Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

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26 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - VÍDEO MÁGICO SOBRE OS LIVROS.


      Hoje é o último dia de aulas e não podemos deixar de apresentar um pequeno filme intitulado A melhor curta-metragem do mundo para incentivar a leitura. 
      Nestes cerca de 15 minutos de vídeo, através de uma história mágica, é-nos transmitida a paixão pela leitura, assim como o amor pelos livros.


Sentem-se em família e assistam 
a este filme maravilhoso 


16 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - A MENINA QUE DETESTAVA LIVROS


"Eu detesto livros!- Era assim que falava a Mina, sempre que alguém lhe falava de livros.
Os seus pais eram leitores entusiastas. Tinham a paixão da leitura e, para desespero da filha, enchiam de livros toda a casa. Pior ainda: liam livros ao pequeno-almoço, ao almoço e ao jantar. Era demasiado.
Mas, um certo dia, algo de verdadeiramente espantoso aconteceu. Foi uma autêntica reviravolta na vida da Mina.
Também ela começou a gostar de livros e a ler, a ler, a ler..."
https://www.bertrand.pt/livro/a-menina-que-detestava-livros-leanne-franson/188609


Já pensaste o que é odiar os livros? 
E que magia é essa que nos faz gostar deles?


Queres ver esta história animada? 




Agora não deixes de ler este livro 
A Menina que Detestava Livros
de Leanne Franson e Manjusha Pawagi


13 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA :À PROCURA DE UM AMIGO


Hoje é a família de Maria Conchinha Almeida do 5º ano da turma H, que partilha com a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro as suas escolhas literárias.

A Maria Conchinha apresenta-nos o livro À Procura de um Amigo de Megan Rix e diz-nos que gostou do livro porque a história do livro fala da relação de amizade que é estabelecida entre um rapaz e um cão, dos sentimentos que têm um pelo outro e da forma como o animal consegue ajudar o seu companheiro de aventuras a ultrapassar as dificuldades próprias da sua deficiência auditiva.

A mãe de Maria, a senhora Cristina Serrano Conchinha, mostra-nos o livro Terra Americana de Jeanine Cummins, que diz ser:  um romance oportuno, incómodo e difícil de esquecer, com um enredo inteligente e imprevisível. Retrata a história de uma mãe e de um filho, únicos sobreviventes de um massacre à sua família, às mãos de narcotraficantes e que se vêm obrigados a abandonar a sua casa, o seu país, o México e a fugir para os EUA. Esta mãe e filho retratam a história de muitos migrantes e o seu sofrimento e a sua coragem. É uma história muito atual, é a história dos nossos tempos. É um murro no estômago. 


Para o pai de Maria, Nuno Miguel Pereira Almeida, o livro escolhido foi O Planisfério Pessoal de Gonçalo Cadilhe: é um livro que fala das viagens feitas pelo autor, viajante de profissão, das suas aventuras pelos vários países onde viajou e que nos transporta para outras realidades.


Obrigada a mais esta família de leitores que partilha as suas preferências.

12 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA: SÓ O TEMPO O DIRÁ


Mais uma família de leitores da nossa comunidade educativa partilha com a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro as suas preferências literárias, no desafio Lido lá em Casa.

Desta vez temos o pai do Guilherme Rocha Garcez do 5º ano turma H, o senhor Paulo Garcez que nos trás o título Só o Tempo Dirá de Jeffrey Archer. Para este leitor o autor é um ótimo contador de histórias, com uma escrita muito acessível, que consegue captar os leitores. 

Já a mãe do Guilherme, a senhora Elisabete Garcez, apresenta-nos como seu preferido O tatuador de Auschwitz de Heather Morris, que para a nossa leitora retrata uma época muito emocional, e especial da história do mundo, que nunca deve ser esquecida, e que este livro apesar de mostrar o horror do holocausto, mostra-nos que quando há amor tudo é possível. 


O Guilherme Rocha indica-nos Os cinco e o circo de Enid Blyton, porque segundo ele neste livro há muitas aventuras e eu gosto de aventuras. 


Obrigada à família Garcez por partilhar os seus gostos literários.

09 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA: NÃO ME JULGUES PELA CAPA


Mais uma família de leitores da nossa comunidade educativa participou no desafio da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Lido lá em Casa.

