Concurso Ideias para um território sustentável

    A Biblioteca Escolar Ferreira de Castro participou no concurso “Ideias para um território sustentável” , promovido e organizado no âmbito do PROGRAMA PAISAGEM E ARQUITETURA SUSTENTÁVEIS. Este concurso dirigiu-se a alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico das escolas de todo o território nacional com o objetivo de reconhecer e premiar o seu contributo com ideias para compreender, transformar e melhorar o espaço da sua escola, na relação que este estabelece com a paisagem e o território envolvente.

    Foram constituídas pela professora bibliotecária duas equipas com alunos de 5º ano, do 5º A1 e 5ºA3, que meteram mãos à obra e realizaram os trabalhos a concurso, que consistiam num estudo sobre a escola e a sua interação com o território circundante, analisado em três momentos distintos: o passado (há 100 anos atrás), o presente e o futuro (daqui a 100 anos). Através desta abordagem temporal, os alunos foram incentivados a compreender as mudanças ocorridas ao longo do tempo, a avaliar o estado atual e a realizar, num quarto momento, um projeto, sempre com o foco na sustentabilidade. Foram semanas de  grande animação na Biblioteca Escolar com a professora bibliotecária, a estudar o espaço de Mem Martins envolvente à escola, e a realizar o projeto constituído por quatro momentos:
1.º Momento – Os Detetives do Tempo. Imaginar -se um detetive com uma missão especial: descobrir como era a escola ou o lugar onde ela fica, há 100 anos atrás. Como um verdadeiro detetive do tempo, procurar pistas e segredos sobre o passado desse lugar e o modo como as pessoas daquela época o usavam.
2.º Momento – Os Exploradores do Presente: transformarem-se num explorador do presente! A missão era observar bem de perto a escola e tudo o que demais existe ao seu redor, como um explorador curioso do espaço e da paisagem. Descobrir todos os detalhes interessantes e segredos dos espaços percorridos e onde se passa tanto tempo.
3.º Momento – Imaginando o Futuro: pensar como poderá ser a escola e todo o espaço ao seu redor daqui a 100 anos. Imaginar todas as coisas incríveis que podem acontecer e existir nesses lugares no futuro.

4.º Momento – Arquitetos de um Território Sustentável: finalmente, como um Arquiteto de um Território Sustentável, a missão é criar um projeto para transformar a escola e o espaço ao redor dela, tornando-os melhores para todos.

    Os nossos alunos desenharam, recortaram e colaram, fotografaram, pesquisaram, analisaram informação, perspectivaram o futuro, tudo como verdadeiros arquitetos para um território sustentável. 

    Oito projetos foram assim submetidos a concurso nacional. A equipa do 5ºA1 foi constituída pelas alunas Inês Lobo Marques, Inês Manuel Fernandes e  Ester Bringel, com os seguintes projetos: 

    A equipa do 5ºA3 foi constituída pelos alunos Levi Campos Lisboa, Maya Bueno Louzado,

Dinis Curvacheiro dos Santos e Martim Nunes Bastos, com os seguintes projetos: 

    O Programa Paisagem e Arquitetura Sustentáveis (PPAS), a implementar no âmbito da PNAP, visa promover a educação para a sustentabilidade, através da arquitetura e da paisagem, enquanto forma de capacitar as novas gerações para compreender e enfrentar os desafios ambientais atuais e futuros.

    Ao trabalhar diretamente com a comunidade educativa, o PPAS vem criar as bases para impulsionar uma mudança significativa no modo como as crianças e jovens percecionam e interagem com o mundo à sua volta, incrementando a literacia do espaço, tornando-os mais conscientes, responsáveis, exigentes e proativos na conceção e preservação do património, do ambiente construído e da paisagem.

https://www.ppas.pt/sobre/index.html

O Museu Aqui e Agora e o Futuro que lá Mora - Articulação curricular

    De fevereiro a maio, a disciplina de HGP dedicou parte das suas aulas ao projeto O Museu Aqui e Agora e o Futuro que lá Mora, da Biblioteca Escolar Ferreira de Castro. O museu trabalhado é o Museu das Artes de Sintra.

