Quem tem capa sempre escapa - SEMANA DA LEITURA

Na Semana da Leitura a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro convidou alunos de 6º ano para serem escritores por uma tarde. Se as capas dos livros vão ao encontro dos seus textos, imagine-se o que é partir da ilustração de várias capas e contar uma história.

A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro pretende ser um local de formação e desenvolvimento da competência leitora, condição de todo o conhecimento, como preconiza a Rede de Bibliotecas Escolares. 

Foi um desafio criativo e muito animado.

Faz também uma história com estas capas que te deixamos!!!

A importância de uma boa capa para um livro

Você terminou de escrever o seu tão sonhado livro, e agora é hora de resolver os detalhes finais, como a revisão, diagramação, ilustrações, e a capa. Essa última, uma das coisas mais importantes na finalização de um livro, uma vez que é ela a primeira coisa que o leitor irá ver, e se você ainda não é conhecido por ele, você precisa chamar a atenção do leitor de alguma forma, e uma capa bem feita e bonita é o que vai te ajudar.

Capas devem chamar atenção.

As capas precisam chamar a atenção dos leitores, nem que seja para que eles tenham interesse de ler pelo menos a sinopse e entender do que o livro se trata. Porém chamar a atenção não quer dizer que as capas devam ser todas coloridas, cheias de informação, uma vez que isso pode ter efeito contrário do que se espera, uma vez que uma capa poluída visualmente pode fazer com que o leitor perca interesse pelo livro antes mesmo de abrir uma página para ver o conteúdo.

As capas devem transmitir a essência do livro, mas de forma singela, não podem conter todas as informações do livro, pois dificulta o entendimento e os leitores poderão achar que todo o livro é desse jeito.

(…)

A capa deve conversar com o texto, pois juntos compõem o livro, em alguns casos você pode ter uma capa com um personagem do seu livro, ou com um lugar importante que é descrito na história, as possibilidades são infinitas (…).

By Editora Albatroz|5 de julho de 2016

https://editoraalbatroz.com.br/importancia-de-uma-boa-capa-para-um-livro/

Desafio 1- 

Desafio 2 -

Leituras Astronómicas com o Investigador Pedro Machado - Programa Cientificamente Provável - SEMANA DA LEITURA

No passado dia 13 de março a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro teve a excelente presença do investigador Pedro Machado.

Integrado na Semana da Leitura, na atividade Leituras Astronómicas, alunos de 9º ano tiveram o privilégio de conversar com este professor do Departamento de Física de Ciências Universidade Lisboa e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciência do Espaço.

Foram duas as obras trabalhadas com os alunos: Cosmos de Carl Sagan e Um Pouco Mais de Azul de Hubert Reeves.

O tratamento que o livro dá aos temas científicos está sempre mesclado com outros campos de estudo tradicionais, como história, antropologia, arte e filosofia, mostrando pela primeira vez como e por que os leitores devem abranger todas as formas de ciência que importam na nossa cultura.

Reflexões sobre

Cosmos

de Carl Sagan

Neil deGrasse Tyson

https://www.academia.edu/35701576/Carl_Sagan_Cosmos_Companhia_das_Letras_2017_PDF

Um Pouco Mais de Azul de Hubert Reeves conta-nos a história do universo. O Dr. Pedro Machado leu e interpretou com os alunos a introdução desta obra:

«Uma montanha que pariu um rato... Na linguagem popular esta expressão tem sentido pejorativo. Descreve uma deceção: fez-se grande alarido e muitas ondas por uma ninharia. Se se tomar em consideração a matéria em jogo, pode-se compreender esta fórmula. Mas se nos colocarmos de preferência no plano da riqueza da organização, a situação inverte-se. Apesar dos seus milhões de toneladas de rocha, uma montanha nada sabe fazer. O rato, pelo contrário, com algumas dezenas de gramas de matéria, é uma maravilha do universo. Vive, corre, come e reproduz-se. Se um dia uma montanha parisse um rato, poderíamos pensar estar perante o mais extraordinário dos milagres...

A história do universo é, grosso modo, a história da montanha que pariu um rato. E esta história, capítulo por capítulo, emerge das diferentes aproximações científicas da realidade: física, química, biologia e astronomia.»

 O saber está no centro do processo educativo. É responsabilidade da escola desenvolver nos alunos a cultura científica que permite compreender, tomar decisões e intervir sobre as realidades naturais e sociais no mundo. Toda a ação deve ser sustentada por um conhecimento sólido e robusto, como defendem os princípios do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

De portas Abertas com Margarida Louro e Joana Gonçalves - Programa Cientificamente Provável - SEMANA DA LEITURA

A família de portas habitava numa casa grande e antiga situada mesmo no centro da cidade. 
Um dia, começou a correr pela casa um burburinho de que os donos queriam fazer obras muito grandes de remodelação e então as portas começaram a entrar em pânico: Iriam ser substituídas? 