A nossa aluna Érica Tomé , do 9º ano turma B, apresenta o livro escolhido Não me julgue pela capa de Matheus Rocha. Segundo a Érica , ela gostou deste livro porque fala sobre a ansiedade e motiva todos os leitores, principalmente os que vivem nessa situação e mostra-lhes que não estão sozinhos.

Já a mãe da Érica, Maria Tomé escolheu o livro O Diário de Anne Frank . Maria Tomé gostou do livro porque este livro  relata uma realidade triste e comovente vivida na segunda Guerra Mundial que é a perseguição dos nazis aos judeus. Ainda por cima, foi um livro escrito por uma criança com 15 anos, cheia de sonhos e esperança de que tudo aquilo um dia acabasse, o que deixa a emoção à flor da pele.


O pai de Érica , o senhor Herbert Tomé, escolhe o livro O Silêncio dos Inocentes 
de Thomas Harris. Gostou deste livro porque: fala de um acontecimento que ainda acontece bastante nos dias de hoje e por esse mesmo motivo achei-o interessante, além disso, mostra de que forma as autoridades trabalham nos Estados Unidos.


Obrigada a esta família de leitores que partilha connosco as suas preferências.







06 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA: O TEMPO ENTRE NÓS


Mais uma família de leitores da nossa comunidade educativa, partilha as suas preferências literárias. A mãe de Gonçalo Rita, da turma C do 6º ano, apresenta-nos o livro O tempo entre nós ,de Tamara Ireland Stone que para si foi um livro que obrigou a uma leitura muito atenta devido aos saltos temporais das personagens.

Já o pai do Gonçalo escolheu como seu preferido O Bairro, de Carlos Ademar, baseado numa história verídica, retrato do mundo do crime em redor de grandes cidades portuguesas.


O Gonçalo Rita escolhe Harry Potter e a pedra Filosofal, de J.k.Rowling porque segundo ele é um livro de fantasia onde consegue imaginar tudo .


Obrigada a esta família por partilhar preferências de leitura.



DIAS DE QUARENTENA - LIDO LÁ EM CASA: A ESCRAVA DE CÓRDOVA


    Neste tempo de confinamento continuamos a revelar leituras.
Estamos a partilhar preferências de leitura de elementos da nossa comunidade educativa, na atividade a que demos o nome Lido lá em casa. 
     Já foram várias as famílias dos nossos alunos que nos revelaram os seus gostos literários e obras lidas.

     Hoje colocamos aqui o livro escolhido pela professora Clara Gomes, professora de Francês do nosso agrupamento e elemento da equipa da direção.

     Para esta leitora A escrava de Córdova, além de um romance de amor em que as personagens principais têm religiões, convicções e fés diferentes, o retrato histórico desta era (anos 1000), o detalhe, o pormenor do quotidiano urbano revelam as condições adversas em que povos da pré-Lusitânia viveram. Se a leitura nos transporta para outros espaços, esta foi uma leitura que me levou a uma viagem inimaginável (pré-medieval). Como foi possível viver-se como se viveu nesta época? Grandes antepassados os nossos! Mais uma vez o estudo da História ao serviço da literatura!

Obrigada (Merci) Clara Gomes pela partilha literária.


02 junho, 2020

DIAS DE QUARENTENA- LIDO LÁ EM CASA: OS PIRATAS




A aluna Carolina Silva, 6º ano turma B, é a participante de hoje do segundo ciclo, neste desafio da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro, Lido Lá Em Casa. O livro que Carolina nos apresenta, Os Piratas, de Manuel António Pina, foi o escolhido, porque segundo as suas palavras é um livro assustador, interessante,dramático,aventureiro,criativo, narrativo.

À mãe da Carolina,
Maria Delmira Silva, também agradecemos a sua participação, quando nos revela o livro da sua preferência:A Insustentável Leveza do Ser de Milan Kundera, um livro  interessante e com uma  história é romântica.


Já o pai da Carolina, o senhor Fernando Silva a quem também agradecemos a partilha, apresenta-nos o livro Cosmos de Carl Sagan, e segundo as palavras do leitor, por ser uma aventura de descoberta na história do Homem, na civilização e na ciência, e por nos ajudar a compreender a nossa relação com o Universo.

Agradecemos a participação desta família de leitores.


