Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

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03 abril, 2017

Semana da Leitura 2017- O Diário de Anne Frank


Alunos da turma I do 8º ano da professora de português Fátima Seixas apresentaram à turma 7º B no passado dia 31 de março, na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, a obra O Diário de Anne Frank, integrado na Semana da Leitura. 




Para além da exposição da obra através de um ppt e da leitura de excertos, os alunos do 8º I fizeram-se acompanhar de uma exibição musical que de uma forma brilhante soube enquadrar a memória desta jovem que sofreu às mãos do Nazis em plena Segunda Guerra Mundial.




Foi mais um momento alto, artístico e cultural da nossa Semana da Leitura 2017.

02 abril, 2017

Semana da Leitura 2017 – O Rapaz de Bronze

A 29 de março na Semana da Leitura a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro recebeu os alunos de duas turmas de 4º ano do agrupamento da Escola Básica de Ouressa, para assistirem a uma leitura dramatizada de O Rapaz de Bronze de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Alunos da turma I do 5º ano interpretaram a leitura do conto O Rapaz de Bronze, depois de um dedicado trabalho de preparação nas aulas de português da professora Rita Proença.


A Biblioteca Escolar preparou o enquadramento visual com um painel realizado pelo professor de Educação Visual Fernando Trigo, e com a simulação de um pequeno jardim pronto a receber as flores e o menino de bronze de Sophia.



Flores que parecem pessoas povoam o jardim de gladíolos, rosas, begónias, glicínias e papoilas.  Neste jardim da estátua de bronze, uma festa vai ensinar-nos o que verdadeiramente importa em cada um de nós e que as aparências não nos hierarquizam. Simplicidade, justiça, sonho e verdade misturam-se num jardim de plantas, animais e estátuas falantes.


No final da leitura, alunos de 1º e 2º ciclos debateram a mensagem da obra de uma forma participada e entusiasta. É um verdadeiro conto de valores.

01 abril, 2017

Semana da Leitura 2017 - Aventuras de João Sem Medo

No passado dia 28 de março, integrado na Semana da Leitura, o Clube de Teatro orientado pela professora Ana Fazenda apresentou na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro uma leitura expressiva de uma das aventuras de João Sem Medo. Alunos da turma I do 9º ano mostraram o seu trabalho a alunos da turma D do mesmo ano.





31 março, 2017

Introdução ao jornalismo

A BE Ferreira de Castro no que diz respeito à Literacia dos Média concretizou uma oficina de formação de Introdução ao Jornalismo, no passado dia 28 de março.

As alunas do curso de Comunicação Social, Mariana Carmo e Cláudia Vieira foram as dinamizadoras da formação, estabelecendo um animado debate com os nossos alunos.


Esta formação com a colaboração da Associação de Pais, contemplou turmas de 8º ano e abordou temas como: o dever cívico e a responsabilidade social do jornalista; valores éticos e técnicos do jornalismo; debate em torno do tema Interesse Público ou Interesse do Público; fases do trabalho jornalístico; noções de notícia e sua estrutura, etc.



30 março, 2017

Semana da Leitura 2017 - Leituras vendadas

Na Semana da Leitura 2017 a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro proporcionou à comunidade educativa inúmeras atividades de incentivo à leitura.

No dia 27 de março tivemos a atividade Leituras Vendadas. Alunos de 5º ano ouviram ler de olhos vendados,  lendo sem ver, lendo escutando,  lendo para dentro imaginando.



Focar a atenção no que se ouve ler e transformar o que se escuta em imagens cerebrais, faz de cada ouvinte um genuíno construtor de histórias capaz de entender emoções.



Após três anos de ter recebido o Prémio Nobel da Literatura, José Saramago publica o conto A maior Flor do Mundo. É  precisamente este conto que os alunos  ouviram ler de olhos vendados, lido pelas professoras Rita Proença e Anabela Carvalho, tendo como fundo um tema musical.



Esta é a história de um menino que se torna um herói quando arrisca tudo para salvar uma flor que estava a morrer.


Parece ser a medo que José Saramago escreve esta história e confessa :
As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples… 
Quem me dera saber escrever essas histórias…
José Saramago



Este é um conto de uma subtileza tal que toca todos os corações de olhos vendados. O protagonista da história enfrenta todas as limitações e dificuldades para ajudar uma pequena flor que se torna muito maior que o menino. Como diz Saramago: o menino tinha sido capaz de fazer uma coisa que era muito maior do que o seu tamanho e do que todos os tamanhos.


