O Museu Aqui e Agora e o Futuro que lá Mora - Exposição à comunidade

    No dia 24 de maio, dia do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, a Biblioteca Escolar exibiu a exposição dos trabalhos dos alunos dos quatro grupos da equipa 5º A, integrados no projeto O Museu Aqui e Agora e o Futuro que lá Mora.

    A Rede de Bibliotecas Escolares e a Câmara Municipal de Sintra, lançaram o desafio às escolas de Sintra, de voar pelos museus do município através da leitura, visitas e ateliês nos museus, oficinas de arte, tudo em integração com o currículo escolar. Pelo terceiro ano consecutivo a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro adere a este projeto, e este ano com o MU.SA (Museu de Artes de Sintra).

    Este é um projeto em que a literatura, a ciência, as artes plásticas e a História, se unem numa verdadeira valorização do património. Assim, a exposição foi uma mostra de trabalhos de matemática, Educação Visual e Tecnológica, História e Português, todos relacionados com este museu de Sintra.

    O tema do Dia do Agrupamento e do MU.SA, para este ano letivo, foi a Revolução Portuguesa de 25 de Abril de 1974.

Visado pela censura

    Desta vez foi o 9º B2 a participar na atividade Visado pela Censura, com Rita Luís da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, do Instituto de História Contemporânea. Integrado no programa, deste instituto, A Liberdade está na Escola, a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, no dia do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, dedicado à Revolução Portuguesa de 25 de Abril de 1974, apresentou aos seus alunos o que foi a repressão do Estado Novo no seu braço censório. Livros, jornais, peças de teatro, televisão, rádio, tudo era visto e revisto para que nada perturbasse a boa imagem do regime ou veiculasse ideias e ações contra a ditadura. Esta foi mais uma atividade da biblioteca escolar para a celebração dos 50 anos da Revolução Portuguesa de 25 de Abril de 1974.

Imagens de Abril - Ilustração de palavras

    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, associada à disciplina de Educação Visual, propôs a diversas turmas, ilustrarem canções e poemas de diversos autores portugueses que gritaram liberdade e denunciaram injustiças. Maria Teresa Horta, José Carlos Ary dos Santos, Manuel Alegre, Zeca Afonso, José Mário Branco, Manuel Freire, Sérgio Godinho, Sophia de Mello Breyner Andresen, José Jorge Letria, foram alguns dos poetas que foram interpretados pela imagem e criatividade dos nossos alunos. A biblioteca escolar encheu-se de expressão artística, na celebração dos 50 anos da Revolução Portuguesa de 1974. Os nossos pequenos artistas estão de parabéns, assim como o professor Fernando Trigo que mais uma vez colaborou com a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro.

 

Visado pela Censura

    Integrado nas comemorações da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, dos 50 anos da Revolução Portuguesa de 25 de abril de 1974, foram promovidas diversas palestras com historiadores. No dia do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro que celebrou a Democracia, a Biblioteca Escolar teve como convidada Rita Luís da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, do Instituto de História Contemporânea.

    Com Rita Luís o tema foi a Censura, para alunos de 9º ano. Este mecanismo repressivo e de controlo, foi apresentado aos nossos alunos nos seus diversos objetivos e mecanismos, desde a Ditadura Militar até ao final do Estado Novo. Censura na imprensa, na RTP e na Rádio, e as suas diversas formas de atuação. A censura foi apresentada em articulação com a PIDE, com o Secretariado de Propaganda Nacional, a Comissão de Exame e Classificação de Espetáculos, o Gabinete de Exame e Classificação de Programas. Os nossos alunos puderam perceber como o mecanismo censório espalhou os seus tentáculos e reprimiu o pensamento e a criatividade em Portugal.

    Esta foi mais uma atividade em que a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro se associou a um programa universitário.