainda alertados para a sua responsabilidade na partilha de informações sem antes terem confirmado a sua veracidade.
A Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro, como “espaço educativo integrador de múltiplas literacias” mais uma vez cumpre o seu objetivo, promovendo uma atividade que contribui para a capacitação dos seus jovens na área da literacia digital e para o seu sucesso escolar e desenvolvimento pessoal e social.

                                                                                                   A professora responsável 
pela atividade
                                                                                          Maria Teresa  Relvas


                                                                                         [1]Mark Prensky (2001) - Digital Natives, Digital Immigrants, em Mendonça, L. (2013).
Nativos Digitais em Portugal Um motivo de preocupação para as organizações?
 Tese de Mestrado, Instituto Superior de Línguas e Administração.



As Bibliotecas Escolares são ambientes de convívio e de trabalho onde se realizam percursos formativos e de aprendizagem que estimulam a interação dos alunos com tecnologias e fontes de informação diversificadas. Ocupam um lugar imprescindível na escola, na medida em que fomentam o treino e a formação para as literacias digitais, dos média e da informação, preparando os alunos para a pesquisa, uso, produção e comunicação da informação e para a participação segura e informada nas redes sociais.
Programa Rede de Bibliotecas Escolares
- Quadro estratégico 2014-2020

Mais uma vez a implementação do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória ao nível das competências na Informação e comunicação e Pensamento crítico e pensamento criativo.

12 fevereiro, 2019

A geologia forense na investigação criminal - Programa Cientificamente Provável



No passado dia 11 pudemos ter mais uma vez com a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, o Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA), integrada no Programa Cientificamente Provável  desta vez para uma atividade dedicada à Geologia Forense na investigação criminal.



Esta atividade começa com uma palestra temática sobre a importância da geologia forense e é seguida de um conjunto de atividades experimentais.



Geologia Forense está relacionada com a utilização de princípios, práticas e procedimentos geológicos no âmbito da investigação criminal. Para o efeito, um geólogo forense identifica, analisa e compara materiais geológicos, tais como o solo, rochas, minerais e fósseis encontrados num recetor (e.g. um suspeito, um veículo ou outro meio de transferência, tal como a água) para possíveis áreas de origem (e.g. uma cena de crime ou um local de álibi). O objetivo deste tipo de comparações é estabelecer o grau de probabilidade do local de origem do material; e assim, associar ou desassociar uma pessoa ou objeto com determinada localização. Noutros casos, a comparação dos materiais geológicos ou seus derivados é utilizada para determinar o tempo, a causa ou a responsabilidade dum incidente. Daí que a geologia forense seja uma excelente ferramenta auxiliar da investigação criminal e, como tal, todas as subdisciplinas das geociências têm uma potencial aplicação forense. Porém, a sedimentologia, a mineralogia, a petrologia, a geoquímica, a paleontologia e a geofísica, foram as que deram maiores contributos até este momento. Os métodos de prospeção geofísica têm sido amplamente utilizados por arqueólogos forenses para localizar e caracterizar sepulturas clandestinas e objetos enterrados, tais como drogas e armas. Contudo, a aplicação mais amplamente reconhecida da geologia forense é o uso dos materiais geológicos como vestígios que podem ser utilizados para ligar um suspeito a uma cena de crime. Na literatura forense e legal, os sedimentos, o solo, a poeira e os fragmentos de rochas têm sido frequentemente agrupados num único termo: “vestígio geológico”.

https://segurancaecienciasforenses.com/2012/03/13/
a-geologia-forense-como-ferramenta-auxiliar-da-investigacao-criminal/




Cada grupo de alunos responde a um desafio de investigação criminal, no qual tem que observar, analisar e comparar materiais geológicos de amostras e de vestígios dos locais do hipotético crime, para tirar conclusões quanto aos possíveis suspeitos.









Foi grande a animação destes nossos jovens investigadores de 8º ano, que assim vão atingindo O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória a caminho do Saber científico, técnico e tecnológico.

11 fevereiro, 2019

Matérias Primas nos Telemóveis - Programa Cientificamente Provável


Na parceria estabelecida com o Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA), integrada no Programa Cientificamente Provável, hoje a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro pôde convidar turmas de 8º ano para participar no workshop sobre minerais e telemóveis.



Desde tempos remotos que o Homem utilizou os recursos minerais colocados à sua disposição. As grandes inovações tecnológicas foram e continuam a ser baseadas na utilização destes recursos. Um desses exemplos é o telemóvel que se tornou parte integrante do nosso dia-a-dia.




Assim, nesta atividade procurou-se perceber que os minerais são fundamentais, pois, deles são extraídos alguns elementos químicos, utilizados no fabrico de vários componentes de um telemóvel (função das suas propriedades).