"Uma Família de Portas" tem o grande objetivo de interagir com grupos de crianças e jovens, levando a temática da arquitetura, do urbanismo e do design a diversas idades e realidades. 
No livro, aproveitando o tema da reabilitação de edifícios, abordam-se os conceitos da Arquitetura e do papel do arquiteto na construção da sociedade atual. 

Este é o segundo título da coleção, idealizado pelo Gabinete FAJúnior, um projeto pedagógico de base científica e experimental da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.

Esta obra foi lida e debatida em sala de aula por seis turmas de sexto ano e na Semana da Leitura estes alunos puderam receber na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro a autora arquiteta Margarida Louro e a ilustradora Joana Gonçalves.

 A Biblioteca Escolar preparou o enquadramento visual com seis portas que se abriram à conversa com quem criou este mundo de imaginação, cheio de mensagens e ensinamentos que ultrapassam os temas da arquitetura e entram na dinâmica das relações familiares.

Com esta atividade pretendeu-se  atingir as  competências na área de Sensibilidade estética e artística,  integrado no  Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, assim como o propósito da defesa da sustentabilidade do planeta.

Processo Criativo com Miguel Mesquita - SEMANA DA LEITURA

A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro teve o prazer de receber o ex-aluno Miguel Mesquita que veio na Semana da Leitura partilhar com os nossos alunos o seu processo criativo na escrita da sua obra publicada Um Assalto no fundo do Mar.

Partilha entre pares da confiança na perseguição de sonhos de escritor, tornou estes encontros verdadeiramente motivadores.

Leitura de olhos vendados - SEMANA DA LEITURA

Nos dias 11 e 12 de março, integrado na Semana da Leitura, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro dinamizou a atividade Leitura de olhos vendados, com a professora Anabela Carvalho e o diretor do Agrupamento, António Castel-Branco.

Quatro turmas de alunos de 5º ano ouviram ler de olhos vendados, lendo sem ver, lendo escutando, lendo para dentro e imaginando.

Focar a atenção no que se ouve ler e transformar o que se escuta em imagens cerebrais, faz de cada ouvinte um genuíno construtor de histórias capaz de entender emoções.

Depois de escutarem a história discutiram-na em grupo revelando o que imaginaram e as conclusões que tiraram.

Foi divertido, calmo e introspetivo. Uma experiência nova!

As bibliotecas escolares proporcionam o contacto estreito e regular com o livro e a prática da leitura enquanto instrumentos privilegiados de aprendizagem e treino da compreensão leitora. Aprender a ler e ler para aprender são princípios básicos da formação de leitores competentes. Estas aptidões são estruturantes e nucleares para a aquisição de conhecimento e determinantes nos percursos escolar e educativo dos alunos. A biblioteca, através da sua ação e mediação, contribui significativamente para a melhoria qualitativa da aprendizagem e para o domínio das capacidades leitoras. (Modelo de avaliação da biblioteca escolar, Rede de Bibliotecas Escolares – Ministério da Educação)

(IN)COLOR – A cor é para todos - SEMANA DA LEITURA

Dia 12 deste mês, integrado na semana da leitura, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro promoveu a atividade (IN)COLOR – A cor é para todos. Integrado no projeto da nossa professora Anabela Araújo de sensibilização para o daltonismo, esta atividade teve como objetivo principal sensibilizar professores e alunos para os constrangimentos experimentados pelos daltónicos em situações do dia a dia e mais concretamente em contexto escolar.

O daltonismo é uma deficiência na visão que dificulta a perceção de uma ou de todas as cores. O individuo daltónico apresenta dificuldade na diferenciação das cores e isso pode representar uma necessidade de adaptação de alguns instrumentos de convívio social para as necessidades do daltónico.

ABORDANDO O DALTONISMO COMO QUESTÃO SÓCIOCIENTÍFICA PARA INTRODUÇÃO DE CONCEITO DE LUZ E ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO VISÍVEL NO ENSINO MÉDIO

Ana Maria Osorio Araya João Ricardo Neves da Silva Bruna Mestre Santana Kassio Lemberg Paz Ferreira Célia Cristina Poltronieri

I Congreso Latinoamericano de Investigación en Didáctica de las Ciencias Experimentales

DESAFÍOS DE LA EDUCACIÓN CIENTÍFICA HOY

Formar sujetos competentes para un mundo en permanente transformación

Depois da Introdução ao conceito de daltonismo, debateu-se com os alunos a temática do dia-a-dia de um daltónico e os problemas que eles podem ter e como podemos detetar e contribuir para a sua adaptação à vida social.

Utilizando as imagens da obra de O Principezinho, os alunos realizaram a atividade de conseguir pintar uma representação, com uns óculos que a Biblioteca Escolar construiu e que alterava a perceção das cores.

Foi uma atividade muito animada e divertida, mas sobretudo esclarecedora da problemática do daltonismo.

O processo pedagógico da inclusão começa com a compreensão e consciencialização das situações da diferença.