    No Museu Municipal das Artes de Sintra, MU.SA, as exposições temporárias versaram maioritariamente sobre a Revolução Portuguesa de 25 de Abril de 1974. Deste modo, a maioria do trabalho com os alunos, neste projeto, incidiu sobre este acontecimento.

    A disciplina de História pretendeu a contextualização histórica da Revolução de 25 de abril de 1974. Pesquisa na Biblioteca Escolar, entrevistas a elementos da família sobre a Revolução de 24 de abril e debate em grupo turma sobre as conquistas da revolução, foram algumas das estratégias aplicadas.

    Esta contextualização histórica serve para a construção de cartazes, painéis, esculturas em 3D e cravos em origami onde se destacam palavras/expressões relacionadas com a Ditadura e a Democracia. Nesta interdisciplinaridade com a disciplina de EVT e Matemática, pretendeu-se também a participação das famílias e a participação ativa dos alunos na palestra a realizar com Eugénio Ruivo – antigo preso político da PIDE.

    O que a disciplina de História pretendeu foi a compreensão por parte dos alunos do que foi o Estado Novo (1933-1974): compreender a ascensão de Salazar e a construção do Estado Novo; conhecer e compreender os mecanismos de difusão dos ideais do Estado Novo e de repressão para com os opositores; conhecer e compreender os principais movimentos de resistência ao Estado Novo; conhecer e compreender a manutenção do colonialismo português e a Guerra Colonial.

    Sobre a Revolução de 25 de Abril de 1974 e o regime democrático, a disciplina de História pretendeu dar a conhecer e compreender as causas do golpe militar do 25 de Abril de 1974, as consequências do 25 de Abril de 1974 ao nível da democratização do regime e da descolonização, e ainda dar a conhecer os órgãos de poder democráticos.

 

Visita de estudo ao MU.SA

    Hoje foi dia de visita de estudo dos alunos do grupos 5ºA2 e 5ºA3, ao MU.SA, Museu das Artes de Sintra, integrado no Projeto O museu Aqui e Agora e o Futuro que lá Mora, da Rede de Bibliotecas Escolares e Câmara Municipal de Sintra.

    Após as boas vindas, a visita ao museu iniciou-se com uma breve apresentação por parte de Rui Grazina: breve introdução explicando o tema do museu e a história do seu edifício; referência à missão do museu e a sua relevância para a sociedade na promoção da arte e artistas contemporâneos, aproximando o público das artes, expondo o espólio artístico da Câmara Municipal de Sintra, dando apoio a atividades de interesse municipal e iniciativas de natureza artística e cultural; apresentação dos aspetos da organização do trabalho no museu, exposições coletivas de artistas nacionais e internacionais.

    Aos alunos é explicado que as exposições são pensadas e organizadas por um especialista, curador, que pensa num tema para uma exposição e recolhe obras de arte da coleção da Câmara Municipal de Sintra que se adequem ao tema, assim como convida artistas contemporâneos para incluírem as suas obras na exposição. Faz um plano de modo a organizar o percurso da exposição, por módulos, e com a ajuda de um designer, faz toda a comunicação e a promoção fora do museu.

    Seguiu-se a visita guiada à exposição permanente de Dorita Castelo Branco, e às exposições temporárias. Os alunos visitam o museu e recolhem elementos visuais e impressões através de exercícios de observação e de desenho.

    Numa segunda fase, após abordagem aos Elementos da Arte , cada grupo de alunos concentra-se nos seguintes elementos: Linhas e traços — linhas retas ou curvas, espessas ou finas, ondulantes ou em espiral, Formas Planas —podem ser geométricas ou orgânicas ;Cores — primárias, secundárias, contrastantes, complementares, etc. ; Claro/escuro — luz e sombra, assim como as transições entre tons ou entre duas cores contrastantes .Formam-se quatro pequenas oficinas em quatro salas, e os alunos observando as obras que os rodeiam,  criaram com diversos materiais, obras originais.

    No final da visita de estudo, em grande alegria, esperámos pelo autocarro e acenámos a todos os automobilistas que nos apitaram em resposta.