A questão da sustentabilidade dos recursos minerais foi também abordada pois quando compramos um telemóvel e colocamos de parte o mais antigo, estamos a desperdiçar recursos, que são finitos.



O nosso desafio consistiu em tentar associar imagens de alguns dos minerais, dos quais são extraídos alguns elementos químicos, utilizados em vários componentes de um telemóvel.

O trabalho para atingir O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória esteve presente nesta atividade, nos valores de Cidadania e Participação no respeito pela sustentabilidade ecológica.

09 fevereiro, 2019

O livro e a paisagem em Ferreira de Castro


Ainda o escritor da paisagem: Ferreira de Castro


Ao fim da Avenida, meteu ao parque público. A terra, exibia-se garbosamente, com os seus canteiros floridos e as árvores dum verde tenro de primavera. O sol, filtrando-se por entre as comas, pintava, nas alamedas, arabescos de sombras e claridade. Através do arbustedo divisava-se, por todos os lados, a policromia das flores e um perfume intenso de jardim apossara-se da atmosfera.
Ela procurou sítio a seu gosto. Havia pouca gente naquele trecho do parque: dois velhos tomando sol, umas crianças que brincavam. Mais além, um homem novo, lendo um jornal. Sentou-se num dos bancos. Em frente estendia-se o lago, onde vogava uma pata e sua copiosa prol. Q brinquedos de feltro sobre a água fulgindo ao sol.
Ferreira de Castro, A Tempestade (1940)
(BEFC 82-3 – CAS – TEM)
pág. 79


08 fevereiro, 2019

Architionary - Programa Cientificamente Provável


Em mais uma relação com instituições de Ensino Superior, promovida pelo Programa Cientificamente Provável da Rede de Bibliotecas Escolares, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro estabelece parceria com a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa e o seu gabinete FAJúnior. Este gabinete tem como principal missão a coordenação e divulgação de programas e projetos de interação com jovens, despertando o interesse para temáticas nas áreas da arquitetura, do urbanismo e do designe.



Hoje pudemos ter a presença da FAJúnior com o workshop Architionary onde os alunos testaram os seus conhecimentos na área da arquitetura, de uma forma lúdica e educativa. Concebido a partir do famoso jogo Pictionary, no workshop Architionary a animação foi grande e as turmas de 8º ano envolvidas competiram com os seus conhecimentos e artes visuais.





O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória esteve presente ao nível das competências relacionadas com Sensibilidade estética e artística, em que com esta atividade os alunos desenvolveram o sentido estético, mobilizando os processos de reflexão, comparação e argumentação em relação às produções artísticas e tecnológicas, integradas nos contextos sociais, geográficos, históricos e políticos.

07 fevereiro, 2019

O livro e a paisagem em Ferreira de Castro


Ainda o escritor da paisagem: Ferreira de Castro




 De novo o caminho ia encabritando abada a acima. Padornelos estava perto, mas mal se divisava. Os seus casebres de pedra solta, escurecida pelo tempo, e cobertos de colmo, dir-se-ia fruírem poder mimético, confundindo-se, apagando-se na encosta pardacenta. Se não fosse a moradia do “americano”, erguida, com sua fachada branca e telhado vermelho, um pouco arriba do aglomerado lugarenho, a quem visse de longe tudo parecia serra, não habitada por homens, mas por lobos ou outros bichos que gostassem de abruptas solidões. Para lá, o Larouco levantava a crista majestosa, ligando a terra ao céu e ostentando, nas primeiras declividades, grandes lençóis de neve. Era vulto enorme e altivo, presidindo, com a sua imponência ás outras montanhas que rabiavam dali ao Gerês. E, nascido do seu peito, o Cávado, deslizando de fraga em fraga, vinha correr cá em baixo, à esquerda de Leonardo. Ia manso o leito de margens quase nuas, pois só um outro vidoeiro, desfolhado pela invernia, nelas se destacava, alto e triste. Mas, qui e ali, alagava lameiros de erva mui verde - únicas manchas de cor viva na paisagem austera, cóbrea e sombria”
Ferreira de Castro, Terra Fria (1934)
(BEFC 82-3 – CAS-TER)
pág.20

06 fevereiro, 2019

Redes Sociais


Ainda na Semana da Internet Segura, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro deu início a uma formação para todos os alunos de 9º ano sobre Redes Sociais.


As redes sociais fazem parte da maioria das vidas e vivências dos jovens. Para os jovens o uso das redes sociais é como comer ou dormir, estando ligadas a tudo o que fazem. Faz parte da sua identidade, não é uma atividade extra curricular. A necessidade que sentem de estar sempre ligados, deve ser alvo de alguma reflexão da sua parte, pois a maioria não está desperta para os riscos que a utilização indevida das diversas ferramentas que usam pode ter.