28 maio, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LER O HOLOCAUSTO : PORTUGUESES NO HOLOCAUSTO


     Hoje é a Mariana Cabral que nos fala um pouco do livro que leu, no âmbito do projeto Ler o Holocausto, um desafio da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro com a turma C de 9º ano.

     O livro Os portugueses no holocausto, foi escrito por Esther Mucznik. Esther Mucznik nasceu em Portugal e é filha de pais polacos. Viveu em Israel e França. É fundadora e presidente da Associação Memória e Ensino do Holocausto e também do museu judaico de Lisboa e membro da comissão de liberdade religiosa. 

Esther Mucznik

     Este livro fala dos refugiados que fugiram do holocausto e que se refugiaram em Portugal, pois nessa altura Portugal era um país considerado neutro e por essa razão ajudou muita gente mesmo que pelo facto de serem judeus não facilitasse a sua entrada. Eles tiveram de fugir de Hitler pois na sus visão os judeus eram como micróbios e parasitas. 

     Cá em Portugal a vida dos refugiados também não era fácil pois eles sentiam que os portugueses os julgavam pelas coisas que ouviram falar : "quando os judeus refugiaram-se em Portugal sentiram um ambiente hostil pois de facto as pessoas chegaram a um ponto que tinham medo deles e era difícil para os judeus integrarem-se em Portugal" - pág 57. 

     O holocausto foi uma época horrível na história da humanidade, mostrando assim o pior lado do ser humano. Ao ler este livro veio-me ao de cima um monte de emoções desde  raiva, tristeza, frustração, desapontamento entre outras emoções. 

     Apesar do tema ser um pouco pesado. é um livro muito interessante pois em vez de dar só o ponto de vista de quem está num campo de concentração como outros livros, dá o ponto de vista dos refugiados. 

    Obrigada Mariana pela tua partilha e reflexão sobre o livro que leste.

27 maio, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LER O HOLOCAUSTO: O TATUADOR DE AUSCHWITZ


Agora é a vez de Maria Gomes, aluna da turma C do 9º ano, partilhar connosco a sua leitura  do livro O Tatuador de Auschewitz, no projeto Ler o Holocausto, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro.

O Tatuador de Auschwitz foi escrito por Heather Morris, que nasceu na Nova Zelândia mas habita atualmente na Austrália. Em 2003 Heather conheceu Lale Sokolov que lhe contou tudo o que aconteceu no holocausto, até os detalhes mais íntimos.

Heather Morris

     O livro conta a história de Lale que tinha 24 anos e era judeu. Lale foi voluntário para ir para o campo de concertação para proteger a sua família. Lale dirigiu-se até Praga onde apanhou o comboio em que viajou em muito más condições, até ao campo de concentração. No início ele trabalhou na construção de novos barracões mas depois conseguiu tornar-se tatuador. No decorrer do livro, Lale faz amigos e também apaixona-se por uma rapariga chamada Gita, que mais tarde se tornara sua mulher. Lale passa por alguns contratempos mas consegue sempre superá-los. O livro acaba com Lale a encontrar Gita e a pedi-la em casamento, depois de os dois terem sido mandados para campos de concentração diferentes. Lale quando volta para casa descobre que quase toda a sua família morreu.

    Este livro aborda vários temas como as condições de vida no campo de concentração, a violência dos nazis para com os prisioneiros, a chegada ao campo de concentração, a fome, a higiene, e muitos outros temas.

    As citações que mais me marcaram no livro foram- “...o vagão está tão cheio que eles nem se podem sentar, quando mais estenderem-se. Dois baldes fazem as vezes de casas de banho. Quanto enchem até cima gera-se uma luta; todos querem escapar ao fedor.”, pagina 15.

     Outra citação que me chamou a atenção sobre a comida que era lhes dada: “Saí da fila e examinei a comida. É um líquido acastanhado, sem nada de sólido lá dentro e de cheiro indescritível. Não é chá, café ou sopa. Lale teme vomitar ao beber o líquido repulsivo muito devagar”, pagina 28. 

     Todos os dias montes de pessoas inocentes morriam pelas mínimas razões que fossem: “Está cheio de corpos, corpos nus às centenas. Estão todos empilhados, os braços e as pernas contorcidos. Olhos inertes fitam o vazio. Homens, novos e velhos; debaixo deles, as crianças. Sangue, vomitado, urina e fezes. Paira o cheiro a morte” , pag.121 ; “As mulheres embalam no colo os meninos e as meninas que foram alvejados.” , pag.137 .

