No passado dia 28 de março, integrado na Semana da Leitura,
o Clube de Teatro orientado pela professora Ana Fazenda apresentou na
Biblioteca Escolar Ferreira de Castro uma leitura expressiva de uma das
aventuras de João Sem Medo. Alunos da turma I do 9º ano mostraram o seu
trabalho a alunos da turma D do mesmo ano.
"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Autor: José Luís Borges
Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra
Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.
Páginas
01 abril, 2017
31 março, 2017
Introdução ao jornalismo
A
BE Ferreira de Castro no que diz respeito à Literacia dos Média concretizou uma
oficina de formação de Introdução ao
Jornalismo, no passado dia 28 de março.
As alunas do curso de Comunicação Social, Mariana
Carmo e Cláudia Vieira
foram as dinamizadoras da formação, estabelecendo um animado debate com os
nossos alunos.
Esta
formação com a colaboração da Associação de Pais, contemplou turmas de 8º ano e
abordou temas como: o dever cívico e a
responsabilidade social do jornalista; valores éticos e técnicos do jornalismo;
debate em torno do tema Interesse
Público ou Interesse do Público; fases do trabalho jornalístico; noções de
notícia e sua estrutura, etc.
30 março, 2017
Semana da Leitura 2017 - Leituras vendadas
Na Semana da Leitura 2017 a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro proporcionou à comunidade educativa inúmeras atividades de incentivo à leitura.
No dia 27 de março tivemos a atividade Leituras Vendadas. Alunos de 5º ano ouviram ler de olhos vendados, lendo sem ver, lendo escutando, lendo para dentro imaginando.
Focar a atenção no que
se ouve ler e transformar o que se escuta em imagens cerebrais, faz de cada
ouvinte um genuíno construtor de histórias capaz de entender emoções.
Após três anos de ter recebido o Prémio
Nobel da Literatura, José Saramago publica o conto A maior Flor do Mundo. É precisamente este conto que os alunos ouviram ler de olhos vendados, lido pelas
professoras Rita Proença e Anabela Carvalho, tendo como fundo um tema musical.
Esta é a história de um menino que se
torna um herói quando arrisca tudo para salvar uma flor que estava a morrer.
Parece ser a medo que José Saramago
escreve esta história e confessa :
As histórias para crianças devem ser
escritas com palavras muito simples…
Quem me dera saber escrever essas
histórias…
José
Saramago
Este é um conto de uma subtileza tal
que toca todos os corações de olhos vendados. O protagonista da história
enfrenta todas as limitações e dificuldades para ajudar uma pequena flor que se
torna muito maior que o menino. Como diz Saramago: o menino tinha sido capaz de
fazer uma coisa
que era muito maior do que o seu tamanho e do que todos os tamanhos.
Valemos pelo que fazemos e não pelo
nosso tamanho, é o que concluem os alunos depois de terem tirado a venda e
debatido a moral da história.
Depois de escutarem a história e de a
discutirem em grupo revelando o que imaginaram ser este conto, os alunos
visionaram um filme de animação de Juan Pablo Etcheverry , baseado neste conto,
e em que José Saramago aparece como personagem e é o narrador.
Este era o conto que eu
queria contar. Tenho muita pena de não saber escrever histórias para crianças.
Mas ao menos ficaram sabendo como a história seria, e poderão contá-la doutra
maneira, com palavras mais simples do que as minhas, e talvez mais tarde venham
a saber escrever histórias para crianças…
José Saramago
E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura
obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?
José Saramago
29 março, 2017
Semana da Leitura 2017 – Encontro literário com o escritor Gabriel Magalhães
No
passado dia 27 de março, integrado na Semana da Leitura, tivemos o prazer de
ter na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro o escritor e Professor Doutor
Gabriel Magalhães.
Vindo
diretamente da Universidade da Beira Interior para este encontro literário,
Gabriel Magalhães encontrou-se com professores, encarregados de educação,
elementos da Associação de Pais e outros elementos da comunidade educativa.
Gabriel
Magalhães partilha neste encontro o seu processo criativo associado a uma
espiritualidade que marca as suas obras.