Valemos pelo que fazemos e não pelo nosso tamanho, é o que concluem os alunos depois de terem tirado a venda e debatido a moral da história.


Depois de escutarem a história e de a discutirem em grupo revelando o que imaginaram ser este conto, os alunos visionaram um filme de animação de Juan Pablo Etcheverry , baseado neste conto, e em que José Saramago aparece como personagem e é o narrador.


Este era o conto que eu queria contar. Tenho muita pena de não saber escrever histórias para crianças. Mas ao menos ficaram sabendo como a história seria, e poderão contá-la doutra maneira, com palavras mais simples do que as minhas, e talvez mais tarde venham a saber escrever histórias para crianças…
José Saramago


E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?
José Saramago

29 março, 2017

Semana da Leitura 2017 – Encontro literário com o escritor Gabriel Magalhães


No passado dia 27 de março, integrado na Semana da Leitura, tivemos o prazer de ter na Biblioteca Escolar Ferreira de Castro o escritor e Professor Doutor Gabriel Magalhães.
Vindo diretamente da Universidade da Beira Interior para este encontro literário, Gabriel Magalhães encontrou-se com professores, encarregados de educação, elementos da Associação de Pais e outros elementos da comunidade educativa.
Gabriel Magalhães partilha neste encontro o seu processo criativo associado a uma espiritualidade que marca as suas obras.

Como professor universitário confessa-se apreensivo relativamente aos hábitos de leitura e procedimentos de escrita de uma geração marcada pelo imediatismo das novas tecnologias e pelo cada vez mais difícil processamento da imensa informação.



É preciso deixar o leitor ser também escritor. Este é um dos segredos dos romances: deixá-los abertos. No fundo, o escritor toca piano e o leitor canta: todos os livros são um dueto. Quem lê, julga que está calado – mas isso não é verdade. O leitor está a cantar com a sua imaginação. É claro que, quando projeto um livro, tenho algumas ideias em mente, mas escrever não é martelar essas ideias – é atirá-las ao leitor como quem lança um avião de papel. Os romances são isso: aeroplanos de papel. Não se pode pretender deles que tenham escalas e rotas demasiado exatas, como os aviões de metal. Por outras palavras: a ideia de um romance terá de ser sempre uma ideia em movimento: uma música – e não uma pedra que cai sobre o leitor e o esmaga.

http://www.segredodoslivros.com/entrevistas/gabriel-magalhaes.html



GABRIEL MAGALHÃES – Nota Biográfica
Luanda, 1965. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Espanhóis, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutorou-se na Universidade da Salamanca, em Espanha, com uma tese intitulada Garrett e Rivas: o Romantismo em Espanha e Portugal (publicada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda em 2009). Foi professor na Universidade de Salamanca e é docente da Universidade da Beira Interior, onde exerce atualmente o cargo de Diretor da Licenciatura em Ciências da Cultura. Tem publicado obras de investigação sobre temas ibéricos e promovido projetos de investigação nessa mesma área. Com o romance Não Tenhas Medo do Escuro (Difel, 2009), recebeu o Prémio de Revela
ção da Associação Portuguesa de Escritores. Outras obras romanescas: Planície de Espelhos (Difel, 2010), Madrugada na Tua Alma (Alêtheia, 2011) e Restaurante Canibal (Alêtheia, 2014). Volumes de ensaio: Los secretos de Portugal (RBA, 2012), escrito originalmente em castelhano, Espelho Meu: A leitura diária do Evangelho pode mudar a vida (Paulinas, 2013), Como Sobreviver a Portugal Continuando a Ser Português (Planeta Manuscrito, 2014) e ainda O Mapa do Tesouro – Para chegar à verdade de nós mesmos (Paulinas, 2015). Saiu em janeiro de 2016 o ensaio Los españoles (Elba), também redigido em espanhol. Livros seus foram ou estão a ser traduzidos para catalão, espanhol, italiano e polaco. Colabora no jornal La Vanguardia, de Barcelona, e no Jornal do Fundão.



Algumas das obras de GABRIEL MAGALHÃES