     Em relação ao livro eu achei um livro muito triste mas romântico ao mesmo tempo. Este livro faz-nos refletir sobre vários assuntos e também é muito comovente. Mas mesmo assim vale a pena ler para sabermos o que aconteceu. 

     Acho que aprendi muito sobre este tema de uma maneira “diferente” do que aprenderíamos nas aulas e acho que ler é uma das melhores maneiras de aprender. E pelo menos comigo parecia que estava lá enquanto lia, assim dando mais vontade para continuar a ler. 

     Obrigada Maria Gomes pela partilha e reflexão sobre a leitura deste livro.


26 maio, 2020

DIAS DE QUARENTENA - LER O HOLOCAUSTO: NOITE DE ELIE WEISEL




     Jhennyfer Pinto, aluna do 9º ano da turma C, leu o livro Noite de Elie Wiesel, no projeto Ler o Holocausto, com a Biblioteca Escolar Ferreira de Castro. Hoje a Jhennyfer escreve-nos assim sobre o livro: 

     Hoje irei falar sobre o livro “Noite”. O livro foi escrito por Elie Wiesel, ativista político, professor e escritor. Wiesel Nasceu a 30 de setembro de 1928 na Roménia e faleceu a 2 de julho de 2016 em Nova York, EUA. ​ 


Elie Wiesel

     Este livro é o testemunho do próprio autor, que foi um dos judeus sobreviventes ao Holocausto-Nazi. Ao longo do livro Wisel conta as dificuldades e os horríveis acontecimentos desde a retirada dos judeus de suas casas, da viagem de comboio, até o fim da sua difícil jornada. 

     Wiesel relata que Judeus de Sieghet começaram a ser mobilizados para sair de suas casas, tendo de deixar tudo para trás, sendo obrigados a levar somente o necessário (comida, água e algumas mudas de roupa) e abandonando tudo que lhes era de valor (jóias e dinheiro). Wiesel e sua família foram os últimos a apanhar o comboio de carga para o campo de concentração, onde se encontravam umas 80 pessoas no vagão «Não era possível esticar-mo-nos nem sequer sentar-mo-nos todos ao mesmo tempo (…) o ar era escasso. Felizes eram aqueles que se encontravam perto de uma janela (… ) Acasalavam-se no meio de nós...»(p.37)​.

      Nenhum judeu de Sieghet sabia qual era o propósito e muito menos o destino daquela suposta viagem, muitos achavam que aquela viagem seria umas "férias", e nessa suposição de que eram férias muito dos judeus achavam que Hitler não lhes faria mal nenhum «…Hitler não será capaz de nos fazer mal, nem mesmo que queira...»(p.22), o que de fato era uma grande ilusão, porém os judeus só descobriram o seu destino quando já era tarde demais. 

     Wiesel presenciou muitas mortes ao longo de sua jornada «... O mundo? O mundo não se interessa por nós, atualmente, tudo é permitido. Tudo é possível, mesmos os fornos crematórios...» (p.47). 

    Neste livro é relatada uma perca de fé por parte de Wiesel, ou seja, ele perdia a esperança em seu Deus « (…) porque é que eu devia santificar o seu nome?(…) por que razão eu lhe agradeceria?». 

    Na minha reflexão sobre o livro «Noite» gostaria de salientar que gosto muito de ler os testemunhos das pessoas que conseguiram sobreviver, ou não como no caso de Anne Frank, ao holocausto, numa época deveras horrível, com certeza uma mancha na História da Humanidade.

     Acho uma excelente ideia as pessoas se interessarem pelos os livros das memórias dessa época, pois nos ajudam a ver o quanto a humanidade consegue ser tão "mente fechada". Temos de saber mais e aprender mais para assim evoluir como pessoas e não deixar que uma atrocidade dessas volte a ocorrer no nosso planeta azul, deixando-o novamente manchado com a cor vermelha, do sangue que foi derramando, o sangue de pessoas inocentes. 

     Temos que fazer o mundo saber sobre esses fatídicos acontecimentos... 

Obrigada Jhennyfer Pinto por partilhares connosco esta tua leitura.