Deste modo esta formação contemplou os seguintes objetivos: alertar os alunos para o uso das redes sociais, por vezes, indevido e pouco consciente que lhes dão; educar os utilizadores a usar as redes sociais de forma responsável, uma vez que estas não vão desaparecer; fazer os alunos refletir sobre o uso que dão às redes sociais; sensibilizar os alunos para o uso das redes sociais como fonte de aprendizagens.




Mais uma vez a implementação de O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória ao nível das competências na Informação e comunicação e Pensamento crítico e pensamento criativo.

05 fevereiro, 2019

Segurança na Internet



Iniciámos a 4 de fevereiro a Semana da Internet Segura, e entre as diversas iniciativas da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, pudemos contar com a colaboração da PSP de Algueirão Mem Martins e a sua divisão da Escola Segura, para uma sessão sobre precauções no uso da Internet.


As cinco sessões foram para todas as turmas de 5º ano e começaram com a visualização de um programa da RTP Ensina de 2014 sobre Adolescentes no Facebook.

Em Portugal, 77% dos cibernautas têm conta no site onde só se pode entrar a partir dos 13 anos. Mas esta regra é muitas vezes contornada com a ajuda dos pais, e assim, os mais novos conseguem mais cedo ter uma vida online.



O acesso não podia ser mais simples: basta um endereço eletrónico, criar uma conta, construir um perfil e começar a partilhar interesses com a imensa família do “Face”. Os adolescentes expõem-se sem preocupações, fornecem dados importantes sobre a sua vida privada, esquecem-se que uma brincadeira inocente pode ter consequências graves. No mundo virtual, nada desaparece, tudo é facilmente replicado, copiado e explorado por empresas que comercializam dados pessoais e não só. A exposição exagerada pode parecer inofensiva, mas os casos de roubo de identidade, rapto, cyberbullying, pedofilia, acontecem vezes demais. O perigo está lá, a questão é como o evitar.

Os primeiros passos na rede devem ser acompanhados pelos pais. É fundamental explicar que, tal como na vida real, não se deve falar com estranhos, dar o número de telemóvel, a morada de residência ou a da escola, nem publicar fotografias íntimas. As crianças precisam de ajuda para decifrar informações e perceber que há limites para o que se escreve e divulga no Face, porque tudo o que lá se faz fica à vista de todos.

Nesta reportagem, seguimos o exemplo de duas famílias que promovem uma navegação consciente e regrada. Sabem que não conseguem eliminar os riscos todos mas ensinam os filhos a ter um comportamento seguro online. A verdade é que aqui, ninguém se quer desligar.

http://ensina.rtp.pt/artigo/navegar-no-facebook-sem-cair-na-rede/


Como nos diz este texto que acompanha o programa da RTP Ensina de 2014 sobre Adolescentes no Facebook, os cuidados são poucos para uma verdadeira segurança na Internet, nomeadamente entre as camadas mais jovens. As turmas presentes em cada sessão puderam debater este assunto e colocar as dúvidas e preocupações assim como partilhar experiências.




No final de cada sessão os agentes da Escola Segura sistematizaram os cuidados essências a ter quando se acede à Internet. Fotografias, mensagens e outras informações devem ser colocados com as devidas regras de proteção e os contactos devidamente supervisionados por adultos em ambiente familiar, de preferências pelos pais.

A implementação de O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória nesta atividade foi na Área de Competência  de Informação e comunicação e Pensamento crítico e pensamento criativo, em que os alunos puderam desenvolver  critérios de análise para tirar conclusões fundamentadas e proceder à avaliação de resultados, nomeadamente sobre o uso seguro da Internet.

04 fevereiro, 2019

O livro e a paisagem em Ferreira de Castro




Ainda o escritor da paisagem: Ferreira de Castro

“Era ainda, ao longe, um risco azuláceo- claro a emergir da muralha verde da selva. Buscando o canal, o “ Justo Chermont” mais uma vez trocou a margem direita pela esquerda e só depois convergiu a sua proa ao novo porto.
O seringal desvendava-se agora totalmente: em linha recta erguiam-se três barracas, logo dois casarões de madeira e telha. Um, resvés à terra, que devia ser pasto das águas em ano de enchente grande; o outro, muito comprido, ladeado por uma varanda, fixava-se em paliçada, para se libertar das inundações. Pelo porte, tamanho e pinturas, indicava a residência do amo e sede da exploração do seringal.
Desde Três Casas, Alberto não avistara outro tão importante, situado num vasto campo, que terminava, já na margem do rio, à sombra de três palmeiras, altas, nobres e solenes.”
Ferreira de Castro, A Selva (1930)
(BEFC cota – 82-3, CAS – SEL)
pág.82,83