Como
professor universitário confessa-se apreensivo relativamente aos hábitos de leitura
e procedimentos de escrita de uma geração marcada pelo imediatismo das novas
tecnologias e pelo cada vez mais difícil processamento da imensa informação.
É preciso
deixar o leitor ser também escritor. Este é um dos segredos dos romances:
deixá-los abertos. No fundo, o escritor toca piano e o leitor canta: todos os
livros são um dueto. Quem lê, julga que está calado – mas isso não é verdade. O
leitor está a cantar com a sua imaginação. É claro que, quando projeto um
livro, tenho algumas ideias em mente, mas escrever não é martelar essas ideias
– é atirá-las ao leitor como quem lança um avião de papel. Os romances são isso:
aeroplanos de papel. Não se pode pretender deles que tenham escalas e rotas
demasiado exatas, como os aviões de metal. Por outras palavras: a ideia de um
romance terá de ser sempre uma ideia em movimento: uma música – e não uma pedra
que cai sobre o leitor e o esmaga.
http://www.segredodoslivros.com/entrevistas/gabriel-magalhaes.html
GABRIEL
MAGALHÃES – Nota Biográfica
Luanda, 1965.
Licenciado em Línguas
e Literaturas Modernas, variante
de Estudos Portugueses e Espanhóis, pela Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa. Doutorou-se na Universidade
da Salamanca, em Espanha, com uma tese
intitulada Garrett e Rivas: o Romantismo em
Espanha e Portugal (publicada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda em 2009).
Foi professor na Universidade
de Salamanca e é docente da Universidade da Beira
Interior, onde exerce atualmente o cargo de Diretor da Licenciatura em Ciências
da Cultura. Tem publicado obras de investigação sobre temas ibéricos e
promovido projetos de investigação nessa mesma área. Com o romance Não Tenhas
Medo do Escuro (Difel, 2009), recebeu o Prémio de Revela
Algumas das obras de GABRIEL MAGALHÃES
28 março, 2017
Semana da Leitura 2017 – D. Quixote
Entre 27 e 31 de março de 2017,decorreu a 11ª edição da Semana da Leitura, que convidou as escolas
a celebrarem a leitura com iniciativas de
leitura que traduzam ambientes plurais que motivem a participação das crianças
e dos alunos em atividades de leitura livres.
Neste
sentido a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro dinamizou com alunos,
professores, famílias e restante comunidade educativa a semana de 27 a 31 de
março, com diversas iniciativas e projetos numa partilha e incentivo ao gosto
pela leitura e o prazer de ler.
Envolveram-se
diversas disciplinas e respetivos currículos assim como turmas de 1º, 2º e 3º
ciclos.
Começamos
por agradecer a todos quanto se envolveram dedicada e empenhadamente na Semana
da Leitura com criatividade, trabalho, ideias, atividades, e gosto por tudo o
que tem a ver com a leitura.
Deu-se
início à Semana da Leitura a 27 de março com a apresentação da obra de Miguel
Cervantes, D. Quixote de La Mancha, por diversas turmas de 8º ano para alunos
de 6º ano.
Estas apresentações foram preparadas
nas aulas de Espanhol e consistiram, para além da leitura de excertos da obra,
na mostra de um ppt feito pelos alunos com a apresentação de Miguel Cervantes e
esta sua obra D. Quixote.
A aventura de D. Quixote e os seus moinhos de vento transportou
os alunos ao mundo da perseverança, da luta por aquilo em que se acredita, ao
confronto entre a realidade e o sonho. A luta por um ideal e a ideia de loucura,
dão o significado à luta quixotesca da ficção contra a realidade.
Deste modo os alunos puderam conhecer
uma das maiores obras da literatura mundial.
As sessões finalizaram com um jogo de
perguntas e respostas sobre a obra e o seu autor.
Por fim os alunos puderam ter uma aula de introdução ao
Espanhol onde aprenderam expressões mais comuns desta língua.
25 março, 2017
Ler o Holocausto
Terminou a
apresentação de todas as turmas de 9º ano aos alunos de 6º ano , de obras
referentes ao holocausto da segunda guerra mundial. Muitos foram os livros
trabalhados e apresentados na biblioteca escolar. Aqui fica a referência de
mais algumas obras apresentadas.
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